segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dart de Luxo 1978 Azul Capri - Parte 1

                   Lembro bem da época em que eu e meus irmãos éramos crianças, que o retorno de viagem do nosso pai para casa aos fins de semana era um momento muito importante, as vezes por medo de levar uma boa e merecida surra por alguma "arte" feita durante a semana. Mas felizmente,  na maioria das vezes, de muita alegria por poder abraçá-lo e beijá-lo pelo retorno, além de receber alguns presentes que ele sempre trazia de viagem.
                  A medida que fui ficando maior, junto com a alegria de revê-lo retornando somou-se uma ansiedade por alguma descoberta automobilística. E assim, mais uma vez, contei com sua participação na compra deste Dart.
                   Em um final de tarde, mais precisamente março de 1986, quando retornava para nossa casa depois de uma árdua semana de  labuta  em suas viagens, avistou um Dodge na cidade de Canela RS.  Ao chegar em casa, foi uma das primeiras coisas que me falou: "Cuti, ví um Dodge abandonado em frente a uma casa, o carro está faltando algumas peças, me parece que está sendo desmontado aos poucos". Perguntei a ele qual a cor do Dodge e de que modelo era, mas ele não soube me dizer ao certo. Achou que era de cor cinza e não sabia me dizer o modelo, pois a frente do carro estava toda desmontada.
                   Alguns dias depois, peguei uma carona com meu pai e subimos a serra. Destino? Canela! Chegando lá, avistei o carro, um Dart de Luxo, azul. Meu pai me deixou lá e seguiu viagem. Tinhamos combinado que, se quando ele, ao retornar de suas vendas, não avistasse o Dodge parado lá, eu o tinha levado para casa. E assim foi.
                   Bati na casa e me atendeu um cara, que tem o apelido de Corvão, muito conhecido na cidade de Canela, que me contou toda a história pregressa do Dartão. O carro foi comprado zero, na cidade de Porto Alegre, agência Brozauto. O primeiro dono era um médico, que o comprou para puxar um treiler em viagens pelo Brasil, ficou três anos com o carro e o vendeu para um senhor da cidade de Canela. Este senhor andou com o carro por um ano e deu uma pequena batida no final da lateral traseira esquerda. Resolveu então fazer uma pintura geral no carro e o deixou em uma oficina da cidade para realizar o serviço. 
                   Para variar um pouco, foi iniciado o serviço de funilaria, para o qual o carro foi parcialmente desmontado. Não sei porque motivo, mas o Dodge acabou sendo deixado de lado  pelo pessoal da oficina e ficou abandonado por mais alguns anos.
                    O Corvão foi lá e acabou comprando o carro. A princípio também iria arrumar, mas acabou desistindo. E foi aí que entrei na história deste Dart.
                    O pai do Corvão trabalhou na agencia Chrysler de Canela até seu fechamento, e também tinha um Dodge, um Magnum 1980. Este senhor tinha um grande estoque de peças novas de Dodge em casa, que alguns anos depois quando este faleceu, acabei comprando do Corvão todo o estoque de peças. O Corvão tembém teve vários dodges e acabamos ficando amigos e negociando algumas peças. Algum tempo depois comprei outro Dodge dele, mas esta história fica mais para a frente.
                     Bueno, acertamos o preço e comprei o Dart. Como o carro estava parcialmente desmontado, comecei uma frenética montagem para poder fazer a viagem até Taquara. Coloquei paralamas, bancos, isolei o sistema de freios traseiros que estavam com vazamento, coloquei bateria, radiador e gasolina. Finalmente tudo pronto! Só que ainda tinha um outro problema, o carro estava com os documentos vencidos, acho que uns três anos, e não tinha sinalização. Que me lembro só  funcionavam os faróis e mais nada.  
                     Bem, a distância entre Canela e Taquara é de uns 70 quilometros, entre estas duas tem as cidades de Gramado, Três Coroas e Igrejinha. Estrada boa, de muito movimento. Não poderia correr o risco de cair em uma batida da Policia Rodoviária. Então fiz uma rota alternativa, por uma estrada de pouquíssimo movimento na época. Fui de Canela a São Francisco de Paula e depois a Taquara. Uma boa parte por estrada de chão batido. O percurso foi bem maior, em torno de 120quilometros. Mas valeu a pena! 
                        Cheguei em casa estava anoitecendo, que viagem! O Dartão funcionava perfeitamente bem, o motor era um relógio.  Mas a minha intenção era desmanchar o carro em peças, pois o Dart era um carro bastante comum e a minha preferência sempre foi por Chargers.  Mas... quando meus amigos, Leandro e Chico, "os gringuinhos", viram o carro, praticamente me proibiram de desmanchá-lo. Disseram eles: "Cara, este carro é muito inteiro, tem praticamente toda a pintura original de fábrica. Tu tens que restaurá-lo!" Comecei a ver o carro com outros olhos, tinha até os bancos originais, entre tantas outras coisas. Tinha uma coisa que não me agradava nele, o primeiro dono mandou istalar um teto solar! Mas...  Como só não muda de idéia quem não as tem, mudei de planos.
                         Montei o que faltava no carro, paguei os documentos vencidos e comecei a rodar com o carro no dia a dia. Primeiramente só na região, para pegar confiança e ver se não me deixava na mão. O carro não estragava nada, era um tanque! Algum tempo depois comecei a ir com ele todas as semanas a Porto Alegre. O carro era de confiança!
                         Neste mesmo ano, eu e meu irmão Diogo, meus amigos Eraldo Cananni e Dinho, tínhamos combinado uma caçada na cidade de Cambará do Sul, na fazenda do Dinho.  Esta foi  a prova de fogo do Dartão!
                          Em uma sexta-feira, em pleno mês de Julho,  de um inverno rigoroso aqui no Sul. Muito frio e muita chuva, partimos rumo  a Cambará.  Tinhamos combinado de sair de Taquara por volta de 4h da tarde, mas como sempre ou quase sempre, aparecem imprevistos, a saida acabou acontecendo as 6h. da tarde.  Já era noite e tinhamos um grande percurso pela frente. A distância até não é muita, em torno de 140km, só que apenas 40km de asfalto e o restante de estrada muito ruim mesmo, muito barro e atolador. Mas o Dodge foi bem acorrentado nos pneus e fez o percurso todo sem problema algum. Apenas alguns km antes de chegar em Cambará rasgou um pneu dianteiro nas pedras. Como vou relatar agora!
                          Saimos nos quatro de Taquara as 18hr, chovia muito e estava bastante frio. A noite já vinha entrando e logo estaria bem escuro, mas tudo era festa, a nossa prioridade era fazer uma boa aventura. Depois do primeiro percurso e muitas risadas a nossa  primeira parada foi no município de São Francisco de Paula.
                          Encontramos logo na entrada da cidade um antigo armazém onde nos abastecemos com  palheiros e dois garrafões de vinho.  Conversamos um pouco ali para matar o tempo e seguimos viagem.
                           Deste local em diante é que a diversão começou de verdade. A estrada estava praticamente intrafegavel por causa das chuvas de uma semana inteira, constantemente encontrávamos carros atolados e abandonados no meio do caminho. Até um onibus estava encalhado na beira da estrada enlamaçada. Mas o Dart com um bom jogo de correntes passava brincando pelos atoladores. Quem já dirigiu um carro com correntes  sabe que  elas roubam um boa força do motor, carros com motores mais fracos as vezes morrem por falta de força. Mas isto o Dodge tinha de sobra, por onde passava deixava valas na estrada como se fosse um trator.
                           Andamos cerca de trinta e cinco quilometros e paramos na localidade de Tainhas, lugar que parece cenário de um filme. A estrada passava no centro da vila. Tinha, e ainda tem nos dias de hoje, uma pequena quantidade de casas bem antigas dos dois lados da estrada, sem ruas laterais. Mas bem no centro, em frente a rodoviária, tinha um bar onde se reuniam caminhoneiros que passavam pela região, carregados de toras de madeiras. Difícil era ver um caminhão que não estivesse usando correntes nas rodas. Encostamos o Dartão bem na porta do bar, todo mundo ficou de olho no Dodge, que neste momento já não se definia mais a cor dele, de tanto barro porcima. Entramos neste bar e pedimos pastel e vinho. Encontramos no bar algumas mesas de sinuca e fomos jogar.
Centro de Cambará do Sul, toda população queria tirar fotos com o carro que não conhecia limites

Sede e garagem do Dodge na fazenda

Passando o atoleiro no meio do campo

Não acertou em nada, é só pose para foto

Que quadrilha hein? Meu irmão Diogo e meus amigos Dinho e Eraldo

O Eraldo!!! Para de fazer pose e ajuda a tirar barro
                            Depois de muita trova, jogo, pastel e vinho (nossa senhora!) seguimos para a parte pior da viagem, deste local em diante não tem mais nada até a cidade de Cambará. Já eram umas dez da noite. Andamos por alguns quilometros quando  trombamos com uma pedra que arrancou o escapamento do motor.  Por um momento até levamos um susto, pela barulheira do carro sem surdina nenhuma. Só sobrou aquele pedaço do cano em "Y"  que fica logo depois dos coletores de escape do motor. Paramos o carro, soltei  o cano dos suportes traseiros e decidimos encostar aquele cano inteiro em uma árvore, para pegarmos na volta. Marcamos bem o local e fomos embora. A barulheira era grande e o ronco do V oitão devia ser escutada a muitos quilometros de distância, pois  o silêncio  na imensidão daquelas terras inabitadas era sepulcral.            
                            Poucos quilometros antes de Cambará, cortou o pneu dianteiro em uma lasca de pedra. Desci do carro embaixo de muita chuva para trocar o pneu. Se olhando de fora para dentro do carro, a cena era a de um  inferninho destes de beira de estrada. Só se escutava risadas, fumaça dos palheiros e o vinho rolando de mão em mão. Troquei o pneu e quando entrei no carro só escutamos um estouro. A algazarra era tanta dentro daquele dodge que ninguém atinou logo o que era. Mas para encurtar a história, quando me joguei para dentro do carro, empurrei o banco para tras e quebrei um dos garrafões de vinho. Quase morremos de rir. Ainda bem que estavamos chegando.
                             Chegamos em Cambará já passava da meia noite, tinhamos que ir a casa da avó do Dinho pegar as chaves da fazenda. Como é a gurizada hein? Hoje em dia jamais iria tirar uma senhora idosa da cama aquela hora, pois o frio era de renguear cusco. Mas a anciã, ao invés de nos xingar, foi ainda providenciar uma janta magnífica para nós. Varias e varias rodadas de bifes com arroz, nunca comi tanto como daquela vez! Depois de saciados queriamos seguir viagem até a fazenda, mas avó do Dinho não queria que fossemos por nada deste mundo, pois a estrada para a fazenda estava intransitável. Disse ela que tinha estourado pontilhões e ninguém conseguia passar,  nem de Jipe. Mas nós estavamos de Dodge e apesar das inúmeras tentativas dela de nos fazer desistir, seguimos viagem. Foi um trecho terrivel, mas quando o relógio marcava duas e meia da manhã, chegamos na cancela da fazenda.
                              Ficamos lá quatro dias, não tinha luz elétrica e consequentemente não tinha água quente. Banho? Nem pensar, a água que vinha de um morro em frente e sede da fazenda por várias vezes estava congelada dentro do cano.
                              Bom, a volta foi bem parecida com a ida, o Dart não tinha mais cano para perder e não furou mais pneu. Mas na metade do caminho uma pedra gigante fez um rombo no tanque de gasolina. Conseguimos voltar porque eu tinha levado um galão de gasolina de reserva dentro do porta malas. Tirei a conexão do tanque e colocamos neste galão. Foi a sorte!
                              Quando chegamos em Taquara as pessoas na rua não tiravam os olhos do Dartão a cor dele era de barro. Quando levei ele no posto para lavar, o cara que lavava os carros perguntou: Tu veio de onde com este carro? Nunca vi um carro tão cheio de lama!!

Caseiros da fazenda

Que foto para a posteridade, hein? Literalmente com as mãos na massa!!

Fazendo cavalos de pau no campo, notem que um pouco abaixo do carro tem marcas de pneus na grama. E por incrivel que pareça, saindo fumaça na grama!!!

Empurra galera!!! Tinha escapado uma das correntes

Colocando a corrente

De partida, no centro de Cambará

Mais um da quadrilha ai!!!

Não é fácil a vida!!

Tinha mais pedras e barro no motor do que no campo
                               Daí em diante o Dart foi pau para toda obra, com a pintura assim como aparece nestas fotos, fomos três vezes para o Uruguai, viagem de 700km de ida e mais um tanto de volta.  Uma vez para a Argentina, para Santa Catarina entre outras tantas viagens! Nunca parou no caminho!Não preciso dizer que me apaixonei por este Dart, por isto está na minha familia até hoje.
                               Na proxima postagem vou contar a fase 2 deste carro, totalmete reformado pela primeira vez. 

27 comentários:

  1. Caramba, que estória sensacional !!
    Eu quase comprei um Dart 78 Azul Capri igualzinho ao teu...Um grande amigo nosso de Atibaia, interior de SP, achou um carro desses, imaculado...E depois que ele comprou acabou precisando vender um ano depois, hoje está com outro camarada nosso e faz parte do Chrysler Clube. Esses Dart são muito raros de se ver !!
    Aguardando ansiosamente a continuação dessa "saga"com o Dart Capri, e que legal saber que ele vai fazer "bodas de prata" na tua família, esse deve ter muita coisa a contar, hehehehe !!
    Forte quebra-costelas, meu camarada !!!

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  2. Buenas Mário Buzian, é acho que é esse azul (é como toda família chama ele)é quase uma lenda. Mas as postagens são bem lentas, pois preciso me lembrar das histórias e coloca-las no papel. Tem que ter paciência. Abração. Cuti

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  3. eeeeeta dartão! e tem gente que não acredita quando eu falo que o motor do meu dart é "std" num raja e ne fuma e tá um canhão!
    COMO DIZEM " VAI QUE É DODGE"
    PS: CUTI ESCREVE UM LIVRO!

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  4. Blog interessante mesmo, já tinha visto esse antes do badolato, mas nem liguei muito, mas agora to ligadão nesse!!!!

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  5. Fala Fabrício, a respeito dos motores 318 STD posso te dizer que já abri muitos antigamente e que eu me lembre nunca abri um que não estivesse com medida std. Tenho em casa 47 motores 318 e a alguns anos atras fui abrindo todos eles para saber as medidas e limpal-os e lubrifica-los, e depois montei novamente. Todos são STD, estou falando em virabriquim, pistão nem se fala!Tenho ainda mais alguns 302(Maverick Galaxie)a maioria já foi retificado e alguns 272/292 (Galaxie/F100/350/600)Destes também se encontra muitos STD. A respeito do livro, quem sabe um dia. Cada carro que fiz postagens tem ainda milhares de histórias.É material real de vida! Abração Cuti

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  6. Cuti, muito legal essa história !!! Lembrei duma história mil vezes mais pacata, quando meus pais foram até a fazenda dos meus bisavós de Magnum, dava até dó do Dodge empoeirado, mas perto deste Capri foi fichinha. O motor do meu Dart 73 era STD, mas não tinha folga, tinha férias !!! Agora está 0,20. E o legal é que você tem um parque de diversões de peças de dodge. 47 motores ?????? PAraíso !!!

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  7. Vital, acho que todos os Dodges tem um bela história para contar. A respeito dos motores, todos os que abri no passado, de clientes, eram porque tinham folga (férias) e teriam que ser feitos. Quanto aos meus motores, é a minha vida inteira trabalhando com dodge, comprando tudo que via pela frente. Os dodges foram o meu prazer no início, depois virou trabalho. É como ganhei a vida. Automaticamente juntei muita peça! Abração

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  8. Cuti,
    Me passa teu e-mail ..
    Abraços,
    Badolato

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  9. Po Cuti, ta impressionante !! A cada post uma história melhor !!! não da mais pra sentar no computador sem dar uma passadinha por aqui !!! em Dezembro fui pra Minas na casa do meu avo com o GS, 700 km rodados !!! uma delicia de viagem, pra não dizer que nao tive nenhum problema, a boia do DFV travou 1 vez, mas nada que as classicas pancadas no DFV mulher de malandro não resolva ! kkkk !!

    Abraço

    Edu

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  10. Badolato. cuti70@bol.com.br Abração

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  11. E aí Edu? Que bacana que as histórias agradam tanto. Para te falar a verdade não esperava isto. Achei que a coisa ia ser bem mais bairrista. Mas é bom. Obrigado! Não tem como uma boa viagem com um Dodge. Não judia do coitado e descriminado 446. Eu gosto dele!Abração.

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  12. oi mãe, tua conta no na net está ativa. bj

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  13. Maravilha!!!! Este teu blog é demais!!!!! Tens uma maneira muito legal e cativante de escrever. Parabéns!!!!! Além de tudo, estas histórias são verídicas! Não é a-toa que passei meus dias rezando!!!! Se soubesse tudo que voces estavam aprontando,teria mordido todas as minhas unhas!!! Ai, ai, ai !!!! Faltou contar qdo entraste pela janels do azul, figindo dum touro do mato. Te amo muito!!! Beijos!

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  14. Oi mãe, é não da para contar tudo, fica difícil lembrar! Beijos

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  15. Cuti, quando era pequeno meu pai trocava tanto de carro que a vizinhança, apesar dele ser dentista, achava que ele tinha uma loja automotiva. Estou lhe dizendo isto pois como sempre fui apaixonado por carros, sentia a mesma ansiedade automotiva, pois foram inúmeras as vezes em que ele ia trabalhar com um carro e voltava com outro. O mais legal é que como os carros eram sempre usados e muitas vezes judiados, nós passávamos os fins de semana arrumando e dando um baita trato nos carros. Por diversas vezes, os antigos donos ao ver os carros, não acreditavam se tratar do mesmo automóvel. Naquela época os usados valiam um bom dinheiro e ao mesmo tempo em que fazíamos algo que nos dava prazer, sempre tínhamos lucro na venda. Saudades....

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  16. Prezado Max,que bom quando temos um passado bacana para lembrar. Tem muita gente que não gosta de viver, ou mesmo falar do passado, mas eu acho saudavel. Obrigado pelo cometario Abração

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  17. Olá "Vizinho", sou colega do Diogo e ele já deve ter comentado sobre mim, a exatamente 11 meses atrás, quando ele te ligou com uma foto na mão, dizendo, "cara, tu nem sabe , .... um colega meu comprou um charger igual ao teu e tem as rodas originais, tu tem que ver que carro mais lindo"...Bela iniciativa, já lia teu blog antes do badola anunciar ele. Bela iniciativa, parabéns. E Bora escrever a parte 2 do azulão,aliás, esses dias cruzei pelo diogo, na frente do Forum, em meio a semana, muita gente não deve ter entendido - Charger 79 vindo de um lado e o dart azul de outro lado, ambos dando sinal de luz um ao outro - Há quanto tempo isso não acontece no meio da semana hei?Abraços

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  18. E daí Jacson, obrigado pelo comentário. Lembro sim quando o Diogo me falou do teu Dodge. Raridade cara! O meu Charger 79 tem 42mil km originais de fábrica, placa amarela ainda. Uma hora desses vou emplaca-lo novamente. É não é nada comum hoje em dia cruzarem simultaneamente dodges na estrada. Abração. Cuti

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  19. Seria bom conhecer um mecânico com tantas histórias de Dodge aqui em Goiânia.

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  20. Boa tarde Leroi, obrigado pelo comentario. Cara, deve ter aí em Goiânia ótimos mecânicos. É que as vezes precisamos de um pouco de sorte para encontrarmos o precisamos. Em breve mais postagens no blog. Continua olhando!Abração Cuti

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  21. Cuti, aguardamos ansiosos pela Parte II e outras histórias !!!! Sensacional, já li tudo umas 20 vezes !!!! abraços Vital

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  22. Amigo Vital, só um pouco de paciência! Mais alguns dias e coloco a segunda parte do dart azul. Acho que está ficando muito bacana, mas preciso lembrar coisas bem interessantes para postar para voces. Já selecionei algumas fotos e logo estará postado. Abração Cuti

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  23. Cuti70

    Parabéns pelo blog!!! São histórias incríveis!!!!
    O blog já está no favoritos aqui!
    abraço

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  24. Boa noite Edu, semana que vem tem mais, talvez domingo de noite eu mando outra. Só espero não decepcionar os amigos, porque histórias bacanas como esta caçada não são fáceis!!!

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  25. qui ciuuummeeee, so eu posso falar contigo hahahahahahaahahahahahaha a lenda se espalhou para o povo!!! ja pensou num livro?? e que pena que eu ainda tava nas fraldas nessa epoca aí .. lembra akela vez que a gente foi?? Tu atirava nos marrecao de dentro do fiatzinho e eu e o Diogo a cavalo kkkkkk primeira vez q tomei cachada de alambique e joguei sinuka, depois ir pra cama e acordar as 5 da manha pra se plantar debaixo das arvores e esperar a primeira presa hahahhaah o resto fica pra nossa lembranca!!! beiiijos ah.. NIIIINOF, NAFNAF ! hahahahahaahha

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  26. Essa história do Dart azul Capri não me canso de ler....

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    1. Vital
      Também acho ela uma das melhores da minha vida. Boa parceria, despreocupação total com tudo e todos, uma maravilha de vida!
      Abraço

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