terça-feira, 26 de abril de 2011

Dodge LeBaron 1980 Prata Tibet

                               Hoje narro a história do meu 21° carro, 14° dodge.
                               Seguidamente eu vejo em outros blogs a polêmica que se criou a respeito da cor original das rodas dos nossos Dodges.  Tenho opinião formada sobre isto, e posso dizer com certeza, e até posso parecer repetitivo, mas, tem muito Dodge alterado neste Brasil. E muitas são as pessoas que não sabem como foi a história pregressa dos seus carros e costumes dos seus antigos donos.
                               A cultura das décadas passadas de incremantar os carros é mais ou menos como hoje em dia. Não chega a ser tanto como naquela época, mas muitos ainda colocam rodas esportivas e outros adornos que descaracterizam os carros. Antigamente tu mandava o teu carro para uma oficina fazer algum retoque na pintura, ou até mesmo um polimento, prontamente junto a isto, era feita pintura nas rodas para revitalizar o carro. E ninguém pintava as rodas dos Dodges de azul, eram todas repintadas de cinza ou preto!
                                E quando os novos proprietários de Dodge me falam que seus carros tem pouquissima quilometragem, só porque marca no hodômetro do painel do carro, eu realmente perco as forças!!!  Ora,  um dos carros mais caros e luxuosos do nossa frota passada, que hoje tem mais de trinta anos de uso, beirando os quarenta, e não foi rodado?? Me perdoem, mas esta é uma afirmação bem duvidosa!!! Noventa  por cento dos Dodges que existem por aí passaram as décadas de oitenta e noventa nas mãos de picaretas. Gente que não sabia nada de Dodge! Os carros foram muito alterados no passado.                 
                              Uma coisa que escuto muito falar: "-Engraçado!! O estepe do meu Dodge é pintado da cor azul e as rodas são cinzas!"  É que quando as rodas azuis foram pintadas no passado, por economia de tinta ou mão de obra, não pintaram os estepes!! Podem acreditar!
                                Falo aqui das rodas de Charger 74/78 e dos Dart acima de 1976.  Exceto todos os SE e os Dart 70/75, que vinham com as rodas pintadas de cinza. Charger que não tinha roda magnum tinha roda rallye azul.
                                A algum tempo atrás, li e assino em baixo, o que o nosso amigo Badolato falou a respeito dos dodges alterados no passado. "O cara que altera um dodge, não imagina o custo de deixa-lo novamente original, colocar fora todo aquele monte de entulhos que colocaram no carro e retransforma-lo ao estado original dá muito trabalho e tem um custo bem elevado". É a pura verdade!
                                 Como diz o ditado: -Mato a cobra e mostro o pau:

Rodas do Charger R/T 1974 - Azul!!!

Rodas do Charger R/T 1975 - Azul!!!
Rodas do Charger R/T 1976 - Azul!!!

Rodas do Charger R/T 1977 - Azul!!!
Rodas do Charger R/T 1978 -Azul!!!

Estas duas aí, tem até os pneus originais ainda!! Linha 79- Pirelli Cinturato CN15-185/70-14 Azulzinhas como vieram de fábrica 
                                                        LeBaron 1980
                               Certo dia meu pai me contou que tinha um cliente na cidade de Parobé, e este, estava lhe devendo dinheiro de algumas vendas. Este senhor, tinha comprado mercadorias do meu pai e não estava conseguindo pagar. Meu pai então me falou que o mesmo teria lhe oferecido um Dodge LeBaron como pagamento.  Combinamos um dia e fomos lá olhar o carro. Quando chegamos em frente a casa deste senhor eu, de cara, já me desgostei da situação, não pelo carro propriamente dito, mas por uma cena que eu vi.
                               Era uma casa simples com uma garagem ao lado, a porta da garagem estava entreaberta e dava para se ver parte da traseira do LeBaron, foi a primeira coisa que vi. Mas quando desci do carro, avistei  um guri,de no máximo uns 8 anos, sentado na varanda da frente da casa. Este pestinha estava com o manual do proprietario do LeBaron nas mãos, arrancava folha por folha. O jardim da frente da casa estava repleto de páginas deste manual. E a pateta da mãe sentada ao lado não fazia nada! Quase me avancei no guri, mas o certo mesmo era ter avançado no pai dele!! Não atinei mais nada e sem pudor algum, comecei a juntar as páginas e coloca-las no meu bolso.
                               Bom, fiquei tão enojado da cena que não quis o carro. Meu pai argumentou para olharmos o carro, então fui até na garagem. O carro por fora era razoável, mas por dentro, inacreditavelmente, estava novo!! Os bancos do LeBaron eram impecáveis, o tecido perfeito, com os botões da forração todos em seus lugares. Realmente o Lebaron tem um interior inigualável!!! Mas, continuei minha inspeção e quando abri o porta malas quase tive um ataque!  Aí tive a certeza que não queria aquele carro, encontrei dois butijões de gás!! O carro era movido a gás de cozinha. Não teve mais argumento, não queria mais o carro de jeito nenhum. Hoje me arrependo, mas na época botei a boca no dono do LeBaron. Coitado,era apenas um fruto do sistema da época.
                                Quando virei as costas para sair, o senhor me pediu as folhas do manual, que eu tinha juntado do chão. Eu me virei para trás e disse: "-O QUE????? O senhor não tem vergonha?? Não sabe ensinar ao próprio filho o que deve e não deve ser feito!! Estas folhas iriam todas voar para o lixo!! Não devolvo!!".  Aproveitei o momento e frisei bem os meus motivos para não querer o carro: "-Não quero este carro porque voces são uns relaxados!!" E fomos embora, não devolvi a s páginas.
                               Nas décadas de oitenta e novente existiam milhares de carros grandes movidos a gás de cozinha, na maioria deles Galaxies, Dodges, Mavericks e Opalas 4100. Alguns dias atrás, quando conversava com meu amigo Mário Buzian, comentei sobre os Dodges existentes com baixa quilometragem. Isto é raro!!! Os proprietários de hoje não tem idéia do que faziam com estes carros no passado. As pessoas de poder aquisitivo alto, que tinham estes carros, rodavam muito, mas muito mesmo!! Quando os menos favorecidos financeiramente adquiriram os carros, também queriam rodar. Então usavam de todos os subterfugios para isto, e o gás de cozinha era o preferido!! Existiam milhares de Dodges movidos por este combustível na década de noventa. Lembro bem que quando eu era abordado em uma blitz da polícia, a primeira coisa que eles perguntavam era:-"É movido a gás??" Sempre me mandavam abrir o porta malas!!
                              Por isto seguidamente eu fico meio embasbacado quando alguem me vem dizer hoje em dia que : Aah , o meu Dodge tem só 30 mil km, 40mil km, 80 ou 100mil!!! Como tu sabe ???? São raros os proprietarios que sabem da vida pregressa dos seus carros. Dodge com mais de 500mil quilometros é bem comum!     
                              Quando eu estava fazendo faculdade, as vezes ia de carona com um senhor, ele tinha uma Caravan 1979, Verde , SS6. Nova, muito inteira mesmo! Movida à gás!! Dá prara acreditar???    
                              Bom, passados alguns meses, um cliente meu comprou o LeBaron do cliente do meu pai. Sujeito bem conhecido aqui na região pelo apelido de Perinha. Este andou com o carro por algum tempo.  Em uma certa madrugada o Péra vinha pela RS115, Novo Hamburgo a Taquara, e deu uma bangornada com o LeBaron na traseira de um outro carro. O estrago foi grande na frente. Quebrou todo o bico de fibra, o capô dobrou bem no meio e os dois paralamas dianteiros amassaram. Me disse o Perinha  que a mira do Dodge voou uns cem metros de distância na hora do choque!

Logo na semana em que foi comprado, desmontei a frente toda para poder ver o real estado do carro. E foi grande, tive que colocar o Ciborg. Ate as longarinas entortaram. 
                                Bom, o carro estava com a documentação toda atrasada e foi recolhido para o depósito do guincho. O Perinha por sua vez, bem desligadão, deixou o carro preso no depósito. Passado mais um tempo ele comprou um Charger na cidade de Campo Bom-RS. Este Charger estava sendo restaurado em uma oficina daquela cidade. O Perinha veio a minha procura para que eu concluisse o serviço no novo Dodge. Entramos no seguinte acordo. Eu terminaria o Charger em troca do LeBaron, e assim foi. Paguei os documentos atrasados, o serviço do guincho e busquei o Dodge.
                                Primeiro alinhei e recoloquei a frente do LeBaron toda no lugar, troquei capô e o bico de fibra. Quando fiz o motor funcionar, me apavorei com o que vi. O motor do carro parecia ser a diesel, não queimava óleo, derramava óleo pelo cano de descarga. Batia e fumava como nunca tinha visto Dodge algum fazer.
                                Então comecei a andar com este carro do jeito que estava, colocava óleo de caixa de câmbio no motor, hipoide 90. É nestas horas que digo que um Dodge é um tanque. Andei vários meses com óleo 90 no motor. Fazia uma fumaceira e saía um cheiro horrivel, parecia que o carro era uma grande frigideira, cheia de batata frita. Certamente ninguém queria andar atrás de mim. Pensei para mim mesmo, vou andar com este carro assim como está, até fundir o motor. Coloquei pula macacos nas velas e segui andando. Mas isto não aconteceu! O motor não fundia. Pegava bem e nos meses em que andei com ele assim, nunca me deixou na mão.
                                Foi bem nesta época que comecei a namorar minha esposa. Em uma das primeiras vezes que fui a casa dela, fui com este carro. Era horrivel, tinha várias cores diferentes. O capô era preto, um dos paralamas era verde e o outro branco. E aquele fedorão de óleo queimado?? Nem me fala. Bom , jantei na casa dos meus futuros sogros e lá pela meia noite resolvi ir embora. A rua em frente a casa deles, estava sendo asfaltada. Tinham feito enormes boeiros na beira da rua. Quando estava dando marcha à ré no LeBaron, caí em um destes boeiros. A cena era triste de ver!! A lateral traseira do dodge ficou acavalada no asfalto, uma roda traseira, a direita, ficou no ar dentro do boeiro. No dia em que conheci meu sogro , tive que ir pedir ajuda para tirar o carro do boeiro. Paguei um baita micão na largada!!! Depois de algumas macaqueadas tiramos o LeBaron do buraco.
                                Então, certo dia parei de andar com ele e comecei a reforma-lo. Motor eu tinha varios, então coloquei um outro. A lata é que deu bastante trabalho. O interior do carro era muito bom, dava gosto de ver. Era o que me animava no carro. Não sei como com aqueles relaxados, mas era ótimo. No final das contas o carro ficou lindo, o vinil ainda original e sem rasgos, fez um lindo acabamento externo.
                                Sei que na véspera das minhas férias o carro ficou pronto. Fiz uma praia sensacional com ele. Logo que voltei, minha então namorada Valquiria, precisava de uma carro. Ela lecionava em um colégio na cidade de Parobé e precisava ir todos os dias aquela cidade. Então, este LeBaron foi o primeiro dos três dodges que dei de presente à ela.                
                               Usou o carro por um ano inteiro, todos os dias. Neste tempo, ela acabou achando mais cinco professoras para irem com ela, rachavam a gasolina. Imaginem a festa que essa mulherada não fazia dentro de um belo carro como o LeBaron!! Um dia me ligou meio apavorada, tinha acavalado as marchas do Dodge. A alavanca tinha ficado trancada na terceira marcha. Disse a ela que viesse até Taquara assim mesmo. A dificuldade maior seria nas arrancadas, mas queimando um pouco de embreagem, o dodge arranca em terceira razoavelmente bem. No final do ano quando ela entrou em férias já estava decidida a não voltar a lecionar no próximo. Então ficou usando o LeBaron no dia a dia.
                               Foi justamente nesta época em que apareceu o Vanderlei, aquele que tinha se desiludido com um Charger, e que eu comprei com a promessa de lhe arranjar um Dodge. Colocou os olhos em cima do carro e se apaixonou.

Na semana em que a reforma foi concluída, esta é uma das primeiras fotos do LeBaron restaurado
                              Depois de uma breve tratativa, entramos em um acordo para a compra e venda do LeBaron. O amigo Vaderlei ficou muito satisfeito com o carro, andou com ele um bom tempo sem ter problemas.
                               Passados alguns meses ele me ligou meio apavorado, tinha batido o carro em um poste de iluminação pública. Isto foi em uma sexta à noite. Me disse que tinha saido com alguns amigos e tomado uns tragos a mais, se perdeu no centro da cidade de Parobé, subiu a calçada e parou somente ao encontrar o poste.
                               Mandei buscar o carro com um guincho e levei para minha oficina. Um mês depois o carro estava pronto novamente. Como o Vanderlei não tinha muita grana, eu combinei com ele que faria o serviço em 4 pagamentos.  Mas o Vanderlei era um cara que ganhava muito pouco, morava ainda com os pais. Foi uma dificuldade para ele conseguir me pagar o conserto. Levou oito meses! Neste meio tempo ele ficou desempregado e vendeu o LeBaron.
Notem que não tem o chapão traseiro (Magnum/LeBaron). É o que seguidamente comento sobre acabamentos, se não for impecável, melhor não colocar. E foi o que eu fiz.
                                   No tempo em que esteve comigo, usei este LeBaron para rebocar alguns outros dodges que comprei. Tem algumas histórias bem bacanas, como quando comprei um Dart 79 conversível em Porto Alegre, foi uma festa a volta. E outro foi um Galaxie Limosine. Mas estas eu conto quando chegar a vez dos carros.
Placas amarelas, ainda da cidade de parobé- RS


                        Algum tempo depois eu vi este dodge em um ferro velho da cidade de Novo Hamburgo, já todo picado. Foi o fim de um carro que literalmente não teve muita sorte na vida. É uma pena, pois foi uma dos melhores dodges que dirigi!
                        Semana passada lembrei de um fato bacana deste dodge. Aqui na nossa região tem um costume que vem de muito tempo na semana santa. Na noite da quinta feira santa para a madrugada de sexta, acontece a colheita da marcela. São milhares de motoqueiros que passam por Taquara em direção a São Francisco de Paula. Eles vem de todos os lugares. Hoje não participo mais, mas à alguns anos atrás, eu e alguns amigos ficavamos na RS020 esperando os motoqueiros passarem, isto ia madrugada a dentro até o amanhecer do dia. Taquara era um ponto de parada para quase todos eles, paravam na cidade para descansar e se abastecer de garrafões de vinho e cachaça. Brigavam, riam, faziam todo o tipo de prova com suas motos. Naquela época esta legião de motoqueiros, quando paravam em Taquara, sempre faziam muitas loucuras. Toda a extensão da RS020 era tomada por expectadores taquarenses. Por muitas vezes, seguimos junto com eles até seu destino, São Francisco. Chegando lá, a única coisa que não queriam fazer era colher marcela, todos se reuniam em um bar no centro da cidade. Virava uma cidade sem lei, até mortes a tiro aconteceram. Hoje em dia, o policiamento é todo reforçado nesta madrugada.
                        Certa vez, combinei com minha namorada de subir a serra junto com o bando de milhares de motoqueiros, parar em um local da RS020, uns 10km abaixo de São Francisco onde existe um refúgio, paradouro, e fazer um churrasco madrugada a dentro. Coloquei no porta malas do LeBaron uma churrasqueira portátil, uma caixa de isopor cheia de cerveja e nos mandamos. Saímos de Taquara por volta das oito da noite, chegando ao local estava muito frio, então parei o LeBaron e comecei o fogo ao lado do dodge. Conforme os motoqueiros iam passando, viam  o Dodge parado, paravam também. Eles acharam que eu tinha colocado uma banca de venda de churrasquinho e cerveja. Todos chegavam e queriam comprar espetinhos e cerveja gelada. Eu gostei da idéia e comecei a vender churrasco e cerveja. Cada vez mais motoqueiros paravam no local. Em pouco tempo o pequeno espaço do refúgio estava tomado de motoqueiros. Berravam e faziam mais algazarra que um bando de papagaios. Se tivesse me progaramado e imaginado aquilo tudo!! Perdi uma ótima oportunidade de faturar uma boa grana aquela noite.
                          Hoje de manhã, segunda feira 25/04, comprei uma nova churrasqueira portátil. Pretendo repetir a dose no próximo fim de semana no encontro de carros antigos de São Marcos (30/04). Vou lá para tirar algumas fotos, passar o dia de domingo olhando alguns dodges e comer um churrasquinho.
                                         Na proxima postagem falo a respeito da minha segunda moto. Uma Yamaha RD350, ano 1974 verde. A famosa Viúva Negra.

48 comentários:

  1. Cuti,

    Valeu mesmo por esclarecer uma "lenda" sobre a côr das rodas Rallye dos nossos Dodges !!!
    E o que era e o que ficou esse LeBaron !!!
    Lindo !!
    Mas não posso acreditar que seja o mesmo carro que eu fotografei em 2006 no desmanche do Fábio...É ele mesmo ???
    Abração, meu camarada !!!

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  2. Grande Cuti.
    Esse Lebaron não passou por um mecânico aqui de Parobé, e depois foi para mão de uma dupa de irmãos também daqui.
    Vai subir a São Marcos com qual Dodge?
    To analisando a possibilidade de dar uma esticada, mas só de lembrar daquela pilha de curvas serra acima dá embrulho das tripas, hehe...

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  3. Mário
    Ficou muito bonito mesmo o LeBaron, deu muito trabalho , mas valeu a pena.
    Não foi o mesmo que tu fotografou, este eu vi lá por 1998 ou 99, já tava todo picado. Uma pena, foi um tremendo carro.
    Abração
    Cuti

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  4. CUTI, EU AMO LE BARON, ACHO O MELHOR DODGE DE TODOS. QUANTO ÀS RODAS, É VERDADE. LEMBRO QUE MEU PAI MANDAVA PINTAR AS RODAS DE SEUS CARROS, A CADA UM OU DOIS ANOS. AQUELA CARCAÇA AMASSADA É DO 75 BRANCO?

    GRANDE ABRAÇO! VITAL

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  5. Jacson
    Acho que sim. Acho que o mecânico foi o Ronei, se não me engano. A dupla de irmãos não conheço. Mas sei que o carro passou em várias mãos aí em Parobé.
    Acho que domingo estarei lá em São Marcos. Vou de Golzinho, hehehehe. Eu costumo ir pela rota do sol, a distância aumenta uns 50km , mas é só retas, sem pardal e pedagios
    Abração
    Cuti

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  6. Vital
    Rodas pintadas anos atrás era de praxe!!!
    A carcaça é do 75 branci sim.
    Eu também adoro LeBaron, para mim é um dos melhores
    Abração
    Cuti

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  7. Grande Cuti !!! cara como o GS é meu primeiro e unico dodge até hoje, estou aprendendo a cada dia a confiar mais e mais nele, sempre antes de pegar uma estrada ou ir pra mais longe com ele levando a família, fico preocupado de ficar na mão e tal... mas vendo estas histórias como esta deste Baron que tinha o motor todo condenado e voce rodava com ele diariamente, nos mostra que realmente é um carro que foi feito pra não parar !!! é impressionante !!! Vou te mandar umas fotos da viagem a praia que fiz este fim de semana. Parabéns novamente por mais uma historia show de bola !!!

    Edu Coxinha

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  8. Edu Coxinha
    É isso aí cara, dodge foi feito para não parar. Lembra quando escrevi no blog que eu falava para as outras pessoas "dodge pode atirar no mar, deixar alguns anos e depois sair rodando"Eu não criei aquilo atoa.
    Vi as fotos, sei bem o que é fazer uma viagem com dodge. Parabéns
    Obrigado pelo comentário
    Cuti

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  9. Cuti, Edu: Acho que qualquer carro antigo está sujeito a dar problema, não pela idade, mas pelo próprio conceito. Fazia parte, o mecânico era sempre um conhecido da família, assim como o dentista e o médico. Carros modernos também dão problema, mas foge do nosso alcance consertá-los. Antigamente todo mundo era um pouco mecânico. Meu pai mexia no carburador em casa. Trocava pequenas coisas em casa. Como desaprendemos a fazer isso, um carro antigo requer sempre um telefone celular ou um seguro de socorro. Eu fiquei na mão duas vezes com Dodge. Uma por boia encantada no 73, socorrido pelo Vinícius, e a outra com o Magnum, por besteira, mau ajuste do mecânico na montagem da bomba. O problema é que SP é uma cidade ruim para isso. Quebra o carro numa 23 de Maio, ferrou. Na Marginal... Nessa hora é legal ter uma noção.

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  10. Perguntas:
    Pula macacos nas velas... o que é isso?
    E o que é marcela?
    Mais uma história bacana.
    Parabéns.

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  11. Vital
    Tu tens razão, mas as panes no teu caso acredido que sejam mais fáceis de entender, pois os teus carros estavam parados a algumtempo e depois foram colocados em funcionamento. As duas panes que aconteceram foram por descuido dos mecânicos e não pelo motor.
    O carro que está em funcionamento a bastante tempo é mais difícil de apresentar problemas como no teu caso. Em um dodge, o que devemos nos preocupar, depois de um longo tempo de uso, são a corrente do comando, e o módulo da ignição. O resto não deixa ninguém empenhado. Claro , precisa ter uma noção de mecânica. Mas se tu trocar a corrente a cada 150mil km e levar dentro do porta luvas um módulo, não fica na mão!
    Abração

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  12. Eliézer
    Pula macacos são uns prolongadores das velas, estas peças eram rosqueadas nos buracos das velas para afastarem o eletrodo central da câmara de combustão. Muito usadas no passado em caros que queimavam óleo
    Marcela é uma planta milagrosa, na qual se faz um chá. Serve para vários males, como por exemplo dores estomacais, entre tantas outras coisas. Diz a lenda que se a planta for colhida na madrugada da sexta feira santa, vem abençoada por Nossa Senhora. Por isto a correria nas noites e madrugadas da quinta para a sexta feira santa
    Abração
    Cuti

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  13. Queridos, desculpem a correção. As Marcelas são bem mais "gostosas" que as MACELAS, hehe...pronuncia-se "macéla".
    Eita programa de loco a colheita da macela. Não sei quantos mil habitantes tem São Chico - é bem pouco (carinhosamene como chamamos aqui), mas como o Cuti disse, existe uma tremenda mobilização da Brigada Militar, deslocando efetivo para a cidade. km antes da entrada, tem uma barreira que não escapa nada, tamanha a algazarra que era feita anos atrás na cidade. Virava uma cidade sem Lei.Muita Policia espraiada por tudo que é lado e muito bicudo de cuturno nas canelas da gurizada nas revistas pessoais.Só vendo....
    O próprio Ronei veio falar comigo esses dias sobre esse Lebaron. Papo de dodge sempre é Bom.
    Abraços

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  14. Esse Cuti e suas histórias....Parabéns.

    ABS

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  15. Caro Jacson
    Da uma visitadinha no dicionário, vais ver que tanto a pronúncia "Marcela como Macela" estão corretas para denominar a planta.
    O blog também é cultura, Rsrsrsrsrs!!
    Abração
    Cuti

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  16. Helio Queiroz
    E a vida segue!!! As histórias são as únicas lembranças
    Abração
    Cuti

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  17. Cuti. Muito legal este Lebaron, Fiquei imaginando a cena de ver o pestinha destruindo o manual do carro. Na verdade eu acho que e por este motivo que o mundo esta deste jeito, os Pais simplesmente nao tomam providencia em comportamentos relachados e falta de educaçao. ai uma criatura destas sai fazendo o que bem entende por nao ter instruçao de bons modos, o mau exemplo ja sai de dentro de casa...
    Quanto ao gas de cozinha, lastimavel, que nojo daqueles botijao soltando aquele cheiro nogento! Eu particularmente nao gosto de nada a gas, tenho tanta raiva disto que quando me perguntam se meu dodge e a gas eu falo que gas eu nao uso nem no fogao da minha casa muito menos em um altomovel como o dodge. KKKKK
    Eu acho que poucos como voce Cuti, tiveram a visao de guardar os dodges... quase ninguem imaginou como este carro estaria nos dias de hoje, muito cultuado! GRASAS A DEUS!!!!
    Abraços

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  18. meu pai rodou até a pouco tempo atráz com o corcelzinho da oficina dele com gás só que aqueles botijáosinho pequeno preso no cofre do motor, quando o gas acabava ele trasferia o gas do botijáo da cozinha dele pro pequeno do carro!!
    Só parou de rodar porque o corcel ta "indo pro céu"!
    è o véinho num tem muito juizo!!!!

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  19. Lucas
    Também concordo que o modo de educação dos filhos hoje em dia não é o certo. Quando eu era pequeno, as coisas eram muito diferentes. As crianças tinham os limites bem acentuados. Mas , fazer o que? Os tempos são outros.

    Obrigado pelo comentário
    Abraço
    Cuti

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  20. Fabrício
    Não fica chateado com teu pai, a vida é assim mesmo. Mas imagina só, um corcel que já é economico por natureza, a gas?? É cruel!
    Mas ele não é o único, tem gente rodando com milzinho com GNV, imagina?
    Abração
    Cuti

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  21. Graaaande Cuti,
    Bem legal o post. Mesmo dos EUA não da p não ler....
    Aqui hj vi um plymouth muito parecido com o lê baron 4 portas... Pena q taça sem câmera...
    Abs
    Edu Silva

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  22. Edu Silva
    Cara, tu estas no paraíso dos dodges, aproveita e te desejo uma boa estadia por aí.
    Obrigado pelo comentário estrangeiro. Rsrsrs
    Abração
    Cuti

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  23. Por falar em EUA cheguei agora as 2 da manhã do trabalho e o que eu vejo na mesa da sala? meu volante Wal rod americano!! se não tivesse chovendo eu ia colocar ele agora!!!!
    até mais!!

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  24. Fabrício
    Só te dig uma coisa: Pa ra béns!!
    Abraço
    Cuti

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  25. Fala Cuti!
    Já tinha ouvido esse assunto de roda azul. Engraçado que cada foto passa uma impressão!!! kkkkk... as rodas do 78 por exemplo parecem mais azuis que as outras (provavelmente a cor do carro passa essa impressão) e a roda das fotos não parecem tão azuladas...
    Sobre o botijão de gás, meu avô sofreu com isso quando foi com um Dart 76 do meu pai de SBC para o Rio de Janeiro. Foi parado pelo menos umas duas vezes pra ver se o carro tinha gás, some a isso o fato de o carro ser socado no chão... kkkkk.
    Eu acho que colocar gás em Dodge é um CRIME!!!!!!!!!!!
    Sobre o LeBaron, ficou muito bonito! A parte do óleo 90 então é boa pra todos aqueles que duvidam da resistência de um DODGE...
    Imaginei a cena do manual, deve ter dado muito ódio!!!

    Abração.

    http://dodgefever.blogspot.com/

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  26. Marcos
    É,as vezes, pelas fotos parece ter uma pequena diferença, mas se tu analisares bem, vai ver que os tons da pintura são azuis, algumas parecem mais acentuadas pela cor do carro, mas são todas iguais. Quanto a foto das rodas, eu me esqueci de colocar algumas fotos de rodas pintadas em cinza ao lado, aí sim, fica fácil identificar a diferença. É que o azul original é muito singelo!
    Quanto ao gás, sem comentários
    Obrigado pelo comentário
    Abração
    Cuti

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  27. Cuti, na época em que conheci minha esposa, eu tinha uma ranger v6 canadense,sem dúvida um dos carros mais prazerosos de guiar que ja tive, e como ela era do interior de São Paulo e todo fim de semana eu ia para a casa dela não tive opção se não colocar a MALDITO kit gás. Posso te afirmar que até hoje, qdo lembro, me arrependo pois além de deixar a pick up aleijada e com aquele cilindro horroroso na caçamba, a economia do combustível é substítuida pela da manutenção. Essa história de que o kit não estraga o motor se vc rodar todo dia um pouco na gasolina é pura mentira. Hoje, acho que ou vc se conforma com o consumo de combustível de determinado modelo de carro e arque com este consumo, ou é melhor nem tê-lo!
    Grande abraço.

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  28. Max
    Isto que tu colocou o kit gas GNV, imagina antigamente com o GLP,totalmente adaptado.
    Quanto aos problemas do GNV, existem sim. O gás é bem corrosivo, a longo prazo destrói os anéis do motor, válvulas, guias, sedes, etc. Acredito que seja vantajoso para um viajante, ou carro de firma, mas no máximo por dois ou três anos. É inaceitável para a pessoa que roda pouco, falo em 300km, ou menos, por semana. Mas esta falça economia está incutida na cabeça do brasileiro.
    Obrigado pelo comentário
    Abração
    Cuti

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  29. Essa da economia é verdade, ainda mais quando imediata. Exemplo que a galera se atira na gasolina mais barata (Dodjeiro que é Dodjeiro não faz isso), mas que brilha os zóinho pra pegar uma promoção de gasolina ruim e acaba o motor bebendo mais daquela porcaria e andando menos entupindo tudo o que tem direito.Eita nóis brasilero.
    Cuti, o Cléo Kun tá querendo avacalhar o encontro no Domingo, já to pensando em subir no sábado mesmo....Será que Chove, hehe?

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  30. Jacson
    O negócio seria a gente abastecer na Venezuela, centavos o litro! Inacreditável, né? Será que lá os politicos não são ladrões como aqui??? Acho que são também, mas bem menos!!!
    Eu não levo muita fé no Cleo Kun, mas tá com toda cara que vai chover, tá muito quente. Sábado vou decidir.
    Abração
    Cuti

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  31. To saindo do escritório hoje, perto das 19 horas, um cara estaciona na frente do meu escritório, e estou fechando a porta, quando eu faço um sinal para o rapaz: tudo bem, pode deixar o carro aqui sem problemas, já fechou....Depois fui ver que era o Catuaba...Enfim, loco das antigas, ele me pergunta se por acaso era eu que tinha um dodge, e papo vai, papo vem, conversa de dodge pra lá e pra cá.....até que surge a pérola: teve um dodge que eu capotei ali indo pra igrejinha, ... , o Lebaron prata que era do Cuti!!!dae me caiu os butiá do bolso.

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  32. Jacson
    O mundo é pequeno mesmo hein cara?? Eu não me recordo desta figura que tu mencionou, talvez se eu ver ele eu conheça. Eu lembro de um dodge que foi capotado aqui na estrada de igrejinha, RS115, na decada de noventa, mas não foi o LeBaron, foi um Charger vermelho 77, que por acaso , também foi meu!!
    Não foi em São Marcos? Comi aquele churrasco na praça, domingo pela uma da tarde! Achei que tu ia aparecer por lá, até levei um pouco mais de carne para os amigos!
    Abraço
    Cuti

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  33. Esse Lebaron tem história aqui em Parobé.... com essa de ontem, é o 3º dono que falo que teve esse carro: Ronei, Emerson e o Catuaba.
    São Marcos não fui mesmo, no fim me enrolei e acabei dormindo até o turno da tarde no sábado e no domingo.Tava precisando, hehe, abraços.
    Vou dar um toque para os guris darem um conferes no Blog, matarem a saudade, mas acho que demora até eu ver eles novamente.

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  34. Jacson
    Parece que este "LeBa" foi bandeira do divino aí em Parobé, hein?? Hehe. Se puder dar o endereço do blog para os amigos ex-proprietários vai ser bem bacana.

    `Perdeu aquele churrasco em São Marcos!!
    Abração
    Cuti

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  35. Fala Cuti !!!!

    Com exceção das rodas do R/T 78 azul capri da quatro rodas (que sabe-se lá porque estão azuis mesmo), as demais que vc postou para mim são cinza azuladas, mas mais para cinza do que para azul ...

    E a falta de padrão na pintura das rodas é notória .. Tem um R/T 74 branco que faz teste de consumo na 4 Rodas que tem as rodas grafite ...

    Ou seja: uma zona !!1 kkkkkk

    Abraçõa e parabéns pelo blog !!!!

    Badolato

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  36. Cara, nem me fala desse encontro, eu gosto muito. A primeira imagem que me vem na cabeça é um Ford modelo A, da década de 20-30 descendo aquela serra entre São Marcos-CAxias no sentido contrário que nunca mais vou me esquecer...(e ele tinha freio), hahaha.....Devia estar muito bom O CHURRAS, não fUi de cagado da chuva e porque precisava dormir amigo, o trampo me lasqueou dum jeito que tu sabe como é....Sempre tive vontade de carregar uma churrasqueira a tiracolo.A propósito, tem um encontrinho em estrela este fim de semana que acabei de ganhar um alvará de soltura assinado a lápis........nesse to dentro. Faço minhas as palavras do Badola, Parabéns pelo Blog. Sucesso absoluto...

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  37. BORA ATUALIZAR O BLOG, QUE TÁ NA HORA DE HISTORINHA NOVA!!!!QUANTO AS MOTOS, O MÁXIMO QUE ANDEI FOI DE RD-135 EM 1ª MARCHA, inda prefiro as biciletas........, SÓ NÃO ME DIZ QUE A RD VIÚVA NEGRA FOI VENDIDA PARA PAROBÉ, QUE UM DOS LOCOS QUE TEVE ESSE LEBARON, EM UMA ÉPOCA ATRÁS APARECEU COM UMA DESSAS....PARECIA UMA PROCISSÃO. O MECANICO DAQUI SEMPRE VENDIA OS CARROS PROS MESMOS LOCOS...

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  38. Badolato
    Cara, com toda certeza que a cor das rodas não são "super azuis". É como eu disse, o azulado é bem singelo, mas são azuis! Eu tenho a reportagem do Charger 74 do teste de consumo da 4Rodas, realmente aquele é cinza. Mas achoque aquele carro não é zero, e sim usado. Portanto não duvido que tenham pintado as rodas.
    Quanto ao tom mais azulado das rodas do 78, é lógico que , pelas foto, realçou a cor do carro! Mas a discussão é válida!! Eu bato na tecla azul. Hehehe
    Obrigado pela visita, obrigado por elogiar o blog
    Abração
    Cuti

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  39. Jacson
    Este fim de semana eu não saio de casa, sou totalmente da "mamãe"!
    Quanto a RD350, foi vendida para Parobé sim, e para o mecânico que tu conhece, Ronei. Não sei, mas acho que ele queria comprar tudo que eu tinha na época!!!! (Brincadeira)
    Acho que depois ainda vendi mais um dodge pra ele. foi um cromprador de veículos meu!! Hehehe!
    Abração
    Cuti

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  40. Jacson
    Nova postagem sexta ou sábado. Hoje de tardinha, estou de partida para Jaquirana- RS, vou para uma caçada de Javali, tentar defender o churrasco do domingo, dia das mães!!Hehehehe
    Abraço
    Cuti

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  41. Boa noite amigo , estava lendo seu blog sobre dodge 's , gostaria de saber se vc tem peças novas ,principalmente acabamento de Dodge Dart 79 , e se tem interesse em vender..
    Obrigado dongacabeca@gmail.com

    Abraços

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  42. Dongacabeça
    Já te respondi por e-mail
    Abraço

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  43. Ola amigo , estava lendo seu blog e ele simplesmente é otimo........Bom eu preciso de algumas peças para um dart 80 que estou restaurando ......segue meu email , caso possa me ajudar com algumas peças..... lipeengenharia@ig.com.br muitissimo obrigado Felipe............

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  44. Amigo, bacana seu blog, aqui na cidade onde moro um sujeito me ofereceu um Dodge que diz ser Dart, ano 1980 de 4 portas. Ele não possui teto de vinil, e o interior é preto, porém a frente é de 4 faróis e com a grade igual à do LeBaron. O Dart 1980 não deveria ter somente 2 faróis? Ou isso somente na versão 2 portas igual ao que tenho? Abraço!

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    Respostas
    1. Caro, obrigado pelos elogios ao blog!
      Dart não tem vinil, em ano algum. Todos, tem 2 faróis. provavelmente colocaram frente do Magnum/Le Baron
      Abraço

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  45. Venha aqui no Rio e vais andar num dart 79 com 35.000km originais,,, com pintura duco de fabrica!!!

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  46. Respostas
    1. kkkkkkkkkkk, Fala Alberto! Quem sabe um dia não aporto aí , hein? Pode deixar que eu levo sim, churrasco todos os dias!
      Abraço

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