Antes de começar a narrar a história deste ícone sagrado dos dodges, que é o Charger R/T Vermelho Riviera, ano 1977, tenho que pedir perdão a todos os dodgeiros deste mundo, sei que não tem perdão, mas, enfim, estou lembrando desta história com um grande pesar! Lembrando que este carro poderia estar aqui em casa, ao lado dos meus outros dodges. O Charger R/T 77 Vermelho Veneza, Charger R/T bege/marrom, Magnum 79 Sumatra, Dart 78 azul, F600 militar e minha C10.
As confusões e aventuras com este carro começaram no dia em que o comprei, e não foram poucas. Acho até que não poderia ser diferente, pois esta linda cor sugere coisas diferentes. Um carro com uma cor destas não foi feito para passar em brancas nuvens!
As confusões e aventuras com este carro começaram no dia em que o comprei, e não foram poucas. Acho até que não poderia ser diferente, pois esta linda cor sugere coisas diferentes. Um carro com uma cor destas não foi feito para passar em brancas nuvens!
Então, posso dizer que suei frio, já no dia em que fiz a troca da Veraneio Marrom por este Charger RT. Como já relatei anteriormente, a troca entre os dois carros me dava direito a uma guinchada, transportando o Dodge da cidade de Três Coroas até Taquara. Tudo combinado, o senhor Turco, dono do ferro velho, atrelou o Dodge atrás do Caminhão Chevrolet C-60, à gasolina. Como já havia sido vendido a coroa e o pinhão do diferencial do Dodge, foi colocada a lança do guincho na traseira do carro. Quer dizer, ao invéz de prende-lo na dianteira, ele foi preso na traseira.
Como todo mundo sabe, Dodge não tem trava de direção, e como a traseira é que foi erguida, a dianteira ficou no chão. Para deixar a direção centrada, peguei uma corda para amarrar a direção as duas ventarolas das portas. Já havia feito isto em outra ocasião. O senhor Turco correu e me disse que não precisava, pois tinha outra idéia. Combinamos então de eu ir dentro do Dodge, segurando a direção para mante-la em linha reta, como se esta estivesse travada. Até aí tudo bem!
Bom, a lança do guincho foi presa ao eixo do diferencial, que estava oco. Eu peguei as duas pontas de eixo que estavam jogadas ao lado do carro, que estavam montadas com as respectivas rodas e pneus e iria colocá-las dentro do carro. Mas o sr Turco disse:"- Não precisa colocar aí dentro do carro, enfia as duas no eixo diferencial, não vão cair!!" Meio desconfiado, coloquei. Se um homem experiente no guincho como ele, disse que não iriam cair, tudo bem! Fizemos assim! Então, apenas empurrei as duas enormes ponta de eixo para dentro do diferencial.
Esta foto foi tirada na minha primeira oficina, lá na casa dos meus pais. A foto seguinte, colocada abaixo, foi tirada muitos anos depois! |
Dodge atrelado, tudo certo! Assumi o meu lugar na direção do Dodge e nos mandamos. Não sei se algum de vocês já andou em uma posição como esta, sendo puxado de ré. Os carros que vinham atrás, nos ultrapassando, ficavam de frente para mim. Sensação meio esquisita, mas tudo bem. Eu tinha de segurar firme a direção, pois a dianteira do carro puxava para tudo que é lado conforme as ondulações da pista. O velho caminhão Chevrolet fazia uma barulheira de correntes batendo, que por vezes, parecia que o carro estava se soltando e eu iria ao brejo. E o Turco velho, dava tudo no Chevrolezão, corria como um desatinado.
Mas os quilometros foram passando e eu me acostumando. A minha tensão nervosa ia diminuindo conforme os quilometros percorridos iam aumentando. Em certo momento, até já olhava o movimento, via os carros passarem, paisagem, tudo certo! Quando eu já estava bem cofiante, bem acostumado com a posição, dando até umas risadas e gostando da aventura, notei um vulto estranho passando ao lado do carro, a mil quilometros por hora. Imediatamente o meu coração acelerou a 250 batidas por minuto. Trinta segundos depois, um estouro na porta direita! Quando olho para a frente do carro, ou seja, para a direção opósta a que nós estávamos indo, vejo uma das ponta de eixo, com roda e tudo, andando em alta velocidade no asfalto. A roda picava no asfalto, fazendo giros helicoidais por causa da ponta de eixo. E acreditem, foi em linha reta, mas picando como um ioio.
Lá adiante, vinha vindo um golzinho (éca) em nossa direção, em rota de colisão com a ponta de eixo. Por alguns segundos consegui visualizar a cara do motorista do Volks. Primeiramente ele não viu a roda, e aquela ponta de eixo desgovernada ia como um cometa na direção da dianteira do gol. Quando o cara viu o míssel na direção dele, quase capotou o gol tentando desviar. Acreditem, foi terrível de assistir a cena. Eu quase enloqueci vendo aquilo!!! Por uma obra de Deus, por milésio de segundo, não se chocaram.
Lá adiante, vinha vindo um golzinho (éca) em nossa direção, em rota de colisão com a ponta de eixo. Por alguns segundos consegui visualizar a cara do motorista do Volks. Primeiramente ele não viu a roda, e aquela ponta de eixo desgovernada ia como um cometa na direção da dianteira do gol. Quando o cara viu o míssel na direção dele, quase capotou o gol tentando desviar. Acreditem, foi terrível de assistir a cena. Eu quase enloqueci vendo aquilo!!! Por uma obra de Deus, por milésio de segundo, não se chocaram.
Então, desesperado, eu comecei a berrar, mais berrar, e bota berrar nisto, para o senhor Turco parar o caminhão. O Velho parecia que tinha ficado surdo de uma hora para outra. Na época, quase me mijei gritando, hoje quase estou me mijando de rir. Eu no desespero, berrava como um Tiranossauro Rex atrás de comida:"- Para! Para! Para esta merda seu desgraçado!!! E não adiantava. Só via aquela cabeça branca virada para a frente, pisando fundo no Chevrolet!! No desespero, com minha garganta doendo de tanto gritar e sem ter mais o que fazer, coloquei o corpo para fora da janela acenando e gesticulando como um demente!! Nada!
Em um ímpeto de desespero, em uma ação suicida, comecei a tentar subir no teto do Charger. Me equilibrando como um trapezista, coloquei os pés na soleira da porta, me debruçei sobre a capóta e com uma mão agarrada ao vão da janela oposta a minha, comecei novamente a urrar desesperadamente. Chamava o velho de palavras improferíveis a qualquer ser humano! Imaginem a cena, agarrado ao teto do dodge como um equilibrista de circo, e berrando, urrando desesperadamente! Eu que tenho um medo mortal de altura, se , naquele momento, eu pegasse a garganta do velho eu matava, juro, sem remorsos!!
Em um ímpeto de desespero, em uma ação suicida, comecei a tentar subir no teto do Charger. Me equilibrando como um trapezista, coloquei os pés na soleira da porta, me debruçei sobre a capóta e com uma mão agarrada ao vão da janela oposta a minha, comecei novamente a urrar desesperadamente. Chamava o velho de palavras improferíveis a qualquer ser humano! Imaginem a cena, agarrado ao teto do dodge como um equilibrista de circo, e berrando, urrando desesperadamente! Eu que tenho um medo mortal de altura, se , naquele momento, eu pegasse a garganta do velho eu matava, juro, sem remorsos!!
Vários e vários carros que passavam por nós não entendiam o que eu estava fazendo. Até que um dos carros que estava nos ultapassando, me viu em cima do carro, gesticulando desesperadamente para o velho, fez o caminhão parar. Quando o Turco desceu do caminhão, imediatamente eu botei a boca nele como nunca tinha feito antes com ninguém. Se pudesse, na hora, tiraria a carteira de motorista dele. O velho desceu do caminhão como se nada tivesse acontecido, isto é o que me deu mais raiva. Expliquei a ele o que tinha acontecido, que quase tínhamos causado um terrível acidente, etc ,etc. Ele nem bola. Virei as costas e fui a cata das pontas de eixo perdidas, já a uns três ou quatro quilometros atrás. Aí eu me cobrei dele, pois levamos quase duas horas para encontrar as rodas perdidas. Por várias vezes ele queria ir embora, mas teve que aguentar.
Bom, depois de muito procurar nas maçegas da beira da estrada, acabei achando as duas rodas com suas respectivas pontas de eixo.Coloquei as duas dentro do carro e seguimos viagem. Chegamos a minha oficina já passava do meio dia, ele largou o Charger e foi embora. Parei e pensei: Graças a Deus estou em casa! Estava tão indignado que não queria mais ver aquele homem por um bom tempo.
Este foi o segundo carro que, na minha cabeça, definitivamente não iria desmanchar ( O primeiro tinha sido o Gran Cupe 74, que por coincidência , está ao lado do Charger Riviera na foto acima).
Bom , o carro agora estava rodando novamente. Tinha placas da cidade de Canela-RS, e os documentos estavam vencidos a bastante tempo. Mas isto, naquela época, não era muito importante. Então comecei a andar com ele, só à noite! Quase todas as noites eu dava uma saída com ele.
Este carro tinha uma caixa de 4m excelente, uma das mais macias e precisas que já vi, uma ótima direção hidráulica, resumindo, era um carro muito bom de guiar.
Em pouco tempo ficou bem conhecido na cidade como o Charger laranja, que, esporadicamente aparecia durante o dia, mas aparecia muito pelas madrugadas. Eu tinha colocado dois canos de descarga, que saíam ao lado da porta esquerda, canos de aproximadamente 2 polegadas de diâmetro cada. Retos e sem surdina! Tinha um ronco assustador. Não queimava óleo e pegava prontamente ao menor beliscar da chave. Era um carro guerreiro.
Certa vez, acho que em uma quinta feira à noite, estava eu com uns amigos, bandeando com o Charger. Rodamos muito pela cidade aquela noite, tomamos várias cervejas pelos bares. Já era alta madrugada e resolvemos ir até a "zona" de Taquara.
A propósito disto, já relatei isto aqui no blog, mas vale reforçar. Este local (zona meretrício)da cidade era fomoso, visitado por homens de vários lugares, tinha uma fama que se estendia a muitas cidades, muitas delas bem maiores que Taquara. Era um amontoado de casas, deveriam ter umas trinta ou quarenta. Mais da metade destas casas tinham bares dentro, com uma pequena pista de dança dentro de cada uma. Cada uma delas tinha seu próprio aparelho de som, e tocavam músicas em volume não muito alto, apenas suficiente para poder dançar e também conversar. Estas casa todas eram cortadas por apenas uma rua central. Esta rua era em forma de um "L". Bem no cotovelo deste "L" tinha um espaço grande. Espaço este que servia até de estacionamento em dias muito movimentados.
Na noite que fomos até lá com o Charger, este local mais aberto, o cotovelo, tinham umas trinta pessoas, entre senhoras e senhores. Eles estavam todos reunidos em volta de algumas pequenas churrasqueiras, onde assavam pedacinhos de carne em espetinhos e tomavam cerveja. Quando passamos por este grupo, dei um pisão no acelerador do Dodge, só para fazer barulho e dizer a eles que era um dodge passando. Algumas das senhoras, já bem alteradas pela cerveja, pronunciaram algumas palavras indecorosas, e nós, prontamente respondemos, em bom tom! Então, uma das quengas, só mesmo chamando assim, já bem emborrachada do trago, se atirou no chão como um animal peçonhento procurando alguma coisa. A primeira coisa que encontrou foi um tijolo, sem pensar em mais nada, destilou sou peçonha atirando com toda sua força no carro. A tijolada acertou em cheio a rabeta da coluna traseira do teto. Se instaurou o caus!! Parei o Dodge imediatamente, olhamos para elas por alguns instantes intáctos e perpléxos!! Elas gesticulavam e cacarejavam como se estivessem recebendo milho quebrado!! Aí fui eu que não pensei em mais nada, comecei a fazer zeros, com o pé no fundo. Foram várias e várias voltas no mesmo lugar. O piso era chão batido com saibro por cima. Em poucos instantes não se enxergava um palmo de distância. O churrasquinho deles ficou completamente cheio de terra, dentro dos copos tinham mais grãos de saibro do que cerveja. Quando dei por mim, vieram para cima do Dodge como zumbis de um filme de terror. Elas simplesmente enlouqueceram, foram várias as pedradas no carro, parecia uma chuva de granizo!! Alinhei o carro e fui em direção a saída da rua, precisávamos sair urgentemente para não sermos linchados! Se não fosse rápido, seriamos mortos na zona de Taquara. Que manchete de jornal, hein??
O Dodge foi totalmente apedrejado por pequenas pedras, nada muito grande como a tijolada inicial. Fomos embora fedendo!! O Charger Riviera estava definitivamente proibido de ir a zona de Taquara. Mas a fama dele se estendia pelos quatro cantos da cidade. Uma vez quando eu estava no centro da cidade, escutei parte de uma conversa de uns caras. Eles falavam do dodge laranja com cano reto ao lado da porta, que vagava pelas madrugadas. Incrivel como se criam certas lendas. E este Charger foi um destes casos. Estas pequenas histórias que contei hoje para vocês, são apenas uma pequena parte das tantas que fiz com este carro.
Passou o tempo e certo dia me apareu um ótimo cliente na oficina, ele precisava urgentemente de uma caixa de 4 marchas, eu não tinha nenhuma para vender. Mas, ele fez uma proposta impossível de recusar, então tirei a do Charger Riviera. Vendida a caixa, o Dodge ficou parado por muitos anos ao lado do Gran Cupe branco 74. Estes dois me seguiram juntos por várias oficinas, sempre em locais seguros e cobertos. O Gran Cupe me acompanhou uns 11 anos e o Charger Riviera uns 10. Acho que até eles, se pudessem pensar, saberiam que estariam seguros comigo. O RT tirei de um ferro velho, o Gran Cupe estava praticamente na porta de um. Mas... não adianta chorar depois do leite derramado!
No final do ano de 1999, trabalhava como louco recolhendo carros com o serviço de guincho, estava desesperado por espaço para guardar carros apreendidos. O tão esperado leilão do governo não saía. Uma solução desesperadora que tive foi a de começar a empilhar os carros. Cada centímetro do pátio do depósito era usado. Comecei a usar um terreno baldio ao lado de meu depósito, para também depositar carros.
Certa madrugada os amigos do alheio entraram lá e levaram duas motos, quase novas. Uma Yamaha RD135 do ano, e uma Yamaha DT200. Quase infartei naquela semana, pois eu era fiél depositário. Estava recebendo pressão dos proprietários dos carros, da polícia, da justiça e de mim mesmo. Como a polícia não fazia nada a este respeito, comecei então a investigar por conta própria. Paguei informantes, olheiros, e não foi pouco, então, alguns dias depois eu mesmo encontrei as duas motos, em pedaços. Tive que ressarcir os proprietários das motos, quase novas, uma era do ano e a outra tinha dois anos de uso. Estava uma pilha de nervos, fui intimado em várias audiências por causa disto. Então olhei os dois coitadinhos (Gran Cupe e o Charger)no fundo do galpão e cometi o assassinato.
Bom, depois de muito procurar nas maçegas da beira da estrada, acabei achando as duas rodas com suas respectivas pontas de eixo.Coloquei as duas dentro do carro e seguimos viagem. Chegamos a minha oficina já passava do meio dia, ele largou o Charger e foi embora. Parei e pensei: Graças a Deus estou em casa! Estava tão indignado que não queria mais ver aquele homem por um bom tempo.
Este foi o segundo carro que, na minha cabeça, definitivamente não iria desmanchar ( O primeiro tinha sido o Gran Cupe 74, que por coincidência , está ao lado do Charger Riviera na foto acima).
Bom , o carro agora estava rodando novamente. Tinha placas da cidade de Canela-RS, e os documentos estavam vencidos a bastante tempo. Mas isto, naquela época, não era muito importante. Então comecei a andar com ele, só à noite! Quase todas as noites eu dava uma saída com ele.
Este carro tinha uma caixa de 4m excelente, uma das mais macias e precisas que já vi, uma ótima direção hidráulica, resumindo, era um carro muito bom de guiar.
Em pouco tempo ficou bem conhecido na cidade como o Charger laranja, que, esporadicamente aparecia durante o dia, mas aparecia muito pelas madrugadas. Eu tinha colocado dois canos de descarga, que saíam ao lado da porta esquerda, canos de aproximadamente 2 polegadas de diâmetro cada. Retos e sem surdina! Tinha um ronco assustador. Não queimava óleo e pegava prontamente ao menor beliscar da chave. Era um carro guerreiro.
Certa vez, acho que em uma quinta feira à noite, estava eu com uns amigos, bandeando com o Charger. Rodamos muito pela cidade aquela noite, tomamos várias cervejas pelos bares. Já era alta madrugada e resolvemos ir até a "zona" de Taquara.
Coloquei esta foto só para comparação. O meu Charger, quando comprei, tinha um visual muito melhor do que este! Imaginem o crime! |
Na noite que fomos até lá com o Charger, este local mais aberto, o cotovelo, tinham umas trinta pessoas, entre senhoras e senhores. Eles estavam todos reunidos em volta de algumas pequenas churrasqueiras, onde assavam pedacinhos de carne em espetinhos e tomavam cerveja. Quando passamos por este grupo, dei um pisão no acelerador do Dodge, só para fazer barulho e dizer a eles que era um dodge passando. Algumas das senhoras, já bem alteradas pela cerveja, pronunciaram algumas palavras indecorosas, e nós, prontamente respondemos, em bom tom! Então, uma das quengas, só mesmo chamando assim, já bem emborrachada do trago, se atirou no chão como um animal peçonhento procurando alguma coisa. A primeira coisa que encontrou foi um tijolo, sem pensar em mais nada, destilou sou peçonha atirando com toda sua força no carro. A tijolada acertou em cheio a rabeta da coluna traseira do teto. Se instaurou o caus!! Parei o Dodge imediatamente, olhamos para elas por alguns instantes intáctos e perpléxos!! Elas gesticulavam e cacarejavam como se estivessem recebendo milho quebrado!! Aí fui eu que não pensei em mais nada, comecei a fazer zeros, com o pé no fundo. Foram várias e várias voltas no mesmo lugar. O piso era chão batido com saibro por cima. Em poucos instantes não se enxergava um palmo de distância. O churrasquinho deles ficou completamente cheio de terra, dentro dos copos tinham mais grãos de saibro do que cerveja. Quando dei por mim, vieram para cima do Dodge como zumbis de um filme de terror. Elas simplesmente enlouqueceram, foram várias as pedradas no carro, parecia uma chuva de granizo!! Alinhei o carro e fui em direção a saída da rua, precisávamos sair urgentemente para não sermos linchados! Se não fosse rápido, seriamos mortos na zona de Taquara. Que manchete de jornal, hein??
O Dodge foi totalmente apedrejado por pequenas pedras, nada muito grande como a tijolada inicial. Fomos embora fedendo!! O Charger Riviera estava definitivamente proibido de ir a zona de Taquara. Mas a fama dele se estendia pelos quatro cantos da cidade. Uma vez quando eu estava no centro da cidade, escutei parte de uma conversa de uns caras. Eles falavam do dodge laranja com cano reto ao lado da porta, que vagava pelas madrugadas. Incrivel como se criam certas lendas. E este Charger foi um destes casos. Estas pequenas histórias que contei hoje para vocês, são apenas uma pequena parte das tantas que fiz com este carro.
Propaganda revista 4Rodas. As cores mais lindas de todos os dodges, pelo menos ao meu ver, são, vermelho dinastia, riviera e azul estelar |
No final do ano de 1999, trabalhava como louco recolhendo carros com o serviço de guincho, estava desesperado por espaço para guardar carros apreendidos. O tão esperado leilão do governo não saía. Uma solução desesperadora que tive foi a de começar a empilhar os carros. Cada centímetro do pátio do depósito era usado. Comecei a usar um terreno baldio ao lado de meu depósito, para também depositar carros.
Certa madrugada os amigos do alheio entraram lá e levaram duas motos, quase novas. Uma Yamaha RD135 do ano, e uma Yamaha DT200. Quase infartei naquela semana, pois eu era fiél depositário. Estava recebendo pressão dos proprietários dos carros, da polícia, da justiça e de mim mesmo. Como a polícia não fazia nada a este respeito, comecei então a investigar por conta própria. Paguei informantes, olheiros, e não foi pouco, então, alguns dias depois eu mesmo encontrei as duas motos, em pedaços. Tive que ressarcir os proprietários das motos, quase novas, uma era do ano e a outra tinha dois anos de uso. Estava uma pilha de nervos, fui intimado em várias audiências por causa disto. Então olhei os dois coitadinhos (Gran Cupe e o Charger)no fundo do galpão e cometi o assassinato.
Sei que hoje em dia um Charger R/T nesta configuração de cor, é cobiçado por centenas ou até milhares, de aficionados pela marca. Por mim também, tanto é que algum tempo depois de compra-lo, achei em uma casa de tintas em Porto Alegre, 12 latas do vermelho Riviera. Comprei todas. As latas apodreceram, acabaram como o carro, perdi toda a tinta.
Na próxima postagem conto a história de três dodges que comprei juntos, como se fosse uma penca de bananas comprada em uma fruteira . Um LeBaron, ano 1979, branco, um Charger L/S 1974 amarelo e um Charger R/T 1976 vermelho. Comprei-os alguns dias após a compra deste Charger narrado na história de hoje.
Cuti, essa história da zona foi demais, kkkkk!!!! Imaginei e ri sozinho!
ResponderExcluirConcordo com você sobre os Chargers vermelhos. O carro do meu coração é o RT 74 vermelho índio, que acho mais bonito que o Riviera.
Essa do guincho também foi uma maluquice! Com o tempo ficamos mais comedidos, ou medrosos, sei lá qual o melhor nome.
Grande abraço e parabéns pelo excelente (como sempre) post.
Vital
Cuti,Muito louca esta historia do Chevrolet rebocando o Dodge com voçê dentro saltando ponta de eixo roda que loucura...
ResponderExcluirFiquei imaginando voçê azucrinando nas madrugadas de Taquara com este Dodge,que maravilha.....
Acho muito lindo esta configuração do Charger R/T Vermelho Riviera.
Mais uma bela Historia.
Abraços.
Marcelo.
Vital
ResponderExcluirNem me fala, hoje iria deixar ponta de eixo, capô porta e tumo mais, mas não tirava o traseiro do banco
Abração
Cuti
Marcelo
ResponderExcluirEra divertida a vida antigamente, tenho tantas lembranças boas ainda guardadas na minha mente. Espero poder contar aqui no blog pelo menos uma parte delas.
Obrigado pelo comentário
Grande abraço
Putz, no auge dos meus 18 anos (1994) eu e mais uma trupe fizemos, por algumas vezes, o "L" da zona, só pra ver o que acontecia por lá. Isso aqui na região era como ir ao muro das lamentações, Uma vez na vida, tinha que passar por lá. Quanto aos zerinhos e o resultado disso com churrasquinho, ELES COM CERTEZA QUERIAM O TEU COURO NO ESTICADOR, meu que doidera deve ter sido isso. Uma vez, logo que contruiram a prefeitura de Parobé, uma amigo meu me convidou para ver uma peripécia. Ele no seu uno 1.5R 89 vermelho, e eu no meu Mile 1995 zero; O cara, engata uma Ré, gira tudo para esquera, e naquela imensidão de saibro, pisou tudo, e ficou girando até que o carro desapareceu na poeira e no escuro.....Não dava nada naquela época. Imagino com um Dodge, mas só imagino, pois não teria coragem....Belo Post. Abraços
ResponderExcluirKKKKKKKKKK, Cuti! Parece cena de filme de comédia com um dublê pirado dentro! Rachei de rir, minha esposa até veio ver o q estava acontecendo.
ResponderExcluirNão foi somente o churrasco que ficcou com gosto de terra, provavelmente as "mocinhas" também...KKKK
Abraços.
Pô Cuti! se entra num charger atrelado de ré num guincho guiado pelo Turco com as pontas de eixo só encaixada no difa. depois a zika na zona ai se fala pra gente que tem medo de avião!!!KKKKKKKKKKKKKK!
ResponderExcluirSe tava é doido!!!
Que barato!
abraços do amigo Fabricio!
ps chegou duas das quatro magnum minhas!!
Jacson
ResponderExcluirEra mesmo, triste e curioso ao mesmo tempo. Um estilo de vida muito diferente do que a grande maioria das pessoas vivem.
Queriam o meu couro mesmo, naquele dia elas pareciam ariranhas enlouquecidas hehehehe
Claro que hoje em dia não se faz mais isto com um dodge, mas naquela época era comum.
Grande abraço
Cuti
Max
ResponderExcluirParecia aqueles filmes antigos, pastelões italianos, hahahaha. Com certeza, o que deu muita raiva nelas foi o fato de ficarem todas sujas de terra.
Imagina se tiver alguma daquelas senhoras lendo o meu blog hoje?? É capaz de vir aqui em casa, to perdido!!! Hhahahhaahahah
Abração e obrigado pelo comentário
Cuti
Fabricio
ResponderExcluirClaro cara, dodge voa baixinho do chão, qualquer coisa eu pulo fora, avião nem de paraquedas!!!
Abração e obrigado pelo coments
Cuti
Puta que pariuu!! hahha, caracolis!! que merda essA mulherada idiota uahsuashau agora eu to dando risada aki, mas imagina ( bem "imagina" mesmo) se eu tivesse junto nessa banda loka ai! nossa, tu me conhece. eu ia ter descido do carro e ai sim akelas ali iam ver o que eh uma guria se tranformar NA GALINA CHEFE! nossa, ia botar ordem nakele galinheiro e raxar alguns pescocos! NINGUEM ENCOSTA NO DODGEE ¬¬ !! bah, uahsuas tenho qeu parar de imaginar a cena aki :/ mas tenho certeza que tu fez BUNITU lah Derba (Cuti). e eh incrivel como tu narra as postagens. nao sei os outros , mas eu "viajo" e vejo como um filme na minha cabeca e sei cada detalhe, pois te conheco bem jah ;) cada detalhe da tua vida eu to sabendo aki, atraves desse bolg fantastico! eh um presente pra mim, pois te admiro e te amo, tu eh uma lenda viva na historia desses carros que com muito amor me foram "introduzidos" por ti no meu coracao! saudades mil. Beijos agora de Veneza e axo que na proxima postagem jah serao beijos da Alemanha! P.S ( com certeza, haha, vou fazer o possivel pra comprar um Challenger pra nos ;)))
ResponderExcluirTati.
Cuti,
ResponderExcluirMuito interessante essa tua narrativa sobre as "meninas", rsrsrsrs !!
Me fez lembrar de um grande amigo que tu precisa conhecer em Sampa, o José de Alencar, mais conhecido como "Marreta"...Ele tem uma trajetória bem parecida com a tua, e é uma lenda viva lá na área onde eu nasci e me criei, ele 'r um dos melhores chapeadores que eu conheci na vida e amante de V8's, teve muitos deles, e ainda os tem (na sua garagem o cara tem 3 Mustang Fastback 67/68, pra tu ter uma idéia...)
Ele é Fordeiro de coração (inclusive trabalhou na Ford de SBCampo na época de produção dos Maverick, começou lá em 1977),mas adora um Dodge também...Eu o conheci de perto no final dos anos 80, quando o cara saía nas madrugadas pra pegar a mulherada de V8...E tem tantas passagens..O mais engraçado é que ele também AMA aviões mas não tem coragem de voar, igualzinho a ti...Eu vou ter de convencer ou um ou outro a vir pra cá ou ir pra lá, mas esse encontro tem de acontecer, rsrsrsrs !!
Hilária e desesperadora a tua situação com o Charger Riviera 77, hein ?? Eu tenho outro amigão, o Serginho, vizinho do MArreta, que tinha um desses inteiraço, a gente zoou bastante com ele também...
Ahhhh, essas postagen sempre me fazem lembrar de um tempo legal em que eu vivi, foram MUITAS emoções, rsrsrsrs !!
Abração, meu velho !!!
Oi Tati, minha linda
ResponderExcluirO blog vai fluindo conforme o tempo vai passando, as histórias vão sendo lembradas conforme os carros que tive vão sendo postados. A vida passa muito rápido, aproveita a tua da melhor maneira.
Com certeza, se tu estivesse junto naquela noite, seria uma loucura dobrada!!
Na próxima postagem aguardo teu comentário direto da Alemanha
Grande beijo, te cuida!!
Cuti
Marião
ResponderExcluirAlcunha sujestiva este teu amigo tem hein?? Sabe que quando trabalhava com guincho, na delegacia de Taquara, um inspetor me chamava de marreta também!! Ele dizia que eu não tinha braços, tinha duas marretas em seus lugares!
Tu me conhece, ja te disse isso antes, também adoro Ford, alias o Henry é um dos meus ídolos!!
Nunca te disse, mas também sou fascinado por aviões de guerra. Sempre digo , que, talvez o único em que andaria seria um caça!
Vamos fazer um churrasco lá no meu clube de tiro semana que vem?? Me liga pra combinarmos!
Abração
Cuti
Ahããããnnn !!! finalmente o post que eu mais estava esperando até hoje !!! o maravilhoso, fantástico e sensacional RT 77 VERMELHO RIVIERA !!! kkkkk!!! Como ja disse o primeiro dodge que vi na vida foi um exatamente como esse e nunca mais na minha vida me esqueci desta frente com os farois atras das grades e laranja... uma cena que tenho viva na memoria até hoje !!! Esta cor e o amarelo montego dos 75 são as cores mais maravilhosas que sairam nos dodges !! Cara, eu to ate agora tentando imaginar a sua cara dentro do carro vendo as rodas com as pontas de eixo literalmente pulando na rodovia e vc não conseguindo fazer nada !!! Foi voce narrando e o desespero batendo aqui !!! kkkkkkk !!! Agora o zerinho na zona foi demais !!!! Todas as vezes que meus vizinhos barulhentos começam a fazer muita algazarra eu tenho vontade de fincar um borrachão na frente da casa deles até cobrir tudo de fumaça !!! mas ai eu me acalmo, lembrdo dos 12 meses pagando os pneus do dodge... ai a vontade passa !!! kkkkkkkkkk !! Cara essa postagem foi a salvação do meu dia Cuti, obrigado por ter conseguido fazer eu me sentir melhor de verdade !!! Hoje bati o para-lamas dianteiro esquerdo numa coluna num estacionamento no centro de Santo André... afundou a lata e arranhou e arrancou um teco de tinta... passei o restante do meu dia chateado pra kct por conta disso... mas esse seu post conseguiu me fazer me sentir muito melhor !!!
ResponderExcluirUm forte abraço
Edu Coxinha
Fala Edu
ResponderExcluirFoi um grande prazer poder narrar esta história, pena que este dodge não existe mais!
Hoje em dia não dá mais para fazer certas loucuras, logo já querem chamar a plícia, não deixam a gente se divertir! Hahahaha
Te mandei um e-mail a pouco, tudo vai dar certo!!
Abração
Cuti
Li um dos comentários e é verdade, kkkk! Como um cara que fez tanta maluquice como você pode ter medo de voar? Acho que é de longe a coisa menos arriscada que você faria, kkkk.
ResponderExcluirBom domingo!
Amigo Vital
ResponderExcluirFAZIA!! Hoje não faço mais nada!! Mas avião é diferente. Não adianta vir com aquela conversa de que a gente só morre no dia marcado, e se não for o meu dia e for o de algum outro dos inúmeros passageiros??? Aí to frito!!! Hehehehe
Bom domingo pra ti e tua familia também
Abração
Cuti
O Magnum está de volta, visite o blog! abraços Cuti!
ResponderExcluirhttp://dodgeseoutrashistorias.blogspot.com/2011/05/aproveitando-o-dia.html
Recebi seu email Cuti !! Obrigado de verdade pelo apoio !!! Caras como voce, o Vital, o Max, nos dão a impressão que ja conhecemos a uns 20 anos !!!
ResponderExcluirUm grande abraço
Edu
Cuti!
ResponderExcluirQueria primeiramente te parabenizar pelo blog e dizer que eu, com 17 anos, me emociono com muitas de tuas postagens, pois nota-se que tu fala isso de coração mesmo, e que boa parte da tua vida foi dentro ou próximo de um dodge. Quando vi a postagem mais antiga do R/T 78 com rodas magnum me apaixonei mais ainda, pois eu e meu pai temos um. Já li todos os teus posts e com certeza lerei todos que estão por vir!
Grande abraço! Luís Felipe
Vital
ResponderExcluirVou olhar agora
Abração
Edu Coxinha
ResponderExcluirPenso da mesma forma. Posso te dizer que o papel de um amigo é apoiar incondicionalmente outro, mesmo as vezes com uma crítica. o que seria de cada um de nós sem os amigos?? Quando precisares, podes contar comigo
Grande abraço
Cuti
Luis felipe Feltes
ResponderExcluirEu que te agradeço a visita ao blog e principalmente pelo comentário. Realmente, a maior parte da minha vida foi dentro de um dodge, até hoje. Hoje muito mais prazer do que por profissão
Grande abraço e continue lendo e comentando
Cuti
Fala Cuti!
ResponderExcluirDoidera o caso do guincho, imagino a vontade de matar o ordinário!!!! Hahahaha
A parte da zona então, deve ter ido terra pra todo lado!!! Kkkkkkkkkkk
Dodge sem abafador é muito louco!!! Meu pai teve um coupé 75 amarelo na década de 80 que tirou o abafador e deixou o cano na lateral, diz que um vizinho falava que sabia quando ele estava chegando!!! Hahahah
Abração.
http://dodgefever.blogspot.com/
Marcos
ResponderExcluirÉ meu amigo, as lembranças são muitas e tenho grande prazer em poder compartilha-las com amigos como tu.
Obrigado pelo comentário
Grande abraço
Cuti
Grande Cuti!
ResponderExcluirGrande post!!!! Grande história!!!
Uma pergunta, como Dodgeiro o que tu achas dessas pick ups Dodge Dakota que tivemos no Brasil há algum tempo?
Estão virando raridades comos os demais Dodges.....
abs
Edu Silva
Fala Edu Silva
ResponderExcluirTa com problemas para postar comentários também?? Eu não consigo acessar minha conta do google para fazer comentários nos blogs. Tá difícil
Mas falando em Dakota, acho ela linda, a pick-up mais bonita de todas. Acho que ainda é cedo para tornaren-se raridades, mas com certeza, com o tempo, passarão a ser.
O que sei delas é que muitos dizem terum problema crônico nas pinças do freio dianteiro, não sei se é verdade ou não. De resto acho que são muito boas, principalmente a RT. A com motor diesel, sei que tem graves problemas de super aquecimento, não é grande coisa o motor. Uma RT compraria tranquilamente.
Abração
Cuti
Faaala Cuti,
ResponderExcluirTive problemas sim.... quando eu fui postar com login do gmail o sistema força que eu crie um blog ....cancelei mas perdi o texto que havia digitado aqui,,,,fiquei puto mas blz....vamos aguardar uma solução..rsrs
Compartilho contigo sua opinião sobre a Dakota....é linda (mesmo já defasada) e ainda impõe certo respeito rsrs.
Grande abraço!
Edu Silva
Edu silva
ResponderExcluirEstamos com o mesmo problema então.É a segunda vez que isto acontece e só faz reforçar o que penso sobre internet!! Porcaria!!!
É a Dakota já tá bem defasada, caiu bastante a cotação, mas acredito que de agora em diante, por alguns poucos anos, é a grande hora de comprar uma.
Abração
Cuti
Grande Cuti, postagem sensacional.
ResponderExcluirDodge é Dodge, gosto de todos, mas para mim as melhores cores foram Amarelo Montego, Vermelho Riviera, Verde Igarapé e Branco Polar.
Grande abraço.
Reinaldo.
Prezado Reinaldo
ResponderExcluirConcordo plenamente contigo, mas sempre temos algumas preferencias em especial, as tuas não poderiam ser melhores.
Obrigado pelo comentario
Abração
Cuti
fala Cuti tive que fazer outro perfil um word press pois nem fazendo outro eu tava conseguindo posta!
ResponderExcluiraté mais!
Fabricio
ResponderExcluirTa todo mundo com problemas para conseguir postar com o perfil do google.
Eu acredito que esta tal de internet vai explodir uma hora destas!! Rsrsrsrs mas enquanto isto não acontece, vamos metendo bala!
Abraçào
Cuti
Cuti, cadê o nosso post sagrado de toda sexta? Rsss, tô brincando, sem pressão, rsss.... Bom final de semana. Amanhã vou pegar estrada de Magnum, se Deus quiser teremos post desta viagem a noite. abração meu amigo!
ResponderExcluirVital
ResponderExcluirCara, desculpe mas não tive muito tempo esta semana. Um cliente antigo me mandou o Magnum dele para uma revisão e trocar o vidro da porta esquerda.Ele mandou lavar o carro na semana passada e quebraram o vidro em um posto de lavagem!!!
Fico contente em saber que pessoas amigas como tu aguardam nova postagem..
Bom passeio amanhã com o magnum!
Um ótimo final de semana pra ti e tua familia
Abração
Cuti
show de bola , li tudo do inicio ao fim, incrível como vc consegue prender a gente com essas narrativas
ResponderExcluirObrigado meu amigo, saiba que tu fez, e continua fazendo, parte destas historias.
ExcluirGrande abraço
onde se acha geralmente ess carros 1968 Dodge Charger 440cui
ResponderExcluir