quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dodge Dart 1979 Cinza Báltico

                      Durante alguns dos churrascos que eram realizados nas quintas feiras à noite na minha antiga oficina, seguidamente entrava em pauta nas conversas um Dart 79 cinza, que, segundo um amigo da janta, estaria abandonado em um sítio, entre as cidades de Taquara e São Francisco de Paula. Segundo este amigo contava, o proprietário do Dodge morava em Porto Alegre e tinha este sítio de lazer.  Meu amigo teria sido informado por um outro amigo dele, que um vizinho do sítio teria contado sobre o dodge abandonado. É o famoso "disque disque"!! Como corria e corre, as histórias sobre dodges abandonados, é incrível!!
                      Segundo contava a lenda, o Dart teria sido adquirido quase novo, depois de anos rodando,  estaria com o motor ruim e fora abandonado pelo seu dono no galpão do sítio. Eu já tinha, e tenho, escutado tantas histórias sobre carros abandonados em sítios que simplesmente não dava mais muita importância as histórias. Já perdi muito tempo e gasolina correndo pelos interiores à procura destas histórias malucas. Mas afinal, para quem gosta de carros antigos, estas histórias são um prato cheio!É um tema que sempre aguça a curiosidade da gente. 
                      Mas com certeza, algumas destas não sairam do nada, assim como foi desta vez. Não lembro bem, mas acho que passaram-se mais de um ano até que eu fosse atrás desta. Não fosse um outro cliente que era caminhoneiro, que certa vez me contou esta mesma história. Disse ele que foi contratado para puxar um mato que estava sendo derrubado naquela região e durante as horas vagas, como também era um apaixonado por dodges, o assunto entrou na conversa. Indaguei a ele sobre o local exato do sítio, mas este não soube me precisar. Talvez até porque ele mesmo teria interesse no carro. Mas por alto, me explicou o local.
                       Alguns dias depois saí bem cedo de casa para achar o tal sítio! Chegando perto do local indicado, passei horas procurando, perguntei para dezenas de pessoas, inúmeras paradas e conversas e nada!! Ninguém sabia de dodge nenhum abandonado naquela região, alguns até nem sabiam o que era um dodge!! Quase findando o dia, retornei para casa, xingando bastante todos que tinham me colocado mais uma história maluca na cabeça.
                       Meses depois,  eu estava na oficina auto-elétrica de um outro amigo, e entre uma rodada e outra de chimarrão, um sujeito que estava presente, contou a mesma história!! Imediatamente eu iterrompi a conversa e lhe disse que era lenda!! Contei que já tinha gastado muita gasolina e saliva atrás deste dodge e que tudo era uma grande invenção de alguém. Mas este, insistiu no assunto, me disse que além de ser verdade, até já tinha visto o carro. 
                       Então expliquei ao meu novo amigo o local em que eu havia estado à algum tempo atrás, ele de pronto, me respondeu que eu tinha estado no local errado. A estrada que eu tinha percorrido era outra! Na hora pensei no cliente caminhoneiro, com certeza tinha me dado coordenadas falças para que eu não achasse o dodge. Peguei uma folha de papel e fiz o sujeito fazer um pequeno mapa, pois aquela região é crivada de pequenas estradinhas vicinais, é um verdadeiro emaranhado de estradas do interior. Feito o mapa detalhado, guardei em meu bolso e não tocamos mais no assunto.
                       O tempo acabou passando e acabei esquecendo da história. Somente passados mais alguns meses é que me veio a cabeça a história toda.  Então, em uma semana de pouco movimento na oficina resolvi novamente sair em busca do dodge abandonado. Seguindo as indicações do mapa feito pelo sujeito, encontrei a estrada e o sítio onde, supostamente, estava o Dart. Parei em frente a uma cancela, bati palmas, chamei diversas vezes por alguém, mas tudo em vão. Não tinha viva alma no sítio. Segui em diante e fui até uma próxima entrada, de outro sítio. Vi movimento e entrei!
                        Chegando na casa, perguntei a um senhor sobre o sitio vizinho, disse a ele que precisava falar com o dono sobre um assunto particular. Este me informou que o proprietário morava em Porto Alegre, vinha ao sítio no máximo uma vez por mês, quando vinha!! Bom, conversa vai e conversa vem, acabei contando ao senhor do porque eu estava atrás do seu vizinho lindeiro.
                         Lhe perguntei se era realmente verdade que existia um dodge abandonado no galpão. O senhor me respondeu: - "Olha, não sei se é dodge ou um galaxie, mas sei que tem um banheirão atirado lá dentro, mas já de antemão, posso te dizer com quase 100% de certeza, que seu Osvaldo não vende o carro!" Nesta hora fiquei satisfeito, pelo menos por ter encontrado o carro, e que desta vez não tinha perdido meu tempo. Perguntei o porque da afirmação em que ele dizia que o dono não venderia o carro, ele me disse que este senhor era uma pessoa muito reservada, e também guardava inúmeras antiguidades no sítio. Me disse também que algumas outras pessoas já estiveram ali com o mesmo propósito que eu. Pelas poucas conversas que teve com seu vizinho, sabia que este gostava das suas velharias.
                          Bom, depois de uma longa prosa, perguntei a ele se o senhor Osvaldo tinha algum caseiro no sítio, alguém que pudesse me dar alguma informação de como achar o seu proprietário. Ele me respondeu que não, que a única coisa que tinha de concreto que poderia me dar era o nome completo do seu vizinho! Já era alguma coisa!! O cordial senhor me passou o nome, agradeci e fui embora.
                          Nos dias que se seguiram, passei tirando informações do sobrenome do senhor Osvaldo. Achei até uma pessoa em Taquara que tinha o mesmo sobrenome, mas este não o conhecia. Acabei por achar duas pessoas com sobrenome igual à ele na lista telefônica de Porto Alegre. Liguei para os dois, um não tinha nem idéia de quem seria seu Osvaldo. O outro era uma senhora que me disse o seguinte: O marido já falecido tinha um parente com este nome, ela achava que eram primos, mas não o via a muitos anos. Contei a história toda para esta mulher, que sensibilizada, ficou de procurar por alguma pista em alguns dias.
                          Uma semana depois liguei para a senhora, ela me disse que revirando antigos cartões de Natal, havia achado um que foi enviado ao seu marido no Natal de 1976, com o nome do sr Osvaldo. Ela então me passou o endereço que estava no cartão.
                           Na semana seguinte, fui à Porto Alegre entregar algumas peças para alguns clientes, aproveitei e fui até o endereço. Me deparei com uma bela casa, em um bairro muito agradável da cidade. Ao bater, uma moça me atendeu e logo perguntei a respeito do senhor Osvaldo. Esta me perguntou qual era o assunto e disse: "-Aguarde um instante".
                           Minutos depois estava na minha frente seu Osvaldo, um senhor de uns 70 anos, mas de uma lucidez e educação primorosa. Expliquei o porque estava ali, ele me convidou a entrar e então conversamos por uma meia hora. Me falou bastante do carro, tinha o comprado em 1980 quase novo. Eu lhe perguntei o porque do carro estar parado e ele me contou que em 1988, uma de suas filhas saiu com o dodge para ensinar sua neta a dirigir. Bom, as duas sairam com o dodge pelas estradas do interior do sítio, lá pelas tantas, a neta caiu em um valo. Então a filha no desespero, correu e chamou um vizinho, que com a ajuda de uma junta de bois, puxaram o carro do buraco. Sem olhar os estragos que tinha feito, sairam rodando e voltaram a propriedade. Quando chegaram em casa, seu Osvaldo veio ao encontro delas e viu que saia muita fumaça do motor do carro. Deitou em baixo e viu que havia um grande buraco no cárter do motor.
                            Seu Osvaldo acabou por deixar o dodge lá no sítio por uns dois meses, até que chamou um mecânico para dar uma olhada. Fizeram o motor funcionar e o mecânico disse que tinha estourado o motor por andar sem óleo. Seu Osvaldo não quiz arrumar o motor e abandonou o Dart no galpão.
                            Bom, lhe perguntei se estaria interessado em vedê-lo e se eu poderia ver o dodge. Ele me disse que não pretendia ir ao sítio por algum tempo, mas que quando fosse, me ligaria para que eu visse o carro. Me despedi e fui embora.
                            Três meses depois, recebi uma ligação do senhor Osvaldo, combinamos o dia e fui até lá. Olhei o carro detalhadamente, o que mais me imprecionou foi seu interior, era um carro impecável por dentro!! Resumindo, fiz uma propósta para seu Osvaldo, alegando o quanto gastaria para colocar o o Dart em dia. Este pensou por alguns instantes, e me disse o seguinte: Nunca tinha pensado em vender o carro, mas aceitava minha propósta por ter visto em mim um grande apaixonado pela marca! Eu , mais do que satisfeito, agradeci e fachamos negócio.
                             No outro dia fui até lá e reboquei o Dart até minha oficina. Tirei o motor, retifiquei o virabrequim, bomba de óleo nova, cárter trocado e tudo resolvido. O Dart estava rodando novamente. O carro era muito bonito, apenas mal cuidado pelo abandono, mas dei aquele trato e ficou muito apresentável. Um mês depois vendi o Dart para um rapaz da cidade de Três Coroas.
                            Um ano mais tarde, procurando peças de dodge no ferro velho do senhor Turco, naquela cidade, me deparo com o Dart empilhado em cima de um Galaxie, fiquei chocado!! O dodge tinha toda a lateral esquerda amassada. Acabei comprando várias coisas dele, praticamente limpei o carro, inclusive,  comprei o motor e a caixa. Depois de passar o dia desmontando o carro voltei pra casa.    
Estas 4 fotos que seguem consegui de um amigo que fotografou o carro em um domingo de tarde no centro de Taquara. Reviramos a casa dele inteira para achar as fotos 



                      Na proxima postagem, meu segundo Maverick V8, um sedan 1974 hidramático

38 comentários:

  1. Ótima história Cuti! As partes onde vc fala que depois encontrou o carro no ferro-velho me dão muita agonia!!! Hahahah

    Abração.

    http://dodgefever.blogspot.com/

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  2. Caro amigo Marcos
    Esta foi a grande realidade dos dodges nas décadas passadas, infelizmente.
    Abração meu amigo
    Cuti

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  3. Cuti, meu primeiro comentário aqui, apesar de ler todos os posts e comentários desde o início do blog. É uma bela história, apesar do final triste. Só não entendi uma parte: porque o vendeu 1 mês depois, após tanta luta para encontrá-lo e comprá-lo?
    Abs,

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  4. Renon Junior
    Em primeiro lugar, muito obrigado pelo comentário! Fico gratificado em saber que leu todos os post e comentários!!
    Quanto à venda do dodge,eu precisa de dinheiro e este era o meu negócio. Comprava, arrumava e vendia. Eu só ficava com o carro se fosse para desmanchar. Naquela época era assim, eu batalhava para poder comprar, logo em seguida algum interessado comprava!
    Quanto ao final é triste mesmo, foi um tempo difícil para os dodges.
    Abração e continua comentando!!
    Cuti

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  5. Fala Cuti!!!

    Muito bacana a história. Deve ter se sentido "o detetive", HAHAUHAUHUAHUAHUHAUA.

    Também achei estranho o fato de você ter vendido o carro um mês depois! Não deve ter dado nem tempo de curtir.

    Inté!

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  6. Amigão Leroi
    Como disse ao amigo Renon acima, o negócio era ganhar dinheiro, era assim!! Foram vários os carros em que oraticamente não rodei e vendi. Alguns até nem andei, pois desmancheia antes, kkkkkk
    Foram várias e várias de detetive!! Kkkkk
    Obrigado pelo comentário
    Abração
    Cuti

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  7. Grande camarada Cuti !!!
    Pois então fuçou, fuçou, fuçou...E acho o "bico" do Dartão 79, hein ??
    Nada como um bom farejador, hahahahah !!
    Pena que esse se foi...Mas pelo menos o amigo o "carneou" suficiente pra tirar as coisas boas...
    E como tu mesmo já disse antes, eram tempos muito difíceis para os nossos queridos carros, pois eles valiam praticamente NADA, bem diferente dos dias atuais...
    Vamos nos falando, depois do feriado quero combinar uma ida de Dart bicudão até aí, hein ??
    Moparbraço meu guri, e vamo que vamo engraxar os bigodes na semana farroupilha !!!

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  8. Fala Marião!!
    É desta vez foi fuçado mesmo, não sei se como um tatu ou um bom perdigueiro, mas o bicudo foi desentocado!!! Kkkkkk. Mas tirei o que pude dele, foi quase como seu mesmo tivesse desmanchado.
    Vamos combinar isto aí, uma boa churrasqueada e uma ótima avaliada do teu bicudo!!
    Cara, até terça que vem, dia 20, tenho jantado todas as noites junto com uns amigos aqui no CTG de Taquara. É festa que não acaba mais, carne e carne!!! Acho que vou engordar alguns quilinhos, mas, fazer o que né?? Temos que aproveitar enquanto podemos!!
    Grande abraço MoparFarroupilha!
    Cuti

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  9. Cuti, valeu! Hoje foi um dia pesado no trabalho, coisas chatas... Enfim, da vida. E chego em casa com esse post tão legal e muito bem escrito. Esqueci dos problemas.

    Mas, é engraçado, desmanchavam os carros por nada!!! Que pena isso... Esse carro era cinza báltico? Gostaria muito de descobrir a história do meu Magnum, sei que ele era zero de Itaqui, per toda fronteira com a Argentina. Ficou muitos anos em um galpão de fazenda também... A bateria explodiu...

    Grande abraço!

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  10. Grande Cuti,
    mais uma história interessante. É muito legal ver que você ainda consegue lembrar detalhes de tantos carros.
    O restaurador que trabalha no meu R/T 72 voltou ao trabalho esta semana. Assim que arranjar tempo vou tentar inventariar o que falta e aí te mando.
    Em conversa no blog com o Mário ele me disse que no ano que vem pretende vir com você ao Mopar. Repito o que escrevi ao Mário: façam força para viabilizar isso. Será um enorme prazer encontrar vocês.
    Grande abraço.
    Reinaldo
    http://reiv8.blogspot.com

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  11. Caro amigo Vital
    Eu também tive um dia bem cheio hoje, mas faz parte da vida! Pensa no lado positivo, é melhor um dia cheio de serviço do que um sem nada pra fazer!
    Obrigado pelo comentário,fico feliz que contribuí para melhorar teu dia amigão!
    Quanto aos desmanches, era incrível mesmo! E tudo isto pela super desvalorização dos dodges. Te lembra da postagem do charger vermelho riviera? Foi para o ferro velho por causa do módulo da ignição eletrônica. Loucura!!
    Este dart era cinza báltico sim, praticamente com a pintura toda original, no ferro velho!!!!
    Obrigado pelo comentário meu amigo
    Abração
    Cuti

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  12. Amigo Reinaldo
    Tem alguns carros que não é fácil lembrar alguma coisa, as vezes passo dias pensando e procurando anotações que eu fazia para poder lembrar de algo, aí as historias vem surgindo na cabeça.
    Esta é uma noticia boa, o teu charger não pode ficar parado!!!Manda os "homi trabalha" !!
    Manda sim, caso eu tenha alguma coisa a gente negocia.
    Gostaria muito de ir ao Mopar no próximo ano, mas não posso prometer, se der, o prazer vai ser todo meu em encontrar os amigos aí!
    Obrigado pelo comentário meu amigo
    Abração
    Cuti

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  13. Cuti, não reclamo do meu dia a dia não, mas é que vi um colega ser demitido e fiquei muito chateado por ele, apesar de saber que isso é da vida.

    Fico pensando qual foi o fim do Magnum. Para mim não parece muito lógico desmanchar um carro destes. Ele completou dez ano em 1989, Dodges eram baratos mas já chamavam a atenção. As peças deviam ser muito caras, talvez. Hoje pagamos porque o Brasil "melhorou", dolar baixo, ... mas eu não entendo. Era um carro ! Muito melhor que as porcarias dos anos 80....

    Grande abraço!

    Vital

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  14. Vital, desculpe, não quis ser ofensivo. Foi só o modo de falar. Eu também por vezes me pego reclamando do dia cansativo. Entendi desde o inicio a tua colocação. Desculpe! É muito chato mesmo perder um colega por demissão.
    Quanto ao Magnum e o Charger do teu avô, estou em debito contigo, mas vou levantar o paradeiro deles. Só um pouco mais de paciência meu amigo.
    É completamente normal o teu pensamento a respeito de desmanchar um Magnum, mas aconteceu e muito. O teu carro é ótimo, tu adora ele, te satisfaz. Mas houve uma época em que os proprietários não davam a minima bola. Deixavam os carros se desmancharem por si só.
    O Leroi me mandou um e-mail esta semana me perguntando à respeito de dodges para o dia a dia, se aguentavam o tranco pesado de hoje. Eu sou suspeito em falar, mas aguentam muito mais do que os carros de hoje em dia. Os únicos automóveis que foram fabricados neste Brasil , em termos de conforto e durabilidade, pra mim: Galaxie, Magnum e LeBaron! O resto...
    Abração meu amigo
    Cuti

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  15. Cuti, rsss, não foi ofensivo não, grande abraço!

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  16. Grannnde Cuti,
    Indiana Jones dos Dodges dos Pampas!!! hahahah

    Já acompanhei meus amigos algumas vezes em negociações de compra e venda de carros antigos, realmente quando se é honesto (comprador e vendedor) todos saem ganhando....

    Grande Abraço!
    Edu Silva

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  17. Grande Cuti!!! Ja estava com saudades do meu amigo Taquarense!!! Minha vida ultimamente tem sido praticamente dedicada ao trabalho.... Sumi dos blogs... To em divida com meus amigos e com os leitores do meu Blog!!!

    E voce meu velho como esta??? Sensacional a historia!!! E impressionante como a gente faz as maiores loucutas por esses carros!!! Pra vc ter uma ideia eu cheguei a pedir uma carona pra policia no Mexico so pra andar de Charger dos novos kkkkkkk!!! O Seu polica me levou ate a frwnte da casa onde um senhor deixaa estacionado uns carros antigos mas infelizmente nao tinha nenhum dodge la kkkkkk

    Espero conseguir voltar a ativa novamente e estar mais proximo dos amigos blogueiros novamente!!!

    Edu Coxinha

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  18. Edu Silva
    Cara, não chegou a tanto (Indiana) mas foi quase lá!
    Tu que já fez isto sabe o quanto é bom e mentalmente saudável a gente perder tempo com estas procuras, né? Parece até que o cara rejuvenesce . Hehehehe
    Obrigado pelo comentário meu amigo Edu
    Cuti

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  19. Edu Coxinha!
    Tava estranhando a demora, logo imaginei que tu estaria afogado no trabalho!!
    Cara, eu nunca peguei carona com policia, afinal , aqui eles não andam de charger, né? Se andassem ...
    Obrigado pelo comentário meu amigo!
    Grande abraço
    Cuti

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  20. po mano, essas histórias de carro abandonado em sitio já me fizeram gastar alguma gasolina hehehe

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  21. Prezado Irivam
    Realmente, é como disse acima, as histórias são muitas, mas de verdade mesmo tem poucas.
    Obrigado pelo comentário
    Abraço
    Cuti

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  22. Fala Cuti !!

    Tô tão mergulhado nos meus 73 que não tinha visto esse post do Dart 79 ...

    Essas lendas de carros escondidos são demais ... O pior é que normalmente tem um fundo de verdade .. eu sei de algumas, que nunca tive tempo para investigar ... Um dia , quem sabe ....

    Abração e escreva maaaaaais !!!!!!

    Badolato

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  23. Badolato
    Que coisa mais boa este teu "mergulho" nos 73!! São dois dos teus carros que eu gostaria muito de conhecer pessoalmente, poder estar aí para dar uns palpites furados!! Kkkk
    Obrigado pelo comentário meu amigo
    Abração

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  24. Cuti já gastei bastante gasolina com essas lendas, a ultima sai daqui de São josé dos Campos e fui até Adamantina, mais agora num tenho mais tempo!
    O pior e que eu gostava de da uns perdido por ai, até achei algumas coisas rasoaveis

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  25. Fabricio
    O prazer de sair à "caça" destes perdidos vale cada centavo de tempo e gasolina, pena que muitas vezes a gente não tenha este tempo disponivel.
    Obrigado pelo comentário meu amigo
    Abração
    Cuti

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  26. Cuti,

    E os dois vieram daí ... O turquesa era de Carazinho e o índio de Itaqui ...

    Venha ver teus conterraneos !!

    Abração,

    Badolato

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  27. Badolato
    Como tinha dodge aqui no RS hein? Pena que sumiram quase que completamente!
    Um dia destes eu bato aí, é só me dá uma loucura aqui, eu pego o carro e vou até aí. Aí eu quero vê vocês me aguentarem hehehehe
    Abração

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  28. Badola, não te preocupa, eu me encarrego de trazer o Cuti até Sampa, e vamos de Dodge, será um grande prazer poder levá-lo até aí !!!
    E aproveitando a postagem quero agradecer publicamente o dono dessa "bodega" (hahahaha !!), um cara muitésimo gente fina, e que ontem me ajudou demais não só dando um belo trato no carburador do nosso Dart 79 Sumatra, mas também me proporcionando horas e horas de bom papo e muita fumaça com os espetos na brasa...
    Galera, além de saber TUDO sobre os nossos amados V8, esse homem ainda assa um churrasco que é coisa de louco !!
    E conversar contigo e com o teu irmão por tanto tempo, com um bom traguinho e um 446 desmontado na bancada, e depois ver o resultado final...Definitivamente NÃO TEM PREÇO !!!
    Cuti, mais uma vez muito obrigado por me ajudar tanto nas dicas quanto nas regulagens, e como eu disse a ti ontem, como é gratificante saber que ainda existem pessoas que brilham os olhos quando sabem e gostam do que faz...
    Eu e o Dart Sumatra agradecemos de coração a sensacional tarde que passamos junto aí...E pode apostar, esse foi apenas o início !!!

    PS: galera, o Dart 78 Azul Capri dele já tá funcionando...Affff, que carro !!!

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  29. Isso e o mais dificil de se ter amigos como o Cuti e o Mario que moram longe pra kct!! A gente fica aqui de longe doido pra tomar nem que seja uma cerveja juntos e nao da! Ai vem os caras e fazem um puta churras gaucho e a gente fica qui lambendo a tela do celular kkkkkkk! Quem sabe daqui uns anos nao consigo descer ate estas bandas!!!!

    Abraco

    Coxinha

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  30. Edu Coxinha,

    Vem logo que a cerveja tá esquentando e a carne tá se acabando, rsrsrs !!!
    Mas o bom papo e as risadas nunca faltam...
    Taí o Cuti pra confirmar as minhas palavras, hehehe !!!

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  31. Marião e Edu Coxinha!!
    Pô Mário!! Eu é que agradeço a companhia e o reconhecimento pelas belas palavras!! Acho até que nem é tanto assim!
    O que me deixa mais indignado e PERPLEXO são as barbaridades que certos "mecânicos", que se dizem SUMIDADES no assunto DODGE fazem nos carros das pessoas. O teu caso é prova viva disto!!
    Quanto aos churrascos futuros, é só marcar!
    Edu, vamos ficar aguardando ansiosamente esta tua vinda pra cá. Amigos como tu e o Mário não precisam de convite!!! É só aparecer e a carne vai pro fogo e as latinhas de ceva estouram hahahahahahaha!!!!
    Grande abraço meus amigos!!!
    Cuti

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  32. Cuti,

    Agora tu falou tudo !!! ë bem aquilo que a gente falou, embora sempre existam "mexânicos" metidos a espertos, nossos Dodges mesmo assim funcionam, e eles contam com isso...Nada como ter um grande amigo e profundo "conhecedor da causa" !!!
    Graças a ti e sua grande experiência, aliado à paixão e obstinação de fazer muito bem feito, o nosso Dart Sumatra vai rodar cada vez mais, e MUITO melhor, como se tivesse saído da fábrica...
    E que venham mais churrascos, meu caro !!!
    Um Dartnífico Moparbraço !!!!

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  33. Cuti-cuti,

    Tinha muito mesmo ... Eu estava fazendo as contas ... só eu trouxe quase 20 daí ...

    Abração

    Badola

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  34. Badolato
    Putz, 20!! É muito dodge!! Mas sabe que vejo muitos dodges de outros estados, principalmente aí de SP, com placas "I". Isto só confirma que muitos carros saíram aqui do RS.
    Abração meu amigo!
    Cuti

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  35. Grande Cuti, tudo bem com vc?
    Muito boa esta história, deve ter sido muito bom comprar este carro depois de tanto esforço, além do que vc foi quem realmente tirou a história a limpo e achou a "lenda". Fiquei lendo os comentários e essa história do seu churrasco, com toda a propaganda do Buzian me deu uma puta fome. Deve ser demais estes churrascos em sua oficina!
    Grande abraço.

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  36. Amigão Max!
    Tudo na santa paz, graças a Deus!
    Quando se corre atrás de alguma coisa por muito tempo, assim como foi neste caso do Dart, no final dá uma satisfação muito grande na gente, não só pelo carro , no caso, mas de ter conseguido desvendar o paradeiro ! É muito bom!
    Quanto aos churras, é uma coisa que não abro mão, seguidamente aparece alguns amigos e a carne já vai pro fogo. Por sinal, hoje à noite tenho outro churrasco para ir. E meta colesterol!! Hahahaha
    Uma hora nos encontramos e vamos fazer o nosso, nem que for aí em SP!
    Abração meu amigo
    Cuti

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