terça-feira, 1 de março de 2011

Charger R/T 1979 Bege Cashmere/Marrom Sumatra

                                No final da década de oitenta eu já tinha um considerável estoque de peças de Dodge, fornecia para particulares e oficinas de várias cidades do RS e SC. E como o comércio de peças era mais rentável e menos trabalhoso do que o conserto de Dodges, foi nesta época que resolvi optar por algumas coisas.  A primeira delas foi de parar com o serviço de chapeação e pintura. Optei por continuar no que eu sempre gostei mais: Parte mecânica de Dodge, e, também, compra e venda de peças. Continuei a fazer as pinturas mas só nos meus carros, como faço até hoje.
                                 Precisava de mais tempo livre para fazer meus negócios na rua. Como diz o ditado, "Quem trabalha demais não tem tempo de ganhar dinheiro." Tempo livre este que ocupei com minhas vendas. Comecei a fazer um tipo de serviço de entrega de peças. O cliente me ligava, fazia uma encomenda e eu enviava a peça. Para lugares longes de Taquara, mandava pelo correio ou de onibus, mas na região metropolitana de Porto Alegre entregava pessoalmente. E com isto já aproveitava para procurar Dodges e peças. As vezes as despesas da minha ida a Porto Alegre com almoço e gasolina não era suprida pela mercadoria que eu entregava.
                                  Mas mesmo assim achava válido, pois quase sempre descobria alguma coisa nova. Quando não achava nada interessante, passava uma tarde ou manhã inteira na oficina do meu grande amigo Darcy Ferrari. Quem é de Porto Alegre ou  mesmo do interior do estado, que teve Dodge ou Galaxie nos anos 80 e 90, certamente conheceu este homem. A oficina dele ficava na Av Assis Brasil, esquina com a Sertório. Ao lado do Tumelero. Exatamente onde fica a loja Cassol hoje. Nós éramos muito amigos, trocávamos peças e conhecimentos. Aquele italiano tinha muita peça, na época era o cara que mais tinha peça de Dodge do RS.
                                  O Ferrari sempre tinha novidades em peças, lá sim era o verdadeiro parque de diversões. Digo isto porque as peças de Dodge que sempre me interessaram, e interessam até hoje, foram os acabamentos como: lanternas, frisos, molduras, letreiros, rodas, calotas, grades, ou seja, detalhes que fazem dos nossos Dodges verdadeiras raridades! Coisas dos nossos Dodges! Peças mecânicas todo mundo tem. Hoje em dia principalmente, tá cheio de gente que importa peças dos EUA, mas na grande maioria  parte mecânica. Tudo bem, só assim tem bastante peças no mercado, que bom! Mas nada comparado aos acabamentos! Dou um exemplo: "Tu manda pintar o teu carro, pintura nova, brilhosa, lindo! Motor idem, todo reformado! Mas e os acabamentos?? Lanternas feias, para-choques feios, frisos amassados, letreiros feios ou de ano diferente do teu,  etc, etc". Posso dizer de cadeira! Um carro com os acabamentos bonitos é cem vezes melhor do que um carro com pintura nova! O acabamento é o diferencial do carro antigo! Eu, particularmente, dou mil vezes mais valor entrar em um ferro velho, dos antigos, cheio de peças de Dodge penduradas, carcaças, entre outras coisas, do que entrar em uma loja moderna, com peças novas importadas. É por isto que estou lutando para fazer o meu museuzinho de peças. 
                                   O Ferrari era um cara que tinha inúmeras fontes de peças, sempre aparecia alguma raridade. Certa vez comprou uma carreta Scania, cheinha de peças da Chambord auto, ajudei ele a desempacotar e abrir muitas caixas!
                                   Uma vez cheguei lá e ele me ofereceu um motor Hemi 426 com a respectiva caixa automática. O motor e a caixa estavam jogados em um canto da oficina. Era de um argentino, amigo dele, que seguido vinha de Buenos Aires com um Challenger. Em uma destas vindas o argentino capotou o Challenger. O carro parece que não sobrou nada, mas a mecânica completa estava lá no Ferrari para venda. Não comprei o motor por  pura falta de recursos, hoje me arrependo. Eu poderia pagar como pudesse. O que eu tenho daquele motor é a tampa do distribuidor!! Ganhei de presente e hoje é meu porta canetas da minha mesa do escritório. Que tempo aquele!! Tenho saudade do amigo Ferrari! Quanta cervejinha gelada tomamos no bar do outro lado da rua! As nossa conversas eram agradaveis e bem humoradas. Este tempo não volta mais!! Em outra ocasião conto para vocês como acabei ficando com todo o estoque de peças do Ferrari, e era peça!!
                                    Bom... deixando a seção nostalgia para outra hora, vamos para o Charger Bi-color.
                                    Em uma destas minhas idas a Porto Alegre, passei em frente a uma revenda de carros importados antigos, na av. Ipiranga, e de relance olhei os carros expostos no pátio. De cara vi um Charger RT 79 e um Maverick GT78. Como tinha tempo de sobra, parei e fui lá olhar.
                                   Fiquei abobado e babando ao mesmo tempo com estes dois carros! Não sabia qual deles olhar primeiro. O Dodge tinha 18.710Km rodados e o Maverick GT-V8 24000 e poucos Km. Dois carros zero! Fiquei ali mais de uma hora olhando e sonhando. O Maverick GT era impecavelmente original, o Charger RT também, exceto o fato de ter as calotas do Magnum.

Primeira foto tirada do Charger
                                   O dono da revenda era muito gentil, um ótimo vendedor mesmo. Me convidou a entrar no escritório e conversamos muito. Me perguntou qual dos dois gostei mais e lhe disse que tinha gostado dos dois. Se tivesse dinheiro levaria-os na hora. Os dois carros tinham o mesmo preço: US$6000,00. Lembro que cada um tinha o valor equivalente a um Gol GTS ou GT novo. Sei disto porque um amigo de Taquara comprou um naqueles dias. Para a época eram valores bem altos, mas o estado dos carros exigia isto, não poderiam ser vendidos por menos.
                                    Peguei o Dart azul e fui embora, mas, nas horas e dias seguintes não pensava em outra coisa que não fosse naquelas raridades. Na semana seguinte quando fui a Porto Alegre, passei novamente na revenda, parei, olhei, pensei. Que dilema! O dono da revenda me viu e convidou a entrar nos carros, o cara deixava a pessoa a vontade. Agradeci e fui embora!

Simplesmente novo!!!!
                                    Um mês depois, uma pessoa muito próxima a mim, na época, que prefiro não falar quem é, mas... posso dizer com toda certeza que foi a maior decepção da minha vida, me apareceu com o dinheiro e o colocou na minha mão, em dolares, e eu poderia devolver a quantia em um ano.
                                     Peguei a grana e fui para a rodoviária de Taquara, depois direto para Porto Alegre. Chegando lá peguei um taxi e pedi ao motorista: - Cara!! Voando para este endereço!!! E torcendo para que o carro ainda estivesse lá. Quando o taxi encostou na frente da revenda, e eu avistei o Dodge, literalmente caí para dentro da revenda! O carro tinha sido recem lavado, estava impecável! Limpo e lindo!
O Dodge chamava muita atenção pelo seu estado

Na entrada da garagem que o acolheu por anos
                                      Fui direto e me parei ao lado do Charger, este é meu! De agora em diante ninguém coloca mais a mão!O senhor vendedor veio em minha direção, e prontamente atirei os dolares nele. Ele começou a rir e me disse: -Vamos dar uma volta para tu ver como ele é. Eu disse: -Negativo! Não precisa, eu só quero três coisas!  Um recibo, te pagar e ir embora!!!.
                                      Bom, tinhamos de ir a um cartório reconhecer firma no recibo. O cartório era no centro da cidade, então fomos de carro. Eu estava tão ansioso para resolver tudo aquilo e ir embora, que quase nem percebi o carro que fomos ao centro. O cara tinha um Camaro, acho que 74 ou 73, super inteiro. Mas eu não ouvia e nem enxergava nada. Voltamos a revenda, papelada toda certa, era só entrar no carro e sair o mais rápido possível de Porto Alegre. Tocou o telefone na revenda, era o dono do Charger que avisava que queria me conhecer. Esperei uns quinze minutos e o homem apareceu. Era um senhor mais velho, deveria ter perto de 70 anos. Conversamos um pouco, lhe perguntei das rodas originais, se por acaso não tinha em casa. Me disse que quando o carro chegou na agência, achou as rodas do Charger horriveis, tinha um Magnum ao lado, pagou uma diferença e trocaram as rodas no dia da compra do carro zero. Me disse também que no banco traseiro nunca haviam sentado pessoas. Era virgem!
                                     Perguntei a ele onde tinha comprado o carro e ele me respondeu que foi em São Leopoldo-RS, na agência "Mocauto".
                                     Depois de ver estes anûncios, fiquei com a pulga atras da orelha!!! Eu acho até que o meu Charger  pode ser este! Quem duvida disto??

Com toda certeza este Charger que esta na vitrine da agência Mocauto, em São Leopoldo, é da cor Bege Cashmere/Marrom Sumatra. Pois não parece ser  Cinza/Preto ou Azul/Azul. Outra coincidência: O sr que me vendeu o carro disse que ao lado do Charger tinha um Magnum!!! Dou quase certeza que o meu é este da foto!!

Acredito que o meu carro possa ser este da propaganda da Mocauto. Pelo número muito baixo de Charger 79 vendidos, tem possibilidades!
                                     Lembro de algumas coisas que o vendedor me falou antes de eu ir embora: : -Tu tem que abastecer, tem um posto a 200m aí em frente. Este carro em poucos anos vai valer uma fortuna, então, não roda muito e se rodar, cuida o máximo que puderes. Boa Sorte!
                                     Então, me fui!!
Que quarteto hein?

Na entrada da Garagem

Foto tirada no estacionamento do meu escritório. F600 V8 de segurança do Charger

Manual do proprietario e o catálogo de endereços das revendas Chrysler no Brasil. Junto do estojo para guardar os manuais

Manual do rádio com o esquema eletrico
                                       A minha primeira alegria com o Charger foi quando parei no posto para abastecer. O carro foi rodeado por várias pessoas. Só o que se ouvia era: -De onde saiu este carro! Outra pessoa disse:- Não sabia que ainda estavam fabricando! Mas eu só queria mesmo é sair do transito pesado da capital gaúcha, estava começando a ficar meio neurótico com todo aquele movimento. Parece que todos os carros vinham em cima de mim. Mas deu tudo certo, em pouco tempo estava na RS020, estrada calma, indo em direção a Taquara.  Neste momento em diante que comecei a relaxar e pude realmente sentir o carro que eu tinha nas mãos. Olhava detalhadamente para o seu interior, tudo novo!  Olhava o capô do motor, em movimento, lindo.
                                        O prazer daquela viagem foi inesquecível, nunca tinha andado em um carro tão silencioso e macio! Simplesmente novo! O cheiro de Dodge era prazeirosamente asfixiante dentro do carro! No banco traseiro e nas soleiras das portas ainda tinham os plásticos de fábrica. Quando cheguei em casa todo mundo se abobou, a palavra corrente era: -É novo, é novo, é novo! E eu cada vez mais pirado.
                                        Eu sempre fui muito ciumento com minhas coisas, com meus carro então nem se fala. Nunca gostei quando as pessoas olhavam meu carro com os dedos, sempre recriminava! Dizia que dedo não tem olho, carro se olha com os olhos. Tinha pavor quando alguém se encostava em meu carro, seja qual fosse! Dizia:- Isto não é poleiro!! Entre tantas outras coisas. Cheguei ao cúmulo de achar que este carro era mais importante que uma pessoa   Bom, resumindo, eu era um belo exemplar de neurótico com carro. Confesso que ainda sou um pouquinho, mas bem menos!!
                                          O Charger era tão novo e original, e eu tão ciumento, que varias e varias vezes deixei de sair com ele para não gastar. Quando andava, não gostava que as outras pessoas ficassem olhando. Adorava andar com ele, mas na época gostaria que nós dois fossemos invisiveis. Sou uma pessoa muito simples, nunca gostei de notoriedade e nem de ser o  alvo quando estou reunido com pessoas. Acho que a frase certa para definir isto é: andar nos bastidores ou por trás dos holofotes.
                                         Mas,  não sei exatamente qual força superior rege este mundo, mas que existe, ha isto existe! E foi com este carro, que esta força maior me deu uma grande lição, que jamais esqueci. Talvez até a maior lição que tive até hoje.
                                          Em um domingo muito bonito de sol, precisamente em maio de 1993, coincidência ou não, mesmo mês que comprei o carro no passado, tinhamos eu e toda a minha familia combinado um grande churrasco  na sede campestre do GTG de Taquara.
                                         Não sei porque, mas resolvi que iria com o Charger bi-clor. Então, fui cedo para lá, para bem de procurar um local adequado e seguro para colocar o Charger, de preferência longe das pessoas e protegido do sol. Encontrei um ótimo lugar, bem embaixo de uma árvore.
                                          O dia transcorria maravilhosamente bem, todo mundo animado, a carne no fogo, conversas de todo tipo rolando, um dia sensacional de outono.
                                          Quando se aproximava da uma hora da tarde, o churrasco quase pronto, o tempo começou a virar. Começou a se armar um grande temporal, o céu ficou negro, de uma hora para outra, parecia até que estava anoitecendo a uma hora da tarde. Começaram rajadas muito intensas de vento. O mundo parecia que iria vir abaixo. Todo mundo começou a ficar preocupado, aguardando  o que viria pela frente.
                                           Mas eu, na minha ignorância e prepotência, vendo toda aquela fúria da natureza, profanei o que  um ser humano jamais possa dizer, falei: -Não caindo uma árvore em cima do meu carro, o resto por mim, pode acontecer o que quiser!!
                                          Chego a ficar arrepiado só de lembrar! Dizendo aquilo, não pensei em meus pais, meus irmãos, meus sobrinhos e tantas outras pessoas que estavam lá naquele momento.
                                         Mas a força maior mostrou que a gente não é nada nesta vida, e as coisas materiais muitíssimo menos. Alguns segundos após eu fazer aquela profanação, olhei de longe para o meu carro e não consegui vê-lo, pois estava encoberto pela árvore, que poucos instantes antes, lhe protegia do sol!
                                           Corri desesperadamente para lá e constatei que a árvore fora arrancada pelos fortes ventos, e caiu bem em cima do teto do Charger! Destruiu o teto do carro.
                                            Tinham dezenas de carros lá naquela dia, dezenas de pessoas, mas as únicas coisas lesadas foram o Charger e eu. Digo coisas se referindo a minha pessoa porque um ser humano que opta entre um bem material e uma pessoa, tem de ser chamado de coisa!
                                             Eu fiquei literalmente acabado naquele dia, não sabia ao certo o que pensar. Tirei a árvore de cima do carro e fui para casa. Lembro bem da cena, dirigindo com o teto quase encostando na minha cabeça!  Coloquei o Charger na garagem, fiquei muito tempo olhando aquela imagem. Chorei e xinguei maldizendo aquilo tudo.
                                            Passaram-se os dias e os meses e aquilo tudo não me saia um minuto da lembrança. Lembrava continuamente das minhas palavras, lembrava de todos os meus familiares que estavam lá naquele dia. Como fui tão fútil, tão materialista a ponto de colocar um carro acima das pessoa que eu amava e amo até hoje. Mas a dor ensina a gemer! Tem pessoas que só aprendem sofrendo na carne.
                                              O carro ficou por anos guardado naquele estado, até que em 1999 resolvi arruma-lo. O teto até dava para arrumar, pois não amassou muito. Apesar da árvore ser enorme, quando caiu, ela se escorou em um barranco que estava ao lado e o que pegou no carro foram os galhos. Mas eu tinha um teto novo guardado e resolvi cortar o amassado. O serviço ficou ótimo, o Charger ficou igualzinho como antes. Mas desde o do dia em que  aconteceu o fato, nunca mais saí com ele da garagem. O Charger está parado a 18 anos. Com exatamente 42632Km. Ainda tem as placas amarelas e o último documento pago foi do ano de 1993.
                                            Peço que Deus me perdoe e que eu possa ser uma pessoa cada vez melhor. Que trate cada  ser humano com dignidade e respeito!
                                             Na minha próxima postagem, a segunda Chevrolet Veraneio que comprei, juntamente com meu irmão e meu amigo Dinho.
             
                               Algumas fotos do carro nos dias de hoje:











                                             
                                       
                                       

49 comentários:

  1. Poisé Cuti, sou muito ciumento com minhas coisas também. Acho que um pouco é pelo fato de eu ser extremamente cuidadoso com tudo, e não confio no cuidado dos outros, e por eu ser filho único.
    Mas que lição dolorida que a vida te ensinou ein, é de chorar mesmo. Abraço

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  2. Grande Cuti,
    PQP que lição!!!!! já fui neurótico com meus carros tbm assim como você se descreveu.... hoje eu estou "curado" rsrs. Esse não é o modelo/ano que mais me agrada (acho que pela janela traseira...) mas pelas fotos, o estado do carro realmente impressiona!! Concordo contigo, Deus está nos detalhes!!! abs
    Edu Silva

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  3. Cara esse post veio a calhar! Hoje foi um dos dias mais dificeis e decepcionantes da minha vida!
    Fui trabalhar me arrastando, cheguei agora as duas da manhã em casa, no caminho já pensava em nem ligar o computador como costumo fazer todos os dias, mais entrei em casa e encontrei ele ligado e fui a minha visita diaria ao museu do dodge e a seu blog!
    Realmente devemos dar importância ao que realmente importa que é as pessoas, e mesmo que venhamos a passar por situações ruins não podemos parar de acreditar em Deus!
    Parabéns velho!!!!!!!!e muito obrigaem compartilhar conosco esses relatos!

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  4. Dart 74
    Obrigado por visitar o blog depois de um dia de muito trabalho, é por estes comentários como o teu , que continuo escrevendo. Abração

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  5. Augusto. A gente tem que tentar o desapego todos os dias, se não, é a vida que vai nos ensinar. Obrigado pelo comentario.

    Edu. Realmente o carro é muito inteiro, mas a saúde e o bem estar das pessoas vale muito mais. Obrigado pelo comentario. Abraço

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  6. Grande post Cuti! Fiquei com muita pena de vc... e principalmente do Charger!!! Hahaha
    Imagino o que vc sentiu, deve ter sido terrível!!!
    O Charger está zerado, parabéns!
    Ele está sem as calotas atualmente? Não pretende colocar as rodas de liga???

    Abração!

    http://dodgefever.blogspot.com/

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  7. Cuti, que história! E que boca maldita também, hein....rsrsr. Este carro entrou na sua vida justamente para lhe ensinar esta lição, torná-lo uma pessoa melhor. E a melhor forma de vc agradecer ao seu "velho amigo" é justamente fazer definitivamente as pazes com ele e traze-lo de volta a vida. Acredito que assim que vc andar novamente com ele o ciclo estará completo. Sabe, eu morro de ciúmes do meu dodge também, as vezes a loucura é tanta que acho que meu carro de uso diário, que fica estacionado ao lado do dodge, fica enciumado também, pois percebe a diferença no tratamento. Como um dia é da caça e o outro do caçador, ele (o outro carro) se vingou num belo dia em que minha esposa ao estacioná-lo na vaga ao lado, deu uma leve encostada no dodge, mas suficiente para fazer um vinco de uns dez centímetros na lataria do dodge. Fiquei furioso quando vi, mas depois, pensando com calma, acabei achando que a culpa era minha pois sempre pedia para ela encostar ao máximo um carro no outro para evitar as portadas dos vizinhos. De qualquer forma, aquilo serviu para mim parar de ser tão possessivo com o carro e usá-lo mais, tanto que nem mandei arrumar o vinco. Um grande abraço!

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  8. Marcos Jr.
    Cara,as vezes a vida nos ensina da pior maneira!É as calotas estão guardadas, vou coloca-las no meu Magnum. Uma hora destas aparecem as rodas originais, não precisa ter pressa. Quando vier vem bem. Abração

    Max
    É a boca paga. Tu sabe qua a arma mais perigosa do mundo é a lingua!!! Uma hora destas eu ponho ele na ativa novamente! Abração

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  9. Com certeza Cuti!

    Comentário do meu pai:
    Senti na pele toda a sua emoção ao relatar a compra do seu Charger, emoção que eu gostaria muito de sentir um dia!!!! Realmente é muito triste o que vc passou, me lembro de um fato ocorrido comigo, quando comprei o meu primeiro carro 0km, a porcaria de um Ford Ka kkkkk, um tempo depois fiquei doente e aquele carro não tinha nenhum valor para mim mediante a situação que eu me encontrava. Então as coisas só tem muito valor em seu devido tempo, pois derrepente podem deixar de ter . Hoje tenho um Dart Coupé 77, não posso fazer quase nada nele, na verdade nem poderia tê-lo, mas sabe como é... sou teimoso... Um forte abraço... ahhh, o seu carro é lindo!!!!!!!

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  10. Marcos Jr, diz para o teu pai que mando um grande abraço para ele, e agradeço o comentario.Abração

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  11. Cuti, difícil de afirmar e de praticar, mas os bens materiais não são nada e só aprendemos isso aos poucos, faz parte da sabedoria. Eu sou muito cuidadoso com meus Dodges, acabo até não usando em dias de chuva, etc... o que é uma bobagem, já que os carros ficarão aqui no mundo quando eu me for ou não tiver mais condição de utiliza-los. Passarão a servir os próximos donos.

    Mas, somos humanos, e reações como essa são normais. Como gostamos dos carros, natural a reação. Eu evito problemas, moro em SP que é um inferno para andar de carro. Acabo usando muito pouco os meus antigos.

    Muito legal o post, não apenas pelo carro, mas pelas reflexões.

    E, vale comentar, você é um excelente funileiro e pintor. abraços vital

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  12. Uia ! passei uns dias sem visitar o blog por conta de muito trabalho e neste momento, fazendo conferencia com o cliente decidi dar uma passada e li o post enquanto o cliente consulta as areas internas hahahaha !!! Cuti, preciso aprender contigo cara... essa história foi um tapa na minha cara... não saio com o dodge na chuva, dificilmente venho trabalhar com ele com medo de algum louco bater no dodge... tudo neura !!! isso é excesso de apego, e sei que estou fazendo errado... seu post me colocou para repensar + 1 vez !!! Que história fantástica !!!

    Um grande abraço

    Edu Coxinha

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  13. Concordo com o Eduardo. Outro dia mesmo comentei com o Badolato que nunca fui ao trabalho de Charger. quando tinha somente o Dart eu curtia o carro demais. Ia ao trabalho, saía de noite, rodei 4 mil km com ele em um ano e meio, antes de dar pau no motor. A piração era tanta que eu acordava as 5 da manhã, tirava o carro da garagem do prédio (o carro tem surdina JK) e rodava té as 7h. Depois tomava banho e ia trabalhar. Choveu? Abre o portamalas e seca!

    Umn colega de trabalho falava para outro amigo em comum: "Aquele fdp do Vital sobe a rua as 6 da manhã rasgando com aquele Dodge branco". E claro que eu me divertia bastante com o carro.

    O Charger custou muito caro para mim, e o carro é muito zero. Tem o peso da responsabilidade, manter o carro....

    Sorte de quem comprar de mim ou dos meus filhos... Preciso desapegar e usar mais.

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  14. Vital
    Minha esposa fala muito nisto, DESAPEGO! O dia que eu morrer, as minhas coisas podem cair nas mãos de quem não tem o mínimo de amor e cuidado, e aí? Que adiantou cuidar tanto?? Obrigado pelo elogio sobre a funilaria e pintura! Abração

    Edu coxinha
    Obrigado pelo comentario, todos nós temos alguma coisa a aprender uns com os outros. As vezes quem achamos ser o mais ignorante é o que nos ensina as coisas mais relevantes da vida
    Abração

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  15. Cuti, gostei da história, seá que dá pra abrir um espacinho pra divulgar o meu blog Chrysler do Brasil...

    Abraços do, Tricky!

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  16. Tricky. Claro que pode usar o meu blog para divulgar o teu. Fica a vontade
    Abraço

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  17. Grande Cuti!

    Primeiramente quero lhe dar os parabéns pelo belo carro, este é o segundo carro que eu tenho conhecimento que saiu da Mecânica Auto Comercial Ltda (MOCAUTO), que ficava praticamente na esquina da minha casa, cujo o prédio existe até os dias de hoje e onde eu passo toda manhã quando vou para o trabalho.
    Inclusive conheço também um dos filhos do antigo proprietário da Mocauto o Sr.Flávio Scherer.
    Quando encontrei essas fotos antigas da concessionária no acervo do jornal Vale do Sinos, aqui de São Leopoldo, fique maluco, coisa muito rara de se ver, visto que nem mesmo os antigos proprietários possuem fotos da antiga concessionária.
    Falando sobre a lição que você levou, e também sobre o desapego de bens materiais eu acho o seguinte.
    Como você falou na postagem, o seu cuidado com o carro era extremo etc e tal.
    Com certeza ao soltar aquela frase, você não tinha a pretenção de que nada fosse acontecer com seu carro e sim com seus familiares.
    Nós como antigomobilistas às vezes cometemos alguns pecados, por causa da nossa língua.
    Falando em desapego material, a minha opnião é a seguinte.
    Devemos sim cuidar do que é nosso, principalmente os nossos carros antigos que são coisas muito importantes para nós e que não são encontradas em qualquer loja de departamentos.
    Porém, também precisamos curtir e aproveitar o que eles tem para nos propriciar.
    Rodar com eles sempre que puder e que quiser.
    Precisamos na verdade aprender a dividir as coisas.
    O hobby antigomobilista que é um cachaça fortíssima e a relação com nossos amigos e a nossa família que é muito importante.
    Cada um no seu momento e na sua porção correta.
    Quem sabe um dia, quando você voltar a rodar com este carro, podemos fazer algumas fotografias dele em frente ao prédio da Mocauto.

    Um forte abraço Cuti!
    Continue nos contando as suas incríveis histórias e facetas Dodgísticas.

    Att: Maurício de Andrade Silveira

    http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/

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  18. Cuti, vai chegar um dia que vou decidir: Está na hora dos carros irem para outros donos. O Carlinhos fez a mesma coisa quando me entregou a chave do meu charger, em setembro de 2009, após possuir o carro por quase nove anos.

    Vou pegar a grana e curtir com outras coisas ou permitir que meus filhos curtam. Enquanto esse dia não chega, vou curtir e muito cada um dos três.

    Vendo esse post fiquei na fissura de pegar meu Magnum logo.

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  19. Amigo Maurício, em primeiro lugar, me desculpe eu usar as duas fotos da Mocauto que tu descobriu. Me perdoa!
    Segundo que o tema em questão,desapego material, é muito vasto, poderiamos ficar divagando por dias, mas acho que todo mundo sabe o limite, o problema é não ultrapassa-lo.
    Obrigado pela visita
    Abraço

    Vital
    Com certeza , os nossos carros vão paasar de mão no futuro! Isto precisa ser pensado!!
    Abração

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  20. Grande Cuti!
    Não precisa pedir desculpas pelo uso das fotos coisa nenhuma.
    Se fosse da minha vontade que ninguém tivesse conhecimento delas, eu não tinha distribuido para o pessoal.
    Essas fotografias são nossas e de todos os Dodgeiros.
    Só comentei o dia que encontrei elas, por que fotos antigas da Mocauto, são raras pra caramba, e o que dizer de um R/T 1979 saído daquele saguão.
    Loucura.

    Att: Mauricio

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  21. Meu grande amigo Cuti !!!
    Pelo pouquíssimo tempo de convivência contigo nós já aprendemos tanta coisa...Desde ver a destruição voluntária em massa de tsntos carros bons até chegar aos nossos "salvados", os famosos "sobreviventes", carros que tiveram a grande sorte de serem nossos e terem todo um cuidado na preservação tanto histórica quanto original...
    Fico imaginando o triste fim que eles poderiam ter levado não fosse o nosso entusiasmo e abnegação...
    E como vc. mesmo disse acima, o lance do dasapego é algo muito forte e complicado de se praticar, por vários motivos: desde a mesquinhez de pensamento até a possessão absoluta.
    Eu mesmo já tive muitos, muitos carros bacanas,e te digo com sinceridade, são raros os casos em que eu descobri que eles foram parar em mãos zelosas como as nossas: a quase totalidade deles viraram sucata faz tempo.
    Destino cruel ?? Não sei, apenas o destino que a vida deu a eles. Assim como passaram pela minha garagem, foram para outras também. Lembro com muitas saudades de alguns que tantas alegrias me deram, e que foram massacrados pelo mau uso e ignorância de pessoas que justamente praticam um tipo perverso de desapego...
    O importante é não ter "pena" de usar nossos Dodges, pois o mais importante é poder fazer deles aquilo que a Chrysler sempre quis que se fizesse, e que é primordial quando se trata de qualquer carro: a LOCOMOÇÃO, o direito de ir e vir. Mas com estilo, com emoção. Não apenas um meio de transporte, mas sim um meio de nós mesmos fugirmos para outra esfera, outra dimensão !
    Esse poder nós temos, meu caro. Graças a Deus nós temos vida, saúde e podemos caminhar até os nossos carros, olhá-los, cheirarmos, tocá-los com nossas mãos...E ver que para eles, só para eles, é como se o tempo nunca passasse...
    Cuti, reflita bem e coloque esse R/T para rodar. Ambos, você e ele, merecem. E muito, compartilhar essa alegria, essa emoção, esses momentos que estão por acontecer.
    Te digo isso com toda a alegria, pois eu olho pro nosso Dart Sumatra e sinto o quanto ele me é grato só por ter-lhe dado a sorte de poder rodar novamente após uma hibernação forçada de doze longos anos...
    E olhe só, isso é apenas o começo de uma longa estória conosco, como tu mesmo percebeu, nossos Dodges vão ficar aqui, eternizados, nós não...E porque se privar de algo tão rico como esses momentos ??
    Se tu quiseres e nós conseguirmos nos planejar para tanto, o teu lugar já está reservado para a grande vigem que pretendo fazer nesse ano em homenagem a tantos amigos que tenho e tantos outros que esse maravilhoso hobby me proporcionou ao longo desses anos todos: ir a São Paulo e voltar rodando de Dodge para o Mopar Nationals desse ano.
    E se vc. decidir ir com o teu, melhor ainda !!!
    Grande quebra-costelas, meu camarada !!!!

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  22. Maurício,
    tens toda razão. É muito bom poder compartilhar este material dos Dodges. Obrigado. Abraço

    Mário Buzian
    É meu amigo, parece que já nos conhecemos a anos, apesar de fazer bem pouco tempo. És um ótimo amigo. Obrigado por todas as lindas palavras e também pelo convite de ir no Mopar Nationals, mas, este ano não vai dar, quem sabe um dia!
    Abração

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  23. Sem problemas Cuti, o convite continua de pé, é só me dizer quando puderes ir, tua poltrona já está marcada, rsrsrs !!
    Moparbraço, mestre !!!

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  24. Grande Cuti. Que lição de vida hein. Tu acaba de chamar atenção de uma massa de Dodgeiros ciumentos de uma maneira sem precedentes.
    Duvído ter um Dodgeiro aqui que não se identificou com o "cíume", o "excesso de zelo" acima descritos.
    O Marião acima, antes de um encontros desses me chamou atenção. Explico:
    Estávamos prestes a sair de comboio, e o irmão gêmeo do teu limpinho na garagem, quando eu me deparo num sábado batendo água de montão. Pego o telefone e bipo o Mário Sumatra, perguntando: Tu vai mesmo sair com o Dodge na chuva? Qual a resposta: Jacson, esses carros não são de acúcar. Reultado: Saímos de comboio, pegamos uma Puta Chuva na estrada, encontramos vários amigos e seus respectivos carros, e estava ótimo. De ponta, to andando com o carro ainda sujo daquela chuva, mas devidamente seco nas suas partes críticas e é só felicidade.
    Em 1 ano, rodei 1,5 mk, e é só felicidade.
    Cheguei até cogitar de não rodar muito com o carro para preservar, pois peguei ele com 57 mk. Olha a cabeça!!!
    Preservar a baixa Km para que? Quando não for mais meu, certamente alguém vai usar e gozar todo o meu esforço e abstinência que sequer poderá ser recompensado um dia!!!
    Aliás, o tempo não volta!
    Até pouco tempo atrás eu era ciumento,chato,ninguém podia olhar para o Pudimzão.
    Depois de umas chamadas, a gente aprende!
    Buena, essa é a sina de um Charger79, idêntico ao seu e o relato de um ex-ciumentão!
    Curtam os Dodges ao máximo, pois não é a toa que eles sobreviveram para nos encher de Alegria.
    CUTI, BOTA PARA RODAR ESSA MARAVILHA!
    Que lição, que Post, que Maravilha de Mensagem!
    Caiu como uma Luva para 100% das pessoas.
    Abraços.

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  25. Jacson
    Valeu pelo comentario! Não imaginei que esta postagem daria tanto "pano pra manga". Mas é bom levantar um assunto que se relaciona com quase 100% dos dodgeiros. Abraço

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  26. Cuti, seria muito bacana você e tantos outros amigos aparecerem no Mopar 2011.

    Eu vou .... de.... M A G N U M !!!!!

    Buzian, EMOÇÃO 79 !!!!!!!!!!!!!!!

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  27. Vital, quando é esta festa? Não fica falando aí que vai de Magnum que eu fico com inveja(no bom sentido)Abraço

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  28. Deve ser em agosto ou setembro... Vem pra SP, o Buzian vai vir de Dart. Se não vier de carro vamos de Magnum juntos.

    Já falei pro Buzian que se seu for para POA esse ano, vamos combinar de ir a Taquara te visitar!

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  29. Vem mesmo , vamos combinar aquele churrasco!! E também jogar muita conversa fora, que é o bom da vida
    Abraço

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  30. Não exatamente aquilo Cuti. o que quero dize é se não dá pra vc tentar divulgar meu blog no teu. Tô lhe pedindo ajuda cara.

    Abraços do, Tricky!

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  31. Tudo bem, na minha proxima postagem eu escrevo para as pessoas olharem teu blog. Abraço

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  32. A propósito, qual o numeral desse chassi Cuti.?
    Se preferir, falamos em particular.
    Posto novo para quando?
    At. Jacson

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  33. Cuti,

    Essa história foi a melhor de todas até agora !Eu tenho absoluta paixão pelos R/Ts 79 ... Lembro deles novos, com as grades nas janelas de trás ... Pareciam tão inatingíveis ...

    No dia 7 de maio próximo vai fazer 19 anos que comprei o meu azul / azul ...

    Nem vou contar a história dele pois acredito que a maioria aqui já cansou de ouvir ela, ou pelo menos já a leu no meu livro "Dodge - História de uma Coleção"

    Mas voltando ao teu carro ele é lindo demais .. Logo vai estar com as rodas originais que eu vou te mandar ... Vai ser um prazer ver elas num carro com história tão maluca ...

    É incrível saber que um carro que marcou tanto (acho que todo antigomobilista conhece o Charger de 2 cores com as grades nos vidros de trás) tenha tido uma produção tão baixa, apenas 180 carros ...

    Com relação aos cuidados, temos sim que cuidar muito desses carros, é nossa responsabilidade manter bem estes poucos sobreviventes ... Mas cuidar sem sofrer, sem colocar acima de outras coisas mais importantes ... Mas cuidar sempre ...

    É o que venho fazendo e o que venho tentando fazer ..

    Espero estruturar a minha coleção para que meu filho, se quiser e tiver vontade, continue com ela, preservando um pedacinho da nossa história ...

    Um grande abraço do amigo.

    Badolato

    PS - Aquela foto do Charger 79 da propaganda da Mocauto é uma foto de fábrica, feita à beira da represa Billings em São Bernardo do Campo, no Clube dos Funcionários da Chrysler ... A Mocauto usou a imagem para fazer o anúncio ... Ou seja, não é o teu carro ...
    A menos que ele tenha o chassi 88.000 bem baixo, aí há uma pequena possibilidade ... :)

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  34. Prezado Badolato, nada como falar com quem entende. Tu é uma sumidade em Dodges. Até achei que aquela foto do Charger em frente a represa não era da Mocauto, mas a outra, com certeza é e talvez seja o meu. Obrigado pelo comentario. Abração do amigo Cuti

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  35. Jacson, chassi **90398**. Está quase pronta a nova postagem, até o final de semana sai. Abração

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  36. Grande Cuti.
    520 chassis nos separam 90918.
    Bá, se as rodas originais voltarem para o carro, como o Badolato acima falou, ae tu nos promete que coloca placa cinza nele né?
    Grande Abraço.

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  37. E.. tambem me arrepiei agora.. lembro direitinho, eu tava lah biliscando a salada de maionese lol e logo fechou o tempo.. como eu era pequena e so pensava no lambari, cavalos e comida nem vi o tumulto e sim, quando vi, tu tava arrancando "FUDENDO" COM O BEGE! bah, eu lembro que fiquei nervosa e pensei muito na tia val tb.. mas bem isso que tu falou, a vida ensina a gemer.. e hoje em dia o carro ta mais lindo do que nunca e com plasticos nas portas ainda ; )) olele ; ) te amo!, Tati

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  38. Fala Jacson, os selinhos de vistoria "OK" que o meu ainda tem nas portas e na tampa do porta luvas, tem data de março de 1979, o teu não deve ter saido muito longe disto, né? A respeito das rodas, nem sei o que dizer! Só digo que realmente tem muita gente boa por aí, o Badola é uma prova disto! A placa cinza vai vir de uma forma ou outra, mas eu acredito que vai sair para o ano que vem, pois preciso terminar umas obras da garagem lé de casa. Quero ter um lugar para juntar meus carros e peças juntos. Aí sim , levo ele pra junto dos outros emplacado. Abração

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  39. Oi minha querida Tati! É , realmente, tu estavas lá para contar. Felizmente estamos todos juntos, para lembrarmos o que deve e o que não se deve fazer ou dizer. Te amo muito. Beijo
    Cuti

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  40. Cuti, com as rodas originais, daí fechou ! O carro, 32 anos depois, como saiu de fábrica! Meu Deus! A outra prova que existe uma força maior é a árvore ter te dado só uma lição e não ter destruído o carro! Ele é sensacional!

    Falando nisso, hoje montamos os pneus novos nas recém reformadas rodas do Magnum. Acho que amanhã já andará. Fui comprar 15 l de gasolina no posto, carregando no tambor, hahaha! abraços

    Parabéns!

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  41. Vital, tu está coberto de razão, a lição foi na medida certa, hehehe!. Falando em galão com gasolina, esta era uma outra neura minha! Não ia ao posto abastecer com o carro, não queria deixar os frentistas abrirem a tampa do tanque de combustível, então eu ia com um galão buscar gasosa e eu mesmo abastecia em casa. Coisa de louco!

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  42. Rssss.... Entendo. Meu Dart sofreu isso. Quase matei o frentista, hahahaha! E Eu que abro a tampa do tanque no posto! O pessoal já me conhece e cuida bem.

    abraços !

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  43. Vital, eu não ia falar nada, mas como tu citou a tampa do tanque. São duas coisas que, definitivamente, não nasceram um para o outro:
    Frentista e tampa tanque!!! Já me perderam a tampa, quebraram chave, arranharam carro, olha é bem difícil. Posto de gasolina é um verdadeiro caus. Abraço

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  44. Bá Cuti.
    Ontem um Bruxão meu, amigo de infância e meu padrinho de casamento, veio jantar na minha casa, e conversa vai, conversa vem, Dodge pra cá, Dodge pra lá, chegamos na Mãe do Magnum!!!!
    Conhece a Taiga? Pois é, tive que entrar no teu Blog para ele dar uma espiada no filho da Cachorra dele: O Fila Magnum do quarteto acima, rsrs....Abraços

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  45. Fala Jacson. Infelizmente não conheço a Taiga. E também infelizmente este da foto é o Magnum II. O "I" morreu a uns dois anos. Este da foto é um dos vários netos do Magnum I. O "I" foi um grande reprodutor. Este, o "II" não tem filhos ainda.Hehehe. Abraço

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  46. Amei saber que tens um blog. Jamais imaginei viver para ver isso!!! hehehehehe...
    E sobre o tempo, bem, realmente ja passamos da metade!!! Agora é torcer para que a fatia que falta seja tão especial como foi a primeira metade!! Certamente será, pois voce é uma pessoinha pra la de especial. Bj no teu coração, amigo querido!!

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  47. Mirinha, só não muda de idéia quem não as tem!! Resolvi criar este blog por um prazer pessoal, familiar, mas em certa altura fiquei surpreso, pois o blog já é visto no mundo inteiro. Tem mais de 6000 visitas por mês. Te adoro também. Obrigado por entrar de seguidora e também pelo comentario. Beijão
    Cuti

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  48. Cuti70, Este foi o melhor post até agora. Aprendi muito hoje com o post e os comentários.
    Foi uma ótima lição de vida. Obrigado e parabéns.

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  49. Eliézer
    Acho que aprendemos coisas todos os dias, eu também estou aprendendo muito com o blog. obrigado pelo comentario
    Abraço
    Cuti

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