sábado, 14 de julho de 2012

Dodge Dart de Luxo 1975 branco Valência

                  Alguns dias atrás estava conversando com um velho amigo, entre um assunto e outro, ele me fez lembrar de um fato ocorrido conosco à muitos anos atrás. Nós dois tinhamos ido até o ferro-velho do senhor Arsenor Homem, aqui em Taquara, para olharmos alguns carros.
                  Já contei aqui como era este ferro-velho, mas sempre vale repetir. Era tão grande que ficava entre duas ruas, ou seja, em  uma delas era a entrada principal, onde entravam os clientes atrás de peças. No outro lado, ou seja, na outra rua, era por onde entravam os carros velhos, para serem desmanchados. Eu, quando ia até lá, sempre entrava pelos fundos, onde entravam os carros velhos que eram comprados para serem picados.
                  Naquele dia, logo na entrada nos deparamos com um Maverick GT, branco, ano 74 ou 75. O carro parecia bem inteiro. Um dos para-lamas dianteiros já tinha sido tirado e estava pendurado na parede do galpão. Seguimos caminhando e cada vez nos aprofundando mais por entre aquelas maravilhas perdidas no tempo. Depois de muito caminhar, de longe, olhamos para a entrada do outro lado, vimos um Esplanada GTX, vermelho, que estava parado na entrada do ferro-velho. Fomos até lá para conferir!
                   Chegando mais perto, notamos que no para-brisa tinha uma placa de "vende-se"! Ficamos ali por alguns minutos examinando o carro e colocando centenas de defeitos, coisas de guri! O carro estava parado em uma ladeira, e nós já maldando, falávamos que provavelmente era porque não pegava fácil. Naquela época um Esplanada daqueles era até vergonhoso a gente ter!! Bom, nós só colocamos defeitos no carro, apesar de que tinha um interior bem bonito e uma pintura boa, com todos os frisos e lanternas em bom estado. O carro era bonito de ver! Na época não valia uma moeda de R$1,00, hoje , uma fortuna!!Mas... resolvemos entrar e perguntar o preço.
                  Eu já falei anteriormente sobre o ferro-velho do senhor Arsenor, e também um pouco sobre ele, mas superficialmente! Este sujeito tinha um jeitão de "ogro", um modo bem grosseiro de tratar as pessoas! Mas para quem o conhecia bem como nós, sabíamos que aquilo era só o jeito dele, no fundo era um cara bacana! Só que grosso de mais, o homem era um palanque!!!! E por vezes, o estilo de vida que levava se tornava uma coisa engraçada, muito engraçada! 
               Em seguida, entramos no ferro-velho e nos dirigimos ao escritório do senhor Arsenor. Na entrada, nós já percebemos que estávamos sendo vigiados por ele!! Ele nos espiava pela janela do escritório. Este ficava estratégicamente posicionado em uma espécie de masanino, ou melhor, uma casamata para espionar os guris indesejáveis que adentravam no local. O observatório ficava bem no meio do terreno do ferro-velho! Assim sendo, este encobria um grande estoque de peças, que por sinal, tudo revirado, misturado e desorganizado!! Provavelmente naquele local não se achava peça alguma Kkkkkkkkkk!!
                        Subimos em uma escadinha de madeira e adentramos no escritório. O velho Arsenor já nos recebeu "aos costumes". Nos disse em um tom de voz forte e alto: "-O que que "as duas" querem aqui??" E nós dois já começamos a rir. Se fosse um cara novo, amigo da gente que falasse assim, a gente até não acha engraçado, mas um gaúcho velho metido a machão como era seu Arsenor, era engraçado. E o modo como ele falava ajudava a tornar as coisas engraçadas. 
                        Aí eu disse que tinhamos vindo para olhar o Esplanada e saber quanto ele pedia no carro e tal e coisa. Fiquei uns dez minutos falando sozinho, tentando convencer à ele que o Esplanada não valia nada!! Na verdade, eu deveria ter levado uma surra naquele dia!! Bom, eu conversando e ele só olhando, analisando! Cada palavra minha, uma feição diferente em seu rosto!! E eu dizendo que o carro até estava bonito, mas também eramos sabedores que motor de Esplanada não presta, não andava nada, que bom era dodge, e que o valor comercial dos Simcas não existia e blá, blá, blá!! Ele foi "inflando", não dizia uma só palavra!! Apenas nos olhava com uma cara de cachorro louco!!   
                        Derepente, sem mais nem menos, ele ascendeu um toquinho de palheiro que tinha no canto da boca, levantou-se da cadeira e passou por nós dois abrindo caminho! Isto tudo sem falar nada!! Desceu as escadas do jirau e se dirigiu ao Esplanada, caminhando de lado, com os braços entre-abertos. Parecia um galo de briga querendo impor medo ao adversário!! Nós dois nos olhamos e resolvemos segui-lo de perto! Chegou no carro, entrou, bateu arranque e para fechar minha boca, pegou de primeira!! Assim que o motor funcionou, imediatamente ele deu um pisão até o fundo do acelerador, e soltou!! Sem mentira, ele repetiu isto umas dez vezes, pisando até o fundo do acelerador e soltando. Dava para escutar os pistões do velho V8 batendo no capô do carro. E com o motor frio??!! As rajadas do motor ecoavam à quilômetros!! Não sei como o motor do Esplanada não explodiu!! 
                         Depois deste fato heróico, desligou o motor,  saiu de dentro do carro como se fosse o presidente Ernesto Geisel e se dirigiu ao escritório!! Assim como veio, voltou! Andando de lado, com os braços entre-abertos e sem falar nada, somente fazendo uma cara de mau!! Nós dois viramos as costas e saímos de fininho. Quando pegamos nossas biciclétas, nos deu um incontrolável acesso de risos. Por muito tempo, sempre que a gente lembrava de cena, ataques de risos!!
                               Este dodge de hoje tem uma história bem resumida, nem foto tenho dele. Pois logo que comprei já fui desmanchando e pouco tempo depois não tinha mais nada do carro.
                     Era de um cliente que morava na periferia aqui da cidade. Desde que este sujeito o comprou, ele já era ruim, muito ruim e podre!
                    Eu não sei da vida pregressa deste carro, de onde veio ou seus proprietários anteriores. Até porque nesta época, um Dart era a coisa mais comum que poderia existir, e eu comprei apenas no interesse pelas peças, nada mais.
                     Seu proprietário mal tinha para abastecer o coitado. Andou com ele até o "guapo" se entregar, depois que parou, fui até lá e dei a derradeira marretada. Deve existir até hoje muito martelo, facão, pá e etc, com o metal deste aí.
                         Na próxima postagem  Dodge SE 1975 Amarelo Montego

57 comentários:

  1. Cuti, sempre muito bom poder ler seus posts. Na falta de novos, leio os antigos e sempre é uma diversão. Sobre o GTX, confesso que nunca vi um em pé em São Paulo, nos meus quase 41 anos de vida. Quanto ao Dart, meu amigo conta que compravam na sexta, usavam no sábado, vrndiam por kilo na segunda... Foi a vida triste destes pobres carros. Hoje, um ruim, vale o preço de um popular zero...


    abraços.

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    1. Caro amigo Vital
      Sei que tu é um dos meus maiores seguidores. Teus comentários são sempre esperados e inspiradores!
      Por aqui tinham baste Simcas e Esplanadas, acho que o RS foi um estado que vendeu bastante. Meu pai teve dois.
      Quando eu era novo, vi vários GTS rodando atoamente, mas nunca me chamaram atenção, pena, hoje gostaria de ter um!
      Refletindo sobre as histórias dos dodges dos teus amigos se tem a exata noção do que aconteceu com eles. É de se admirar que existam ainda!!
      Grande abraço
      Cuti

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  2. Boa tarde grade Cuti.
    É um prazer enorme ver você escrevendo novamente.
    Muito bacana essa historia.
    Um grande abraço

    Irivam Jr

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    1. Boa tarde meu amigo Irivam
      Obrigado pelo comentário, vou tentar não demorar tanto a postar uma nova história.
      Abraço

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  3. Boa Noite amigão Cuti kkk...lógico que gostei muito dessa aventura com o Gaucho velho dono do ferro velho,como o amigo Vital disse não lembro de ver Simcas,esplanadas,muito menos GTX rodando aqui pelo interior de Sp...esses dias lembrando de Dodges que eu via rodando tinha uma senhora já bem idosa de Vinhedo Sp que andava diariamente com um Dart 70 azul profundo,em perfeito estado era unica dona,já faz um tempo que não a vejo,tambem me lembro muito de um Cigano chamado Moisés que tinha um maverick GT ...ele dava muitos cavalos de pau pela cidade e todo mundo falava horrores dele...mas para nós garotos de 12 anos na época era quase um heroi kkk,mas é bom lembrar de fatos marcantes da nossa adolescencia,escreva logo sobre o SE amarelo e coloca fotos se você tiver alguma...falow grande abraço e tudo de bom pra ti e toda sua familia.

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    1. Bom dia Rodrigão!
      A vida é cheio de figuras diferentes, seja lá em que época da vida for. Esta, que relatei na postagem, foi uma delas. A gente nunca esquece.
      Baaa, se me aparece uma vovó com um dart 70 por aqui eu adoto na hora kkkkkkkkkkk. Não tem como ir atras pra descobrir o paradeiro do dart e da vó??
      Obrigado pelo comentário meu amigo
      Grande abraço

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  4. Boa noite Cuti li sua postagem assim que postou. Lembro um pouco destes ferros velhos, quando ia com meu pai comprar peças para seus fuscas e ficava facinado pelos mavericks, dodges, galaxies. Resgatei um Maverick do ferro velho faz 1 ano, ja tinham vendido tudo sobrou so os vidros, portas e capo. to comprando tudo para ele mas como estes carros estão ficando cada vez mais raros as peças são caras, tenho que comprar aos poucos. ler suas historias me faz imaginar como era aquele tempo e me traz alegria e animo para montar meu Maverick.
    abraço amigo.

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    1. Bom dia Jose
      É, com certeza, estes ferro-velhos de antigamente não existem mais. Quem teve a chance de aprecia-los pode se considerar feliz, porque hoje não pode mais!
      Fico feliz em saber que o blog te da ânimo para restauração do teu Maverick. Não desanima meu amigo
      Obrigado pelo comentário
      Abraço

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  5. Saudações Garbosas Cuti!

    Pelo visto, o Sr. Arsenor, fazia parte do sindicato da grossura, tendo o xucrismo como estilo de vida.
    Estes sujeitos, são fantásticos. Assim como o post!

    Grande abraço,
    Julio (Blog do GARBOSO).

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    1. Saudações Julio!
      Cara, o homem era bem pior do que se possa imaginar, kkkkkk. Com certeza era o "chefe" do sindicato. Mas apesar de tudo, era uma ótima pessoa.
      Obrigado pelo comentário meu amigo!
      Grande abraço
      Cuti

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  6. Cuti,

    Que engraçada essa do GTX !!!! E eu me matando para restaurar uma desgraça dessas faz alguns anos ... Um jogo de pistões originais vale mais do que um rim de atleta para transplante hoje em dia ... kkkkk

    Estou ultra curioso para saber do SE 75 !! Vai saber se não é o que eu trouxe daí, comprado em Quaraí ...Bate o ano e a cor ...

    Abraços,

    Badola

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    1. Fala Badolato!!
      Como tá o amigo?? É como eu já comentei aqui antes, os tempos mudam e os valores acompanham estas mudanças. Mas se a gente pudesse imaginar o que virou estes carros. Eu poderia ter comprado pelo menos uns mil dodges e umas cem esplanadas, a preços de rapadura!! Sem contar as peças, teve época em que os donos de acessórios e agencias colocavam fora, literalmente no lixo!! É FODA!!
      Quanto ao SE 75 com certeza não é o teu. Vão me matar, mas eu desmanchei ele!
      Abração
      Cuti

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  7. Fala Cuti! Tô rindo aqui imaginando a cena. Bem que você poderia ter arrematado o GTX, né? Que eu me lembre, eu NUNCA vi um desses rodando aqui em Goiânia. Um forte abraço e não demore com os posts não.

    Inté!

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    1. Leroi
      Se na época eu tivesse dinheiro no bolso eu até compraria kkkkkkkkkkk. Eu vivia sem dinheiro e querendo comprar dodge, absurdo.
      Obrigado pelo comentário
      Abração

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  8. Grande Cuti !!

    Fico sempre aguardando as tuas postagens..."Causos" deliciosos de se ler, e eu fico aqui até imaginando tu nos contando ao vivo essas histórias, como a gente sempre faz quando se encontra...
    Sobre as Esplanadas e GTX´s, eu posso te dizer que em SP elas eram MUITO raras de se ver nos anos 70, eu mesmo só fui ver uma bem de perto por volta de 1983, 1984, tinha uma atirada nos fundos de uma oficina do pai de um amigo nosso, e eu ficava babando naqueles cabeçotes lindaços e os bancos de couro com o console e alavanca de marchas ali...
    Uns 5 anos depois comecei a ver poucos exemplares já nas mãos de colecionadores, e um ou dois rodando bem detonadas com motor de Opala 4 cilindros (que era o que normalmente faziam com as Simca e Esplanada paradas por aí...)), pelo visto muitas foram cedo pra fornalha...
    Saudades do amigo, por aqui o tempo anda curto, mas ainda quero dar uma esticada de Dodge pra gente tomar uns tragos e churrasquear, além de colocar a prosa em dia...
    E vê se conta logo esse "causo" do SE 75 Montego, um dos rarésimos feitos na época e que veio aportar aí na tua baia...
    Abração, meu camarada !!!!

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    1. Mário
      Obrigado pelo "...fico sempre aguardando as tuas postagens... Sinal que o blog ainda é esperado, pelo menos pelos amigos kkkkkkkk
      Pois é já ouvi dizer que em SP tinham muito poucas Esplanadas e Simcas, aqui no RS tinha as pencas, e Simcas também, meu pai teve duas!
      Baaa, nem fala, o 2500 do Opala era quase que normal nas Simcas, aqui em Taquara, que eu lembre agora, tinha umas 4 com motor do Opala4. Em São Leopoldo, na década de oitenta, quando saía da faculdade e ia para o centro, tinha uma Simca com um 318, sempre parada em uma rua lateral ao centro. Algumas vezes vi o dono acelerando e um dia perguntei como andava tanto, o caras abriu o capô e eu caí de costas!!
      Em breve postarei de novo, mas espero que não antes do amigo aparecer por aqui
      Obrigado pelo comentário
      Abração

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    2. Em tempo: Acho que os Simcas e Esplanadas todos vieram aqui pro RS porque os paulistas descobriram a tempo a porcaria que era e mandaram tudo pra cá KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Brincadeira!!
      Abraço

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  9. Luís Fernando Couto / NH18 de julho de 2012 às 17:50

    Caro Cuti ! Quem gosta de carros e suas estórias "não puramente técnicas" têm por aqui uma leitura "obrigatória" . Li o teu penúltimo post ( muito bom ) , só não comentei . Quantos aos Simca , nunca mais os vi rodando e nem inutilizado . Achava o painel deles bem interessante mas, fico com os Dodges , toda a vida. No mais , deixo um grande abraço e se um dia eu estiver por Taquara , perguntarei onde mora o Cuti e vou aí apertar tua mão .
    Hasta la vista !

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    1. Prezado Luis Fernando
      Eu também aprecio a leitura mais simples e menos técnica, afinal, o simples é e sempre será, muito mais prazeroso. Ninguém está aqui para ensinar e sim compartilhar os prazeres desta breve vida!
      Meu amigo, obrigado pela "leitura obrigatória"! São estes comentários que me incentivam a continuar escrevendo
      Quando vieres a Taquara, me procura sim. Meu endereço é bem no centro, rua General Frota, 50m da antiga rodoviária. Perguntando por mim aqui , todo mundo conhece
      Obrigado pelo belo comentário meu amigo
      Grande abraço
      Cuti

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  10. Ola Cuti,boa a historia sobre o Ogro e o GTX.
    Quase todos os dias dava uma passada por aqui pra ver se tinha algo novo....
    Vê se não demora muito na do SE,RSRSRSRSRSRSRS.
    Abraço do amigo Marcelo.....

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    1. Boa noite Marcelo
      Obrigado pelas incessantes visitas kkkkkkk Vou tentar postar mais rápido, mas te confesso que estou achando bom assim, devagar mas sem parar!
      Abração

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  11. BAH!! mais uma bela história Cuti! já estava ansioso... hehe
    Esse Seu Arsenor devia mesmo ser uma figura! Como diria o Mano Lima, a "fina flor da grossura"! Nem precisou gastar saliva para botar os guris pra correr... hehehe
    Quanto ao GTX, eu também não me recordo de já ter visto algum ao vivo, só uns poucos Esplanadas, uma pena! Só por curiosidade, afinal, você chegou a descobrir quanto ele pedia?? não devia ser pouco, pela "resposta" que deu a vocês... Abraço!

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    1. André
      Era mesmo, uma figura única!! Exato, fina flor da grossura se encaixa perfeitamente ao elemento.
      Cara, não lembro mais o valor, mas com toda certeza era muito, mas muito pouco!! Estes carros não valiam nada naquela época. Acho que os ferro-velhos pagavam melhor e não se corria o risco de o comprador querer devolver a mercadoria.
      Obrigado pelo comentário meu amigo
      Abraço

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  12. Meu amigo Cuti,

    Outra ótima história essa do GTX. Eu lembro de um comercial da Bardahl que anunciava o óleo B/2, para motores "cansados" e o carro era um Esplanada, mas não lembro se era um GTX.

    No ABC eu lembro de alguns poucos, mas como eu preferia os Simcas não prestava muita atenção nos Esplanadas.

    Grande abraço.

    Reinaldo
    http://reiv8.blogspot.com

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    1. Caro amigo Reinaldo
      O B12 era famoso, eu usei muito em alguns carros. Hoje em dia ninguém fala mais nele.
      Tu comentou um fato interessante, eu também, quando guri, preferia as Simcas aos Esplanadas. Hoje inverteu, não trocaria um Esplanada por Simca.
      Obrigado pelo comentário amigo
      Grande abraço

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  13. Olá Cuti, tudo tranquilo? Interessante essa postagem sobre o Senhor lá do ferro-velho.Devia ser mais grosso que dedo destroncado,como se diz por aqui.Aqui em Curitiba também não vejo Esplanadas nas ruas, mas outros Dodges sim, que por sinal rodam constantemente pela cidade. Até mais e a próxima postagem.

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    1. Caro Jailson
      Tudo tranquilo, Como já disse antes,eu acho que a grande maioria dos esplanadas veio para o RS, ou pelo menos foi onde permaneceram mais.
      Obrigado pelo comentário
      Grande abraço
      Cuti

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  14. Olá caro amigo Cuti!!!Talvez não lenbre de mim,sou o Fabiano de Campo Largo -PR,apaixonado por mavericks.Parabéns por mais essa história,fico imaginando a cara do ogro dentro do GTX "socando o pé no bucho"KKKKKKKK.Aliás,falando em ogro,existe algum dono de ferro velho que não seja ogro???Dos que conheci até hoje,um era mais grosso que o outro.
    Sei que não é sua especialidade,mas estou precisando de ajuda com meu maverick.Recentemente adquiri este carro,é um super 4 cilindros da chamada série ouro de 1976(super com algumas peças do SL).Este carro está completamente restaurado e em perfeito estado,porém,por ele ser um série ouro,vinha com o tecido central dos bancos diferenciado,o chamado "dixie",que é um tom de cinza listrado.Este tecido é a única coisa que falta no carro para ele ficar no padrão original,estou ficando quase louco de tanto procurar.Sei que voce tem peças de dodge,mas por acaso tem este tecido,ou sabe quem possa ter???Se puder me ajudar eu ficarei muito grato.
    Grande abraço e continue sempre postando essas histórias maravilhosas.

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    1. Prezado amigo Fabiano
      Hahahaha, difícil mesmo achar algum dono de ferro-velho que seja "normal"!!! Falo com propriedade isto, pois já tive ferro-velho e "não" sou normal kkkkkkkkkkkkkkkkk
      Cara, sobre o tecido dos bancos, é a grande dor de cabeça da maioria dos restauradores de carros antigos. Este vou ficar devendo, tenho algumas coisas de maverick aqui, mas bancos ou forração, nada. Se eu souber, ou algum outro leitor do blog puder ajudar, vamos entrar em contato. Passa teu e-mail.
      Obrigado pelo comentário meu amigo
      Abraço

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  15. Olá Cuti!!!Meu E-mail é fgequelin@yahoo.com ,Quem tiver,ou souber do tecido "dixie" do maverick dá um toque ae.Abraços!!!

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  16. Fabiano
    Fica tranquilo se aprecer por aqui te aviso. Meu e-mail é cuti70@bol.com.br
    Abraço

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    1. Desculpa me intrometer, mas tbem estou a procurar deste tecido 'dixie' a um tempo. Tenho um maverick serie prata 76, 4 p, e assim como o Fabiano disse era o padrao dos nossos mavericks.
      Caso tenha alguma indicacao, pf meu e_mail eh joao.deitos@hotmail.com.
      Grato.
      Joao Luiz.

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    2. Tudo bem joão, caso alguém aqui do blog saiba de alguma coisa te repassa.

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  17. Cuuuti meu velho !!!

    Ja tava com saudades de ler o blog !!! ando meio lento e atrazado nas leituras, mas nunca deixo de visitar !!

    Cara so de imaginar o que esse cara fez ja me da um frio na barriga... eu sou cuidadoso ao extremo com os carros, odeio sair com o carro frio da garagem, quando possivel deixo ele esquentando na lenta por uns 5, 10 minutos faço isso até com meu carro de uso diario e ja recomendei a esposa fazer tambem, principalmente porque la em casa nossos trajetos com o carro são sempre curtos, normalmente não chegam a 5 km e ja paramos e desligamos o veiculo, acho que desta forma o melhor a se fazer é pelo menos rodar com o motor aquecido pra diminuir o desgaste !!! Agora ligar o carro com o motor gelado e sair pisando tudo ???? Isso pra mim me da ate calafrio !!! kkkkk !! Fico imaginando pedaços de lima de aço sendo arrancados do bloco ou dos pistões e faisca pra todo lado so de pensar nisso !!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk !!!!

    Mais uma vez to te escrevendo e tomando um chimarrão quentinho aqui na empresa hehehehe !!! Eita troço bão viu ???? Se eu soubesse tinha começado a tomar isso mais cedo !!!! kkkkk !!!

    Um forte abraço

    Coxinha

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    1. Grande Edu Coxinha!!
      Cara, tua presença aqui é imprescindível!!! KKKKKKKKK Não pode se afastar do blog por muito tempo!
      Quanto ao esquentar o motor frio tu tens toda razão, o que o velho Arsenor fazia era um verdadeiro crime. Mas as pessoas antigas as vezes não entendem e acabam fazendo isto sem saber que é muito prejudicial. Mas pior que os leigos fazendo isto são alguns "mecânicos"que ainda insistem em tirar falhas do motor acelerando. E tem aos montes!!!!
      Com certeza, neste frio o chimarrão fica ainda melhor kkkkkkkk
      Grande abraço
      Cuti

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  18. Cuti, vc me fez lembrar da velha mania que as pessoas mais velhas tem de antes de desligar o carro dar aquela "acelerada" totalmente inutil que so serve pra gastar gasolina !!! kkkkk !! Ou aqueles motoristas de onibus que entre uma troca de marchas e outra também dao uma acelerada em falso sem nenhuma necessidade! Como se isso fosse fazer o onibus andar mais kkkkkkkkk !!!!

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    1. Coxinha
      Com certeza, a acelerada só serve para gastar gasosa!! Ouvia dizer antigamente que era para deixar a bateria carregada para o próximo dia, KKKK
      As aceleradas nas trocas de marcha é totalmente atoa!!! Os caminhões antigos, assim como o meu F600, tem caixa seca, ou seja , sem sincronizado nas engrenagens. Alguns achavam que se dessem uma acelerada entre as trocas de marchas evitaria de arranhar marcha. Justamente ao contrário, a caixa seca em trocas para frente a gente precisa baixar a rotação do motor. Ao contrario das reduzidas, nas quais se precisa acelerar levemente entre as trocas. Mas... as lendas evoluem kkkk
      Abraço

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  19. Fala amigo Cuti,tem q ser assim ,devagar e sempre, tudo e q demais cansa, Qto aos Esplanadas, sempre achei carrinhos curiosos , fruto da imaginação da engenharia nacional, um Simca com frente "moderna" , isso acontece ate hoje.Mas sempre tive vontade de acelerar um, curiosidade de saber como o v8tinho de 2500cc se comporta, os Gtx então eram um caso a parte, as faixas (sempre amei carros com faixas) combinadas com quase sempre o vermelho da carroceria , os emblemas GTX cromados, junto com os bancos de couro pretos e console do interior , formavam ao meu ver uma combinação linda e harmoniosa, pra mim so comparavel aos RT's e SE's , pena ter vistos poucos GTX , apenas 3 unidades, Esplanadas então , apenas um ja em estado avançado de desmanche.Bom ja "falei" demais, fico anciosso no aguardo do SE 75, um abraço Amigo!

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    1. Bom dia Homero.
      É, tá devagar "quase" parando mas vai! Tem o lado positivo, até pra mim, que gosto de re-ler as postagens alguns dias depois de publicadas. Quando demora um pouco a espera e ansiedade sempre acabam tornando melhor.
      Também sempre gostei de carros com faixas, mesmo sabendo que na maioria das vezes a esportividade do modelo se restringe exclusivamente a elas. Mas é bonito o visual.
      Eu andei algumas vezes em Esplanadas, a performance decepciona, mas o conforto e acabamento eram muito bons. Simcas andei muito, de conforto até melhores que os Regente e Esplanadas.
      Muito obrigado pelo comentário meu amigo Homero
      Grande abraço
      Cuti

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  20. Respostas
    1. Caro Leonardo
      Obrigado pela visita ao blog.
      Grande abraço

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  21. Cuti, parabéns pelo blog. Devo confessar que invejo vocês que tiveram a adolescência numa época de grandes carros e com maior liberdade. Eu aqui com meus 18 anos fico sonhando com meu primeiro Dodge e remando contra a corrente me negando aos carros de plásticos. Mudei recentemente para o Paraná, e estou adorando o sul. Estou ancioso pela próxima postagem. Abraços. Luiz Gustavo Jorge.

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    1. Caro Luiz
      Eu é que agradeço o amigo por ter lido o blog. Realmente à época em que vivi minha adolescência foi muito boa. Mas acho que todas as épocas são boas. Depende da gente aproveita-las ao máximo e tentar extrair somente o que nos faz feliz. O sul é maravilhosos mesmo, muita saúde e sucesso. E continua lendo o blog que logo logo eu coloco mais uma postagem
      Grande abraço
      Cuti

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  22. Boa noite amigo Cuti. Estava lendo as postagens mais antigas todas são sensacionais meus humildes parabens. Tambem aguardo ansioso as proximas postagens. Só por curiosidade o amigo teve somente os dois mavericks postados? Um abraço!

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    1. Boa noite José
      Muito obrigado por ler o blog, meu maior prazer é ler os comentários dos amigos como tu! Obrigado!
      Tive mais um Maverick, o qual contarei a história bem mais para frente. Era também V8, um Super Luxo ano 76. Este eu , infelizmente, desmanchei e vendi em peças.
      Grande abraço meu amigo

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  23. Cuti, parabéns pelo blog. Já passei horas lendo, mas ainda não consegui ler todas as histórias. Vc me tirou uma dúvida outro dia da cor original da minha D100 71, lembra? Estou precisando de mais uma ajuda com outra dúvida por favor. Tenho um Dart de luxo 75 como dessa última história, só que vermelho azteca. Ele veio com o volante "moderno", aquele todo preto, mas sem o rádio original. Coloquei aquele rádio que tem dois botões verticais paralelos do lado esquerdo e mantive o volante, mas tem quem diga que em 75 ainda era o volante antigo, de três raios e há também quem diga que a combinação certa é o volante preto mesmo, mas com outro rádio. Vc sabe dizer qual era o volante o rádio correto pra esse carro? Obrigado e mais uma vez parabéns pelo blog!

    Giovanni Tonon - gptonon@hotmail.com

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    1. Caro Giovanni
      Eu é que agradeço os elogios ao blog e pelo comentário.
      Quanto ao teu Dart Azteca, deve ser muito bonito, pois é uma ótima combinação de cor.
      Bom, os dodges de 73/75 tem os rádios praticamente iguais. Nos 73/74, são aqueles com os dois botões redondos, verticais, no lado esquerdo e com 3 botões retangulares na horizontal, em baixo. O rádio dos 75 é praticamente igual, exceto pelo fato de ter 4 botões na horizontal, ou seja, tem o acréscimo de um botão retangular na parte de baixo.
      Os volantes dos dodges 73/75 são iguais, exceto Charger's e SE's. Os Dart's vinham com aquele volante com aro da buzina cromado com 3 raios.
      O 76/77/78 tem um volante único, em todos os modelos, mas diferentes dos 79/81.
      Se olhando superficialmente, os 76/78 são aparentemente iguais aos do 79/81. Salvo a diferença, que pouca gente visualiza, na parte traseira do volante, no cubo, aquela parte escamada que parece sobreposta. No 76/78 esta parte traseira é inteira, sem emendas. A partir de 77, os dodges tiveram a barra da coluna de direção retrátil,então, para maior segurança do motorista em acidentes, a partir de 79, esta parte traseira dos volantes foi desenvolvida para desmanchar em um acidente grave. É como se fosse apenas encaixada, vazada, presa por pequenos pontos no plástico sobrepostos. Ela se desmancha em uma batida do carro, pois a barra de direção se encolhe, entrando dentro dela mesma. Assim o volante tem este ponto frágil na parte traseira se encolhendo e consequentemente não atingindo o motorista. Não sei se consegui explicar direito, qualquer outra dúvida, é só perguntar.
      Grande abraço meu amigo

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  24. Muito obrigado pelos esclarecimentos!! Estou aguardando a próxima história no seu blog. Abraço!!

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  25. Olá Cuti!!!Aqui é o Fabiano de Campo Largo,do maverick série ouro.Parabenizo voce novamente pelas belissimas histórias,estou no aguardo da próxima!!!
    Estou pensando seriamente em colocar uma mecânica v8 no meu maverick.Sei que teu esquema é dodge,mas voce tem algum 302 completo para venda???E alguma caixa 4 marchas de maverick ou dodge???No momento estou pesquisando preços e analisando bem para fazer um serviço com qualidade,e sei que suas peças são boas.Caso queira passar preços em particular,meu email é fgequelin@yahoo.com
    Desde já agradeço,abraços.Fabiano.

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    1. Caro Fabiano
      Sei que se conselho valesse alguma coisa a gente vendia, né?? Então vou te dar minha opinião. Deixa teu Maverick com a mecânica original! No futuro vai valer bem mais do que um carro antigo modificado, minha opinião!
      Mas caso tu queiras muito colocar um V8, então coloca!
      Não tenho problemas em te passar o preço diretamente aqui no blog, não é sigiloso. Tenho alguns motores 302, todos STD, mas com certeza precisam ser abertos para uma retífica. Um motor completo eu vendo por R$7000. Caixa do 302 eu tenho uma aqui, mas vou guarda-la pra mim. De dodge tenho algumas 4M, valor R$4500. Estas em ótimo estado, revisadas!
      Abração
      Cuti

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  26. Boa tarde amigo Cuti. TAva lendo o ultimo comentario e pensando no que vou faser em meu maverick ele é um 74 super luxo 6 cil como comprei so a carroceria sem nenhum acabamento e mecanica. Sou apaixonado mesmo e pelos GTs fase 1 estou pensando em faser ele GT. GOstaria muito da opinião do amigo. Abração Cuti

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    1. José
      Báh, tu tens uma grande empreitada pela frente!! Mas olhando pelo lado bom, e se os custos não forem um problema, tu pode fazer o carro como preferir. Se gosta e prefere um GT, então segue em frente. Eu particularmente não faria. Tem tanto GT falsificado no Brasil que ate da nojo. Acho que o original sempre tem de ser cogitado em primeiro lugar.
      Abraço

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  27. Pois é meu amigo o Problema é que os acabamentos do super luxo são dificeis de conseguir e carissimos.Os custos são sim um problema mas eu procuro bastante em ferro velhos antigos e sempre tem aquele que faz um preço camarada. Cuti sabe me dizer se o gt tem friso no painel? Um abraço obrigado pela força.

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    1. É, os acabamento dos antigos estão cada dia mais raros e caros. Não vejo mais mavericks em ferro-velho.
      O GT não tem friso no painel, é todo preto.
      Abraço

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    2. Obrigado pela ajuda amigo, e realmente maverick vai pro ferro velho não dura uma semana. Mas se não fosse dificil não teria a mesma graça, e quase uma caça ao tesesouro sair procurando peças esquecidas nos ferros velhos, Esses dias comprei um painel completo, fui falar com o dono e perguntei o preço do painel de maverick, o cara disse que não tinha o painel, levei ele até uma pilha de paineis e mostrei, so a pontinha que tava aparecendo. Abração Cuti tudo de bom.

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  28. E essa Vemaguete perdida , como foi parar no seu quintal?

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  29. belo post, ótimas histórias, tive um R/T 76 branco valencia, sempre achei essa cor muito bacana, abs Giant V8
    www.V8nFUN.blogspot.com

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