segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dodge SE 1975 Amarelo Montego

      
                  A bastante tempo, mais ou menos uns dois anos, iniciei a minha última (espero) mudança. Na época ela começou  lenta, demorada, mas aos poucos fui agilizando. Hoje está rápida e extremamente organizada. E não poderia ser de outra forma, pois pela quantidade de peças que tenho se não houver muito empenho na organização, quando precisar de alguma coisa nunca mais vou achar nada. Nos últimos anos, me dei ao trabalho de catalogar até os mais irrelevantes parafusos, arruelas, molas, pequenas chavetas, tudo, tudo, tudo. Não há um só parafuso de dodge e galaxie que não esteja catalogado, e que eu não saiba onde ele esteja guardado e, logicamente, onde é seu local de origem, ou seja, no carro!
                     Bom, como o tempo passa rápido demais, exatos dois meses atrás estipulei uma meta!! Me dei um prazo, que expira no final deste ano! Então comecei efetivamente minha mudança. Quero, não por vontade, mas por necessidade, virar mais uma página da minha vida. Deixar para trás uma outra parte da minha história, e definitivamente, mudar o endereço das minhas peças, ferramentas, carros e tudo mais.
                      Nestes meses que passaram, carregando peças, organizando coisas, mexendo em tudo que ha muito tempo não via, papeladas guardadas, enfim, coisas esquecidas do meu passado, por vezes, vendo tudo isto, meus sentimentos se alternavam. Entre o prazer de levar minhas coisas para o definitivo local em que a muito tempo sonho, ao mesmo tempo, pensamentos me atormentam por saber que mais um ciclo da minha  história está morrendo! Neste endereço que estou deixando, tive momentos de grande prazer, alegria e felicidades!  Outros angustiantes e tristes! Mas... tudo...os bons e os maus... já me deixam saudade.
                    Por vezes, um peso no peito, um sentimento de perda! Não do material, mas do sentimental, espiritual, do que não é palpável as mãos, mas sim aos meus mais íntimos pensamentos. Coisas banais, do dia a dia, mas que  certamente, em determinado tempo futuro, voltarão com força impiedosa, aflorando meus pensamentos. Posso sentir desde já a saudade vagando em minhas lembranças. E sei que não voltam mais. Que só virão a tona em momentos como este. Aflorando sentimentos desagradáveis de perda do que passou e não vai voltar...
                Segue algumas fotos para recordar deste abençoado local, tirei por estes dias, limpando e organizando algumas peças.





                 
Ao todo, nestes dois meses, já foram 14 cargas como esta. Ainda não cheguei na metade mas tenho fé que estou no prazo.







Este é o destino, espero conseguir acomodar tudo, com organização!







Portas Ok ano 80/81

                        Sábado passado, dia  01/09/12, começava a cair a noite quando voltava para casa com mais uma carga de peças. Não sei porque, mas mudei o trajeto e passei por uma rua diferente da de costume e... encontro uma antiga turma de grandes amigo bebendo em um bar. Quando me viram, gritaram e imediatamente parei. Entre eles estava um grande parceiro das antigas, que não via a muitos meses, meu amigo Chico. Já falei sobre ele aqui, além de muito meu amigo, grande parceiro do passado no resgate de alguns dodge's entre outras "indiadas"!
                         Quase não preciso dizer que o assunto foi Dodge, Cherokee e... o blog!! Tudo mundo tinha um causo pra relembrar e a conversa virou em gargalhadas. Junto na turma estava o André Pezzi e o Conho! Todos os três estavam presentes na história do Maverick GT. O André me perguntou quando eu iria contar a história do Charger Riviera 77. Ansioso, ele queria ler e lembrar das noites de loucuras que fizemos com aquele carro. Disse que já tinha postado a história e, conversa vai e vem, ele mesmo me fez lembrar de um fato que não contei naquela vez.
                         "Certa madrugada dentro do Riviera, eu e o Paulão na frente, o André, o Chico, o Conho e o amigo Giovane sentados no banco de trás. Estávamos indo a uma boate na cidade de Igrejinha Todos nós a bordo do 77 "laranja". Eu baixando a lenha e voando baixo pela estrada vazia. De repente iniciou uma gerra dentro do carro. Eles tinham arrancado umas pequenas sementes de uma árvore quando nós estávamos no centro de Taquara e encheram os bolsos. No meio do caminho começaram a atirar aquelas bolinhas, um na cara do outro. Virou um caus dentro do carro. Eu pisei fundo no dodge, tudo que dava! Apaguei os faróis e falei que aquela era  a minha resposta pelas bolinhas que estava levando na nuca. A noite era muito escura, foi quase suicídio coletivo. Na grande reta que existe entre Taquara e Igrejinha, naquela madrugada do final da década de oitenta, voava baixo, planava sobre o asfalto gelado, um dodge sem farol, com seis malucos dentro. Quando liguei as luzes, todos olharam para o painel, o ponteiro estava cravado nos 200Km/H. Param de tocar bolinhas!!!!"
                            Depois desta, levantei da mesa e fui pra casa. Passei a noite toda pensando nos antigos amigos, nas coisas do passado... As pessoas, os verdadeiros amigos, são o que realmente importa nesta vida. Grande abraço para todos e espero poder encontra-los com mais freqüência!
    
                       Que eu lembre, nas décadas de 60, 70 e 80, existiam centenas, ou até milhares de circos espalhados pelo Brasil. De tempos em tempos aparecia um, ou até mais, e se instalavam aqui na minha região. Naquela época, dentre as atrações maiores destes andarilhos, além dos palhaços, estavam os animais que eles possuiam. Estes eram ensinados e obrigados a fazerem diversas coisas para atrair o público. Entre eles, os que mais se viam eram Leões, Onças, Elefantes, Girafas e Macacos. Pelo menos são os que lembro agora.
                   Bom, agora vem onde queria chegar. Para a logística de toda a parafernalha que envolve um circo, estes nômades precisavam de carros fortes, confiáveis e de pouca manutenção. E o carro escolhido por eles não poderia ser outro que não fosse os nossos  Dodges!
                   Por diversas vezes quando viajava com meu pai, pegávamos na estrada caravanas circenses se deslocando de uma cidade para outra. Por algumas vezes, até eram vistos alguns Galaxies rebocando algum reboque ou treiler, mas os Dodges imperavam quase que absolutos na preferência daquelas pessoas. Os reboques que estes puxavam, geralmente levavam os animais. Transportados grosseiramente em jaulas com grades não tão bem fachadas e abertas nas laterais. Geralmente animais subnutridos e com suas presas extirpadas para o bem e integridade física de seus domadores. Parecia até um zoológico ambulante.
                   Então, quando algum circo chegava aqui em Taquara ou cidades vizinhas, eu e mais metade da cidade corriamos até lá para apreciar. As pessoa ditas normais corriam para ver os inúmeros animais, eu corria desesperadamente ao lado oposto... ao encontro das dezenas de Dodges que esta gente tinha! Eu simplesmente me inebriava com aqueles carros.
            Os locais onde acampavam, geralmente eram nas imediações das cidades, em lugares descampados, por vezes alagados ou com bastante barro, para que pudessem montar a grande estrutura que era "arrastada" com eles. Depois de tudo montado, pegavam alguns dodges, atrelavam os reboques com os animais mais interessantes e saiam pelas ruas da cidade para avisar todo o povo, que em breve teria um novo espetáculo.  
                    Se fosse enumerar agora a quantidade de modelos diferentes de dodges que vi com eles, seria impossível. Era uma frota realmente grande e colorida, sempre! 
                   Não lembro exatamente o ano, mas início dos anos 80, em uma destas incursões por Taquara, apareceu um destes circos com um Dodge SE amarelo. Imaginem um carro zero!!! Pintura original, com as listas laterais do SE 75 ainda intáctas... imaginaram?? Este era o carro que vislumbrei na minha frente.
                    A minha tara, como já disse aqui no blog antes, sempre foram os Charger's. Mas naquele dia, aquele carro se introduziu na minha mente como uma broca, e ficou lá por anos! Não demorou muito, fui a procura de algum responsável no circo para tentar comprar aquele carro. Mas quem conhece a fama dos ciganos sabe! Quando compram alguma coisa, não querem pagar nada, se alguém se interessa por algo deles, tem de pagar o que não vale!! Resumindo, não deu negócio!
                     O grupo de ciganos ficou instalado em Taquara por uns vinte dias, dos quais, tranquilamente, fui praticamente todos até lá olhar o carro. Tinham vários outros dodges, mas aquele me cativou. Foi como ter viciado em alguma droga, precisava ir até lá todos os dias. Passou o tempo, levantaram acampamento e seguiram viagem para outra cidade, levando  o "meu" SE.   
                     Por muito tempo não tirei aquele Dodge da cabeça, mesmo sendo sabido naquele época, ou seja, final dos anos setenta até final dos noventa, que, de todos os modelos de Dodge, o SE é o que menos valia!! Custava menos do que toca-fitas bom!!
                     Nos meses e anos seguintes, todas as vezes em que aparecia um circo em Taquara, corria até lá na esperança de ser o mesmo circo do SE. Mas nada! O tempo foi passando e acabei por esquecer o carro.
                    Passados uns 10 anos, início dos 90, entrou um novo circo na cidade. Eu já bem mais velho e muito menos impulsivo, tinha perdido um pouco a ânsia compulsiva de correr até lá e olhar os dodges. Alguns dias depois um amigo me falou a respeito do circo da cidade, este me disse que tinha um SE amarelo no comboio! De imediato me acelerou o coração, e assim que pude fui até lá. Ao chegar, já era noite escura, mas de longe vi o dodge e praticamente confirmei, era o mesmo de 10 anos antes!!
                    No outro dia fui até lá e, novamente, tentaria comprar o carro. Mas assim que o vi de perto me decepcionei. Do lado direito não tinha mais as faixas originais na lataria, a porta tinha sido trocada por outra, de cor vermelha. O carro todo muito arranhado e sujo. Mostrava claramente a decadência financeira em que o circo estava. Mesmo assim, queria o carro.
                    Naquele dia não consegui falar com o rasponsável, então marquei de encontrá-lo no próximo. No dia seguinte fui até lá afoito, já dando como certa a compra. Ledo engano. O cigano me fez uma propósta indecente!! Não tinha como paga-la, relamei, argumentei e nada. Mesmo assim pedi para olhar o carro de perto, quando fiz o motor funcionar me conformei em não ter dado certo a compra. O motor era mais oco que um carvalho velho. Tirei o SE da cabeça e fui pra casa!
                    Quatro ou cinco meses depois de o circo ter ido embora, andando por uma vila em Taquara, me deparo com o SE Montego! Estava jogado em um terreno baldio, com os vidro abertos e alguns guris brincando dentro. Imediatamente parei o carro e fui até a piazada. Perguntei:"- De quem é este carro??" Na hora um piá já gritou lá de dentro: "-É do meu pai!! Mas esta porcaria tá estragada!!!" Pensei: Puutzz, que caquedo de gurizada, não sabe nada!!
                    Peguei o guri e fui até a casa dele falar com o pai. Chegando lá, me apresentei e disse do meu interesse pelo carro. Contei ao homem em poucas palavras de como conhecia o carro e tal... Após minha breve narrativa, o homem me contou a dele. Me disse que , assim como eu, viu o carro no circo. Mas ao ve-lo, tinha um placa de "vende-se" afixada no parabrisa. Foi até lá e negociou o carro. Não pagou o que o cigano tinha me pedido inicialmente, mas com certeza tinha pago o que não valia.
                    Bom, ele acertou o preço com o cigano e levou o SE para casa. Praticamente sem recursos, andou muito pouco com o dodge. O circo foi embora da cidade e poucos dias depois o sujeito descobriu que o SE estava em péssimo estado, gastava mais óleo que gasolina!! Acabou por estragar e sendo abandonado no terreno baldio. Jogado a própria sorte, aos "cuidados" da gurizada!
                    Entre a nossa conversa, por brincadeira, oferecí uma caixa de cerveja e 10kg de carne pelo dodge. Para meu espanto, o sujeito aceitou e levei o SE direto para o meu picadeiro! Se arrependimento matasse,  com certeza eu não estaria mais aqui!
Modelo raro, com certeza existem poucas fotos como esta

Esta foto tirei da internet, não é o meu, mas idêntico.
                     Alguns meses depois, comprei um outro dodge, agora um Dart vermelho 74, que também  pertenceu a um circo que passou por Taquara. Este, também comprado por um sujeito e revendido para mim. Mas esta é outra história.
                     Na próxima postagem Magnum 78/79 Marrom Sumatra     

51 comentários:

  1. Cuti, boa sorte na nova casa! Estou de mudança também, e isso me dá um apego danado. Mas faz parte da vida...

    Quanto ao SE, acho que foi o dodge mais "sacaneado"por todos... Por isso é tão raro hoje!

    Muito bom ler um post teu, e este está dos melhores.

    abraços! Vital

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    1. Vital
      Obrigado, aqui já estou morando faz 12 anos. Agora acho que consigo juntar grande parte da "cacaiada"
      Abraço
      Cuti

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  2. otimo postagem Cuty pena este carro não ter sido seu quando estava em bom estado voçê merecia.
    Aproposito que dodge è aquele da 12 foto?
    Abraçâo

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    1. Boa noite José
      Pena mesmo, talvez eu tivesse ele até hoje! Na decima segunda foto tem um galaxie 74 (amarelo) Andei muito com aquele carro, a postagem dele ainda está por vir.
      Abraço

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    2. bah que equivoco, pensei que fosse um le baron até passei vergonha com essa!

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    3. Tranqüilo, acontece com os melhores especialistas !!

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  3. Cuti meu amigo,

    Mais um delicioso post. Quando mudamos, devemos deixar a casa e as memórias para trás. As lembranças boas, guardamos, e as não tão boas, devem só servir de experiências, para não cometermos os mesmos erros no futuro.

    Já fiz algumas mudanças e procuro por em prática o que disse acima, para mim funciona, fico em paz. O que passou, passou.

    Agora, meus olhos brilharam ao ver tantas peças; que tesouro para os antigomobilistas! Preciso te visitar, acredito que o teu estoque iria diminuir um pouco, rsrs.

    E o R/T 79? Que beleza! Mais uma vez, parabéns amigo.

    Grande abraço.

    Reinaldo
    http://reiv8.blogspot.com

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    1. Caro amigo Reinaldo
      Sábias palavras meu amigo, mas sou extremamente conservador e nostálgico! Gosto da minha rotina, por mais que as pessoas falem que precisamos agir diferente.
      Quanto as peças, tem muito mais! Tenho mais uma outra casa cheia delas, uma garagem na casa dos meus pais, olha, é peça espalhada pela cidade toda. kkkkkkk
      Obrigado pelo comentário
      Abração

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  4. Grande Cuti !!

    Suas postagens são sempre deliciosas, os textos mostram exatamente como é a tua pessoa, e toda a carga de sentimentos que tens sobre esses grandes clássicos nacionais...
    Realmente sair de um local para mudar-se a outro demanda um grande exercício, tanto de desapego, quanto de curiosidade de ver como será no futuro...
    Sobre as tuas peças eu sei bem como é a coisa, a gente vai guardando por décadas coisas que nem lembra mais que ainda existem, parece que "dão cria", isso também é um grande quebra-cabeças que vc. vai conseguir fechar até o final do ano.
    E o SE 75 Montego, o que dizer sobre ele ???
    Também tive uma breve "paquera" com o mesmo carro lá em SP, ele era de um fotógrafo japonês único dono,vi a viatura no início dos anos 90 e a estória del também foi triste: vendido novo para esse cara como parte de pagamento de serviços executados para a concessionária em fins de 1976, o cara usou o carro por quase dez anos, e o filho dele, adolescente irresponsável, saiu pra dar uma voltinha escondido e acabou rodando numa esquina do bairro, o bicho rabeou e se estabacou de traseira esquerda num poste, subiu com a frente na calçada, acabando de dobrar a longarina direita na paulada...
    Fui lá querendo comprar e o japa pediu o que o carro não valia, acabei desistindo...Logo depois o Zembrod esteve lá e convenceu o japa a vender, e está hoje no RJ jogado numa garagem, há quase vinte anos !
    Coisas desse mundo louco...E que só a gente entende !!
    Vamos churrasquear e esfriar a cabeça com umas cervejas pra marcar a saída desse território teu, certo ?
    E que venha uma belíssima nova fase, meu caro !!!
    Aquele abraço direto de Ivoti !

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    1. Caro amigo Mário
      Com certeza o quebra-cabeça está enorme, espero poder concluir o trabalho (quase) todo até o final do ano, vamos ver!
      Cara, os dodges tinham um pacto com postes no passado, hhooo coisa séria!! Incrivel!
      Vamos sim fechar com chave de ouro esta saída, no mínimo um churrascão!!
      Grande abraço e obrigado pelo comentário!

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  5. Cuti, parabéns pela postagem e pelas fotos, nostalgia pura.Quem de nós não viveu essa época dos circos. Na minha cidade sempre ia o circo do "Linguiça", acho que andava o Brasil todo.Gostei também do F-600 militar. A propósito, casinha básica essa sua, rsrs. Até mais.

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    1. Amigo Jailson
      É um tempo que não volta, e cada etapa vencida no fututo se tornará também nostálgica, é a vida! Este F600 é um dos meus xodós, não vendo não empresto e pior... não ando !!!!!!!!!!!!!!
      Casa básica, de mecânico aposentado! KKKKKK
      Obrigado pelo comentário meu amigo
      Abração
      Cuti

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  6. Cuti,parabens pela ótima história.Ao ler sua história sobre o que fizeram com o SE no circo,fico imaginando quantas outras raridades se perderam da mesma forma,por simples relaxo de seus proprietários.
    E aquele galaxie amarelo???lí acima que voce teve muitas histórias com ele,pretende restaurá-lo ou não tem mais jeito???
    Boa sorte na sua nova morada.Espero que essa mudança faça voce lembrar de várias histórias para contar para a gente srsrsrsr.
    Abraços,Fabiano.

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    1. Fabiano
      Com certeza os dodges que se perderam por falta de zelo forma de grande monta, mas fazer o que??
      Tchê, aquele galaxie não tem mais volta. Encostei ele ali a muitos anos e tá muito podre. A história dele eu conto na sequência.
      Obrigado por desejar boa sorte e pelo comentário
      Grande abraço
      Cuti

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  7. Fala Cuti!

    Que estoque você deve ter, hein? O dia em que eu for aí no sul vou de caminhonete pois se for te visitar, certamente vou voltar com ela cheia, kkkkkkk.
    E que história é essa de andar a 200km/h sem faróis?!? Vc é muito mais louco que eu!!!
    Sobre a época do circo, o que eu via muito aqui em Goiás eram Opalas, não me lembro de Dodges. Mas sabe como é, os goianos são menos afortunados que os gaúchos.

    Um forte abraço!

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    1. Amigo Leroi
      Tem bastante coisa sim e agora que estou levando tudo para minha casa, parece que tem mais ainda, não chega ao fim o empacotamento de peças kkk
      As loucuras do passado ficaram lá, guardadas apenas na memória... hoje... mal passo dos 70km/h kkkkkk
      Acho que não, o RS tá falido, vai de mal a pior. Acho que está entre os piores do BR. Os últimos governantes nossos transformaram o RS em um barco sem leme.
      Obrigado pelo comentário
      Abração

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    2. Cuti, não se esqueça que os negócios da Delta estão paralisados. Assim, a economia de Goiás também está estagnada, kkkkkkkkkkk.

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  8. Cuti!

    Que relato fantástico, uma pena o SE não ter ficado contigo já na época "boa" dele... sucesso e sorte com a nova casa e continue nos brindando com relatos tão incríveis e nostálgicos...
    Grande abraço!

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    1. Caro amigo Carlos Eduardo
      Fantástico para mim é ler os comentários de vocês. Muito obrigado!
      Já imaginei várias vezes este carro (SE) comigo hoje em dia, seria muito bom, mas...
      Grande abraço
      Cuti

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  9. Cuti !!! Bola pra frente !!! vamos andar com o que sobrou e fazer novas estórias !!! mesmo pq essa vida é imprevisivel !!! hoje estamos bem !! amanhã não pertencemos mais a esse mundo !!!! Vamos queimar gasolina enquanto ele é combustivel para os carros, e ainda o temos !!!!

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    1. Sábias palavras amigo! Penso muito sobre isto e já decidi, assim que terminar minha mudança começo a rodar de dodge diariamente como no passado.
      Abraço

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  10. Boas Cuti! E incrivel como pessoas como nos teem o mesmo tipo de reações e atitudes, tbem cansei de ver diversos darts e chargers ,alias chargers eram a maioria, em escaravanas circences, alias quando moleque, ficava ansioso esperando o circo chegar ( morava em frente a um imenso terreno q hoje e um shoping mas no passado era "ancorradouro" de circo) e como vc corria no sentido contrario do publico para ficar admirando os Dodges da ciganada, sempre sujos e enlameados, e por vez ou outra tinha q correr da ciganada,digo bem a verdade e acho q tu não vai acreditar ,mas ate hoje quando vejo um circo ,paro e olho todos os carros da trupe ,na vã esperança de ver novamente o q via na juventude, logicamente sempre sem sucesso , mas sempre dou uma olhada,velhos costumes a gente não larga, assim como sua mudança, sou um cara meio conservador,avesso a mudanças ,então imagina o q e pra mim deixar algo q faz parte da minha historia pra tras, sei bem o seu sentimento neste momento de mudança, a alegria do novo e a tristeza de deixar o antigo, mas e isso ai cara bola pra frente sempre, quanto ao SE , meu esse carro inclusive me atormenta atualmente , comprei um Dart recentemente com intenção de fazer um clone do R/T 72 Xavante, q pra mim sempre foi o supra-sumo, mas confesso q vi um 74 Amarelo esses dias e digo q tbem me enlouqueceu , simples e lindo e essa a definição de um SE amarelo , vamos ver o q decido ,bom ja chega senão tu cansas do meu bla,bla,bla.Um abraço amigo!

    Homero

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    1. Buenas meu caro Homero
      É, este gente (ciganos), mesmo sem saber, deixaram um legado para uma legião de pessoas. Quando eu para para pensar no que foi a vida e o que é hoje, é decepcionante. O mundo virou um grande enlatado, um pastelão, e tem gente que acha bom!!
      Obrigado pelo comentário
      Grande abraço
      Cuti

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  11. Poxa,amigo Cuti, ja estava com saudades de suas historias. Vou te contar um acontecimento que ocorreu comigo ano passado. Estava com dinheiro separado para comprar mais um Dodge,( ja que tinha vendido meu 79 bege ) e entrei na internet para procurar um qdo vi anunciado um Dart SE côr laranja ano 74 em Jundiai muito bonito mas um pouco descaracterizado, justo eu que sou um apaixonado por SEs, e nunca tive um . Passei as fotos para os amigos analisamos bem, inclusive a plaqueta de identificação, e ficamos em dúvida se era original ou genérico, na dúvida desisti e comprei o 73 turquesa aquario aqui na minha cidade mesmo, de um amigo, que hoje repousa na minha garagem. Sabe que quem comprou esse SE foi o Marcio Gordo, e me disse que ele é original, e novissimo, e numa dessas eu o perdi.....e num preço espetacular, mais barato que o Dart que comprei.
    Bom, agente nunca deve se arrepender dos negocios feitos, mas a vida é assim mesmo, uma hora você acerta outra você erra, o importante é não se arrepender nunca.
    Abraços amigo Cuti, espero encontra-lo no Mopar, se vc. for, eu estarei lá.
    Rogerio Astur Guaranésia Minas Gerais

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    1. Bom dia meu amigo Rogério
      Acho que já vi algumas fotos deste SE laranja, tchê, se for este que tu deixou de comprar,foi uma lástima. O carro parece ser muito bom. mas é assim mesmo. Não era para ser.
      Infelizmente não irei ao Mopar, quem sabe ano que vem.
      Obrigado pelo comentário
      Grande abraço

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  12. Boa Noite ae grande amigo Cuti,quero lhe parabenizar e agradecer por mais uma super História,muito boa as fotos das peças,muito lindo se novo castelo,parabéns.
    Lembro sim de ver Dodges em circos,e também via muitos caminhões FNM,que eu adoro por demais,já tive tres FNM e viajei muito por SP.PR.SC.MG.MS.até queria lhe fazer um pedido se um dia você tiver uma boa História envolvendo você ,um de seu Dodges e um FNM...cara posta ae pra gente endoidar com suas aceleradas pelas estradinhas sinuosas do Rio Grande,e com Farol apagado a 200km\h.
    Agora uma pergunta...você chegou ter ou ver algum SE 1974 verde silvestre?eu tenho a Revista Quatro Rodas com teste desse carro,mas nunca ví e nem conhecí ninguem que teve um.
    Por hoje é só lhe desejo tudo de Bom,um abração,e fico no aguardo de outra façanha com Você e os Dodges,valew fica com Deus.

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    1. Bom dia Rodrigo
      Temos mais uma coisa em comum, eu também sou apaixonado por FNM's. Sonho com eles desde criança.O ronco daquele motor é inconfundível!!!!Ainda gostaria de ter um!
      Agora não lembro se tenho alguma história envolvendo FNM, mas se lembrar de alguma, conto com certeza.
      Vi um destes SE verde em um ferro-velho na cidade de Estrela, aqui no RS. Foi na época em que viajava pelo estado atrás de peças em ferro-velho, no início da década de 90. Também tenho esta 4rodas e nos dias de hoje é bem raro mesmo, pois só vi aquele na vida.
      Muito obrigado pelas palavras e considerações a mim, meu blog etc.
      Grande abraço meu amigo
      Cuti

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  13. Boa noite, Cuti. Creio que esse seja meu primeiro comentário em seu blog, o qual eu acompanho a cerca de 2 anos. Me chamo Alan Medeiros, possuo um Dart coupé 72 azul náutico. Cara, se vc escrevesse um livro ia virar "Best Seler", rsrsrsrs...
    Irmão, tenho uma pergunta que está na minha mente a tempos: vc ainda hoje faz serviços em Dodges?

    Abraços, do seu fã...

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    1. Bom dia Alan
      Seja bem vindo aos comentários, é a parte que mais gosto do blog!
      Deve ser lindo teu dodge, sempre gostei muito da cor azul. Tive um dart 72 , branco. A história deste ainda está por vir.
      Um amigo que tem uma gráfica já me fez a proposta para o livro. Mas sinceramente... acho que não seria um bom negócio para uma editora. Mas, quem sabe né??
      Faço serviços sim, atendo ainda alguns velhos clientes, que ao longo do tempo se tornaram amigos. E vez por outra, aparece algum novo.
      Grande abraço e obrigado pelo comentário meu amigo, espero poder ler novos nas próximas postagens
      Cuti

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  14. Grande irmão Cuti.
    É com muita felicidade que vejo você escrevendo novamente.
    Gostei muito da sua organização e cuidado com as peças, estás de parabéns.

    À propósito, esses cabeçotes de alumínios são tão lindos que chega dar pena de montar no carro né?

    Um fraterno abraço

    Irivam Jr
    Joinville-SC

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    1. Boa noite Irivam
      Depois de anos organizando peças espero em breve concluir meu projeto. É, tem peças que realmente não vendo porque acho que ficam melhores em uma prateleira do que no carro, claro que, definitivamente, não são estes cabeçotes. Me refiro a peças originais e nacionais
      Grande abraço meu amigo

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  15. Modesta opinião? Pela sua escrita rica em detalhes e com um português digno de escritor, ia vender tantos livros qto o Badolato...

    PS: tem uma GM Meriva aquí no meu trabalho com placas de Taquara-RS. Coincidência quilométrica, não? rsrsrsrs...

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    1. Alan
      Obrigado pela modesta opinião, mas te digo com toda certeza, em um livro não teria o prazer de ler os prazerosos comentários!
      Putz, quem será o taquarense que anda por aí??
      Abraço

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  16. Meu grande amigo Taquarense Cuti !!!
    Toda semana eu entro pra ver se tem postagem nova, esta semana demorei um pouco, acessei e ja tinha a postagem e 36 comentários !!! Como hoje to trabalhando de casa, aproveitei que o chefe não ta do lado pra ler tudo !! kkkkkkkk !!! Cara, so reforçando o que o Alan disse (a gente ja se conhece la do grupo de emails do yahoo), eu sou 200% a favor de voce lançar um livro !!! Cara, tenho certeza que assim como eu, muita gente ia comprar e não so pra si mesmo, mas pra presentear amigos, pais, todos os apaixonados por carros, porque suas histórias são inacreditavelmente fantásticas, todas elas sem excessão !!! Eu compraria 2 pra mim, um pra carregar comigo na mochila e ler, reler, ler de novo e outro pra plastificar e guardar no guarda-roupas !!! kkkkkkkkkk Pense com carinho nesta possibilidade, seria um presente a todos os leitores do blog !

    Agora não preciso nem dizer que foi mais um post da melhor qualidade, especialmente pra mim que tenho toda a queda do mundo por dodges amarelo montego kkkkk !!! Lembro até hoje quando era criança que ia pra o sul de Minas Gerais, terra onde se originou minha família e rodando por aquelas estradas de terra se viam muitos ciganos e alguns grupos que meu pai dizia que eram pessoas portadoras de lepra que viviam como ciganos sem se misturar com a sociedade, e normalmente eram opalas ou dodges os carros que eles usavam!!! Os circos em si nunca me chamaram muito a atenção, s me lembro de ter ido 1 vez na vida.

    Sobre mudar de casa? Nem me fala... desde que me casei a 8 anos atrás ja morei na casa dos meus pais, dos meus sogros, numa casinha de fundos de alguel e agora numa casa antiga alugada a 5 anos atras mais ou menos... hoje se eu um dia precisar me mudar pra um "apertamento" to ferrado !!! So de brinquedo das crianças vou ter que jogar metade fora !! kkkkkkkk

    Cara, QUE PAISAGEM essa da casa nova hein? Rua tranquila e os morros atras da casa !!! Meu Deus !!! Que lugar maravilhoso !! Pra gente que vive aqui nesse submundo cinzento isso ai é um pedaço do paraíso !!! hahahaha !!!

    Cuti, te desejo toda a sorte do mundo na nova morada !!! Que ela possa te proporcionar 10 vezes mais momentos felizes que a antiga, porque voce merece meu velho !!! E aguarde que um dia eu ainda vou bater ai em Taquara e em Ivoti com a familia pra visitar vc e o Marião !! Não sei quando que as finanças vão permitir, mas um dia eu vou !!! hehe !!

    Abraço

    Coxinha

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    1. Meu amigo Coxinha
      Cara, que comentário! É nestas horas que sinto que o mundo tem salvação!! KKKKKKKK
      Sobre o livro eu vou dizer uma coisa. Precisamos olhar como pessoas normais e não "fanáticas" por dodges como nós. KKKKKKKKKKK Mas vamos ver. Tem muita história ainda à ser contada.
      Tchê, nem me fala em mudança, tô todo enrolado com minhas peças. Mas tudo tá dando certo, vou sobreviver, eu espero!!
      É pouco comum morar em casa aí em SP, né?? Achei que todo mundo morava em apartamentos. Eu particularmente não poderia morar em um ap, minha vida toda morei em casa grande, acho que não iria me acostumar.Aqui onde fiz minha casa a rua é muito calma, só passa os moradores da rua,e a vista é muito bonita mesmo. O pessoal quando vem aqui ficam maravilhados.
      Te desejo em triplo meu amigo, muita saúde pra ti e tua família, teus filhos, esposa, etc. Quando vier para o RS vamos queimar AQUELA carne aqui em casa.
      Grande abraço meu amigo

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  17. Ola Cuti!!!
    É o Joel de Sapiranga, estive esta semana na tua oficina, falamos rapidamente; falamos sobre um churrasco na antiga oficina do Geraldo e do Jocelito em Campo Bom!!! Comentamos sobre uma fita que foi gravada aquela noite. Acho que descobri um pista de onde ela foi parar. Assim que conseguir uma copia te aviso.
    Abraços

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    1. Fala Joel!!
      Cara, bom ver teu comentário após tua visita aqui na oficina. Depois que tu foi embora pensei comigo mesmo:"Gente boa este cara!!"
      Tchê, se descobrir a filmagem quero uma cópia!!!Seria interessante colocar este vídeo aqui no blog quando contar a história daquele dodge que eu estava naquela noite.
      Abraço e obrigado pelo comentário!
      Cuti

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  18. Grade Cuti! mais uma excelente postagem!
    Cara, quanta peça! acho que nem em concessionária Dodge da época tinha um estoque tão grande assim! é como diz o velho ditado: "quem guarda, tem!" Coisa de louco hein... e 14 cargas de C-10?? Não pensou em fazer a mudança no F-600? hehehe

    E os circos! também tenho vivas na memória as lembranças dos carros com que eles apareciam na cidade, sempre tinha um dodge surrado no meio! bons tempos de guri (no meu caso)! Se hoje em dia tá ficando difícil até de ver um circo, um dodge então seria pedir demais...

    OFF-TOPIC: vendo as tuas fotos do estoque de peças, me veio na cabeça: um amigo acaba de comprar em Porto Alegre um R/T 77 que ele vai restaurar, e o carro veio com rodas esportivas... acho que as rodas originais ele já está negociando, mas ainda tá precisando das calotas do centro da roda... tu por acaso teria um jogo pra negócio??
    E uma última dúvida: tu saberia dizer qual o tom certo do azul das rodas do R/T? (ou alguma tinta próxima do tom correto?)

    Um grande abraço! e espero pela próxima postagem!

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    1. Caro André
      Realmente é um estoque razoável, acho que é a união de várias concessionarias kkkkkkk. No inicio não descartei a mudança com o F600, mas o problema todo é que o menos importante é transportar as peças, o crítico é organizar e relacionar no papel. Cada carga tem de ser catalogada e organizada. Menos é mais!!
      As colotinhas do charger eu só tenho um jogo e este não vendo, vai para o museu. A tinta das rodas eu desenvolvi e tenho pronta, se ele quiser eu vendo um litro
      Obrigado pelo comentário meu amigo
      Abração

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    2. Olá Cuti! obrigado pela resposta!

      Realmente, catalogar todas estas peças deve dar uma tremenda dor de cabeça!

      Pena não ter as calotas, mas tudo bem... quanto à tinta, meu amigo tem interesse, mas ele me pediu pra perguntar qual o tipo de tinta, é poliéster? e também quanto sai o litro? Se tu prefefir, pode me responder por email: asp4100@gmail.com

      Abração!

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    3. André
      Tenho a tinta em acrílico e poliéster. Te mandei e-mail.
      Abraço

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  19. feliz natal cuti tudo de bom pra ti e sua familia. Um abraço

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  20. Oi Cuti estamos com saudades dos seus posts hein rsrs. Confesso que ja li e reli todos os seus posts aki e ate tomo a liberdade de conversar assim com vc pq lendo oq vc escreve e os seus comentarios percebe-se q vc é um cara muito legal. Eu tenho uma coleçao de manuais antigos, e infelismente n tenho nenhum manual de Dodge, mais espero um dia ainda possuir um. Meus pais acham essa minha coleção uma perda de tempo, mais so quem é apaixonado por carros como nos é que sabemos do que eu estou falando, e por isso eu me indentifico com vc, pq eu n sou materialista e consumista a ponto de querer tirar um 0km por ano, tanto que aki em casa meu pai so tem ainda um Tempra 16v 1994 a dez anos porque eu n deixo ele vender de maneirra nenhuma. Tenho 18 anos e quando tirar a minha carta quero andar de Tempra rsrs. Um abraço Cuti ate mais. Tchello Malveira de São Paulo SP

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    1. Caro Bhartchello.
      Agradeço pelo carinho e elogios ao blog. São comentários como o teu que me fazem seguir em frente e continuar escrevendo.
      Assim como é gostoso para vocês que o leem, para mim é muito prazerosa a leitura dos comentários, é minha recompensa!
      Nada na vida é perda de tempo, tudo que é feito com amor e dedicação vale a pena, é aprendizado! O que para alguns pode não ter importância alguma, para outros pode ser uma história de vida! Tudo é muito relativo.
      Vou tentar atualizar mais seguidamente o blog.
      Grande abraço

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  21. O SR É UMA LENDA TENHO UM DODGE MAGNO PARADO A 12 ANOS ESTOU MECHEDO NELE DEVAGARINHO SOU APAIXONADO POR DODGE MAIS SOFRO QUANDO TENHO DE FASER ALGUNHA COISA NELE PORQUE AQUI NA BAHIA AS PESSOAS SÓ GOSTÃO DE CARRO MODERNO.UM ABRÇO

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    1. Caro amigo Paulo Cesar
      Obrigado pela consideração, mas não chega a tanto assim!!
      É , as peças estão cada dia mais raras e caras.
      Já ouvi falar anteriormente que aí no estado da Bahia os antigos são bem pouco valorizados, gostaria de saber porque! Até os carros mais novos tem um preço inferior ao meu estado, tive alguns amigos que buscavam carros aí para revenderem aqui no RS
      Muito obrigado pelo comentário
      Grande abraço

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  22. Bom dia Inácio,
    Não consegui ainda ler totalmente todos os textos, dei uma pincelada aqui e acolá e compartilho de igual pensamentos em alguns assuntos ora pincelados, ou seja, Maverick e Landau só fervem por culpa dos donos realmente e da grande maioria de mexânicos que existem por aí. Quando era um adolescente, por volta dos 16 anos, também observava os mavecos e os dorgãos como se dizia na época, ou melhor acho que dizem até hoje. Pensava comigo.......um dia eu vou ter um.....e lá vem um daqueles jovens, filhos de pessoas ricas da cidade, cidade essa da qual eu sou oriundo que se chama Cuiabá, terra quente , 38 graus de média. Meu pai, na época ainda vivo, tinha como desejo, após a ingressão na faculdade, dar ao filho um carro novo como motivador para cada filho. Os três primeiros irmãos de um total de 7, já tinha ingressado e eu era o próximo da fila, mas a cirrose abateu sobre seu fígado e com 18 anos ele veio a falecer, assim como eu não desejava que os recursos que meu pai tinha deixado como herança fossem gasto com um carro novo para mim, pois tinha passado no vestibular, decidi pedir a minha mãe uma ajuda para comprar o meu objeto de desejo " um maveco V8 ". Vendi todos meus aparelhos de som profissional, pois trabalhava nesse ramo e com a ajuda da minha mãe comprei o tão sonhado V8. Verde mangueira metálico 74, nele eu aprendi a trabalhar com V8 e me transformei em um mecânico autodidata, hoje já com 49 anos de idade. Comprei um volante vosso no mercado livre e tive a satisfação de nos seus e-mails, verificar que tinha um site. Entrei e gostei da sua coerência. Para terminar, como um bom Matogrossense, acostumado a comer gado nelore, que se alimenta de sais minerais e pasto, o churrasco me é um prato sublime, e sofro muito aqui em Sorocaba com as peças de carnes oriundas de frigoríficos que abatem gado semi confinado ou totalmente confinado, aí o sabor da gordura que já não é mais amarela , tem um sabor......argh. Quanto ao seu sentimento em relação aos animais, penso com convicção que, alguns animais que existem hoje na terra, como: galinha, gado, peixes, porcos dentre outros, existem para a nossa alimentação, agora a forma como são sacrificados é que me deixa muito triste.
    Agradeço seu espaço ofertado, não sou de escrever, mas quando li sobre os bons tempos de criança relatado, tive vontade de escrever um pouco, obrigado.

    Augusto V8

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    1. Prezado Augusto
      É com enorme prazer que leio teu comentário, não deixo de me identificar com teu relato de vida. Também, assim como tu, comecei minha vida de mecânico por mero prazer e aos poucos foi tornando-se profissão! Tudo por amor aos nossos verdadeiros carros produzidos na década de setenta.
      Por ouro lado, por mais que tente imaginar, não consigo me transpor ao teu lugar com relação à perda do teu pai!
      Nos relatos como o teu, percebo nitidamente que uma paixão como a nossa, por carros antigos, não é mera coincidência! Temos a mesma idade, portanto tivemos uma infância e juventude praticamente nos mesmos moldes.
      Agradeço imensamente teu comentário e espero que continues lendo o blog. Com certeza irá se identificar comigo em inúmeras das postagens.
      Foi um grande prazer tê-lo como amigo
      Grande abraço

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