Como já falei aqui no blog antes, sempre gostei muito de caçar. Desde criança sempre estive muito familiarizado com armas, meu pai nunca gostou de caçar, mas sempre teve armas. Sempre considerei a caça como meu esporte prediléto, pois os dodges antes de mais nada , foram minha profissão. No entanto, o nosso pais tem índices de criminalidade alarmantes por pura incapacidade dos nossos gestores!! As leis de hoje em dia, criadas por politicos totalmente incompetentes, por vezes, são desanimadoras para quem quer possuir uma arma legal. São leis extremamente rígidas quanto a isto, as exigências são enormes! Sou totalmente contra o desarmamento do cidadão de bem, mas também sei que é totalmente relevante exigir qualificação psicológica, física e moral para portar uma.
Para poder manter minhas armas regularizadas, tive que me filiar a Federação Gaúcha de Caça e Tiro Esportivo, passar por testes psicológicos, de aptidão física e manuseio de armas, e também me filiar a um clube de caça e tiro.
Bueno, praticamente todos os sábados os sócios do clube em que sou sócio, se reunem na sede social para um churrasco e também para praticar o tiro. Nunca fui muito ligado no tiro esportivo, mas.. no final de semana passada, participei pela primeira vez, de uma prova oficial do calendário gaúcho de tiro ao prato. Para minha surpresa e alegria, tirei o primeiro lugar. Então gostaria de compartilhar este fato com meus amigos.
Seguidamente eu faço algum relato sobre os grandes homens que cruzaram pela minha vida, hoje em especial, quero escrever sobre o melhor e mais importante de todos eles.
Na pequena localidade de Caibaté, na época, distrito de São Luiz Gonzaga -RS, nos idos anos de 1933, mais precisamente dia 14 de março, nascia em uma família pobre e humilde, um grande lutador. Homem este, que de longe, não teve a vida fácil, mas sua garra, determinação e persistência o tornaram um verdadeiro rei. Para mim o maior de todos eles! Pessoa humilde, de muito pouco estudo, mas de um caráter invejável e de uma integridade moral sem precedentes! Homem de verdade! Cresceu e fez sua vida, sua carreira profissional, baseados no trabalho árduo e honesto das rudes lidas de outrora.
Ainda menino, com apenas dois anos, se mudou com os pais para a localidade de Linha Catarina, distrito da cidade de Porto Lucena RS, cidade ribeirinha do rio Uruguai. Seu pai foi um agricultor. Plantava fumo, feijão e milho. Também tinham algumas cabeças de gado e criavam alguns porcos. Seu pai era um homem sevéro, açoitado pela dura vida de antigamente. Seu filho, este que narro a história, se criou com mais oito irmãos. Cresceu em uma infância pobre e sem regalia alguma, não ganhava presentes e raramente algum afago. Nem perto das tantas coisas que as crianças de hoje em dia ganham fartamente, mas dão tão pouco valor.
Mas o menino foi crescendo e aprendendo muitas coisas por si só! Brinquedos de verdade nunca teve, as suas brincadeiras eram com pedrinhas e cipós que achava pelo seu caminho. Durante a penosa época da 2° guerra mundial, o pequeno menino viu seu pai ser preso várias vezes, sem ao menos saber o porque. O pequeno não entendia aquilo, e nem poderia mesmo! Apenas sabia que seu pai fora arrancado do seio de sua família, por um tempo indeterminado. Preso apenas por ser de origem Germanica.
Ao completar 12 anos, foi escolhido pelo pai, para se tornar padre. Não teve escolha. O Pai ordenava e tinha de se cumprir a ordem. Foi então mandado para a cidade de Cerro Largo -RS, onde havia um ceminário jesuíta. O menino não queria de jeito algum ser padre, mas a indefesa criança não tinha escolha. Obrigado por seu pai, foi internado e estudou neste local por longos três anos. Até que certa madrugada, levantou silenciosamente de sua cama, colocou sua batina em total silêncio, alçou voo e fugiu daquele lugar.
O então jovem de 15 anos seguiu viagem na completa escuridão da noite. Seguia em direção ao único lugar que conhecia e achava seguro, onde acha que poderia reencontrar sua felicidade. Sua antiga casa.
Ao chegar lá, foi muito mal recebido por toda sua família, inclusive seus irmãos. Seu pai não aprovou a sua fuga, e também não queria mais a sua permanência naquela casa. Alguns dias depois, o pequeno jovem fez sua mala e seguiu viagem a procura de um futuro, que naquele momento, lhe era muito distante. Pouco tempo depois conseguiu seu primeiro emprego, como vendedor em um armazém, no interior da cidade de Porto Lucena, na qual, sozinho, ficou até completar 18 anos. Ao completar esta idade, o jovem teve que abandonar o emprego para servir a sua pátria. Serviu por um ano na cavalaria do quartel da cidade de São Borja RS. No qual , um ano depois, saiu como sargento.
Após sua saída do quartel, novamente sem rumo, retornou a cidade de São Luiz Gonzaga-RS, onde logo em seguida, conseguiu se empregar como atendente de balcão em um outro armazém. Passaram-se mais alguns meses, o jovem tinha sonhos de se tornar um grande homem, então, pediu suas contas e seguiu para a cidade de Santo Ângelo-RS, onde logo se empregou em um grande atacado de cereais. Nesta cidade, conseguiu um local para morar em uma pensão na periferia. Meses depois, após muito trabalho, conseguiu adquirir seu primeiro veículo, uma bicicleta. Trabalhou arduamente naquele local, que dois anos depois, foi agraciado pelo patrão, a gerenciar o depósito.
Mas seus sonhos eram grandes, almejava uma vida melhor. Foi aí então que apareceu um antigo vendedor da capital, que vendo a qualidade do homem que se formava a sua frente, o convidou para seguir viajem junto a ele, rumo a distante capital Gaúcha.
Chegando lá, este vendedor o indicou a um amigo, dono de uma grande empresa. Um grande atacado que vendia tecidos em metro. Conseguiu então um novo emprego na capital. O novo patrão lhe indicou uma pensão, ficava na rua D.Pedro. Foi até lá, mas tinha muito pouco dinheiro, então conseguiu um quarto nos fundos do local. Em pouco tempo, começou a fazer amigos, um deles, que muito lhe marcou, foi um rapaz também vindo do interior, morava em uma outra pensão que ficava em frente a sua. Este novo amigo também havia vindo do interior em busca de uma vida melhor. Acreditem, o novo amigo também estava predestinado a ser alguém, alguns anos após se tornou um grande radialista. .
Após trabalhar por alguns meses no balcão, reinventou e triplicou as vendas no lugar. O astuto patrão logo viu, aquele não era o melhor lugar para o predestinado jovem, logo chegou a conclusão que este homem estava sendo um desperdício atrás de um balcão. Alguns dias depois o jovem foi chamado pelo patrão, este lhe entregou uma camioneta da empresa, e mandou que o jovem saísse pelo mundo vendendo os seus produtos.
Pegou a pick-up e saiu a vender. Trabalhava todos os dias , muitas vezes sábados e domingos. Em pouco tempo se tornou o melhor vendedor de uma equipe de vinte vendedores. Até o dia em que seu patrão resolveu terminar com a empresa. Fechou as portas. Novamente este homem estava desempregado, mas agora já com uma considerável bagagem de vida. Alguns dias após, seu antigo patrão lhe chamou. Lhe disse que quase todos os antigos vendedores tinham lhe colocado na justiça, pedindo indenizações. Como ele não tinha sido um deles, lhe presenteou com a pick-up, que por alguns anos usou para vender. Quando se é justo e honesto, sempre se é recompensado.
Logo em seguida foi procurado por outra grande empresa, na qual trabalhou a vida inteira como viajante, se tornou um homem rico e respeitado por toda sociedade onde mora. Amealhou um sólido patrimônio durante sua carreira, até chegar o dia de sua aposentadoria.
Certa altura da sua vida, já tinha se tornado um homem estabilizado, já possuía algumas posses, ficou sabendo que seus pais não tinham mais casa, estavam velhos, doentes e passando por sérias dificuldades. Pegou seu carro e fez uma longa viajem para reencontrar sua antiga família. Chegando lá, vendo a miséria em que se encontravam, lhes comprou uma nova casa, mobiliou e deu um bom dinheiro a sua mãe e seus irmãos.
Ao longo de sua vida, este homem casou com uma maravilhosa mulher, não menos brilhante que ele. Teve cinco filhos, os quais criou com todo o amor e carinho, o que tanto lhe faltou quando menino. Deu aos seus cinco filhos estudo nos melhores colégios particulares, pagou faculdade para todos eles. Hoje, são quase todos doutores em alguma coisa, tiveram uma infância bem diferente do seu pai! Espero que nunca esqueçam, a que custo! Todos os natais, páscoas, aniversários e festas foram fartamente presenteados por ele. Nunca, sequer um dia, faltou alguma coisa para estes cinco filhos. Nunca souberam o que foi passar necessidades, tiveram tudo do bom e do melhor! Não conheço homem mais digno e merecedor de levar uma vida maravilhosa.
Este homem vive até hoje em uma grande casa na cidade de Taquara. Fruto do seu trabalho e dedicação, mas principalmente de sua honestidade, integridade, entre as inúmeras outras qualidades que só são encontradas nos grandes homens. Este homem me ensinou tudo o que sou, tudo que sei, devo a ele tudo que tenho. Inclusive minha vida devo a ele:
Meu PAI. Te amo.
Apesar de meu pai ter tido inúmeros Opalas, nossa família sempre foi muito ligada na marca Dodge. No início da carreira de viajante, lá pelo ano de 1950, como relatei acima, ele trabalhava para uma firma em Porto Alegre. Quando esta empresa encerrou suas atividades, no início da década de cinquenta, lhe foi dado, como pagamento pelas indenizações trabalhistas, a pick-up em que ele viajava. Uma pick-up Dodge , verde.
Evento de nome "Ciranda Musical Teuto Riograndense". Quem patrocinou este concurso, foi a agência Chrysler aqui da cidade. Sul Peças veiculos. Como minha irmã ficou a rainha, desfilou pelas ruas da cidade no capô de um Gran Sedan 1978 zero quilometro. As princesas desfilaram em dodges Polara. Como mostram as fotos a seguir.
Dodge Gran Cupe
Comprei este carro de um picareta de automóveis da cidade de Parobé. Tinha ido até esta revenda para entregar uma máquina de vidro da porta dianteira esquerda de um Galaxie, que o dono tinha me encomendado. Chegando lá, entreguei a peça e o dono da revenda me pediu para instalar a máquina. Serviço feito, fui dar uma olhada nos carros que ele tinha à venda. Atirado em um canto, vi o Dodge Gran Cupe. Perguntei sobre o carro e o sujeito me disse que ele estava estragado, o motor não pegava mais já a algum tempo. Estava lá na revenda já faziam uns seis meses.
O carro me agradou bastante, pois até para a época, era um modelo bem incomum, tinha uma lataria muito lisa e um interior original. Em contra-partida, tinha um visual aparente bem feio, pela pintura gasta, parachoques ruins. Então resolvi lhe fazer uma proposta indecente e... ele aceitou.
Para poder manter minhas armas regularizadas, tive que me filiar a Federação Gaúcha de Caça e Tiro Esportivo, passar por testes psicológicos, de aptidão física e manuseio de armas, e também me filiar a um clube de caça e tiro.
Bueno, praticamente todos os sábados os sócios do clube em que sou sócio, se reunem na sede social para um churrasco e também para praticar o tiro. Nunca fui muito ligado no tiro esportivo, mas.. no final de semana passada, participei pela primeira vez, de uma prova oficial do calendário gaúcho de tiro ao prato. Para minha surpresa e alegria, tirei o primeiro lugar. Então gostaria de compartilhar este fato com meus amigos.
Seguidamente eu faço algum relato sobre os grandes homens que cruzaram pela minha vida, hoje em especial, quero escrever sobre o melhor e mais importante de todos eles.
Na pequena localidade de Caibaté, na época, distrito de São Luiz Gonzaga -RS, nos idos anos de 1933, mais precisamente dia 14 de março, nascia em uma família pobre e humilde, um grande lutador. Homem este, que de longe, não teve a vida fácil, mas sua garra, determinação e persistência o tornaram um verdadeiro rei. Para mim o maior de todos eles! Pessoa humilde, de muito pouco estudo, mas de um caráter invejável e de uma integridade moral sem precedentes! Homem de verdade! Cresceu e fez sua vida, sua carreira profissional, baseados no trabalho árduo e honesto das rudes lidas de outrora.
Ainda menino, com apenas dois anos, se mudou com os pais para a localidade de Linha Catarina, distrito da cidade de Porto Lucena RS, cidade ribeirinha do rio Uruguai. Seu pai foi um agricultor. Plantava fumo, feijão e milho. Também tinham algumas cabeças de gado e criavam alguns porcos. Seu pai era um homem sevéro, açoitado pela dura vida de antigamente. Seu filho, este que narro a história, se criou com mais oito irmãos. Cresceu em uma infância pobre e sem regalia alguma, não ganhava presentes e raramente algum afago. Nem perto das tantas coisas que as crianças de hoje em dia ganham fartamente, mas dão tão pouco valor.
Mas o menino foi crescendo e aprendendo muitas coisas por si só! Brinquedos de verdade nunca teve, as suas brincadeiras eram com pedrinhas e cipós que achava pelo seu caminho. Durante a penosa época da 2° guerra mundial, o pequeno menino viu seu pai ser preso várias vezes, sem ao menos saber o porque. O pequeno não entendia aquilo, e nem poderia mesmo! Apenas sabia que seu pai fora arrancado do seio de sua família, por um tempo indeterminado. Preso apenas por ser de origem Germanica.
Ao completar 12 anos, foi escolhido pelo pai, para se tornar padre. Não teve escolha. O Pai ordenava e tinha de se cumprir a ordem. Foi então mandado para a cidade de Cerro Largo -RS, onde havia um ceminário jesuíta. O menino não queria de jeito algum ser padre, mas a indefesa criança não tinha escolha. Obrigado por seu pai, foi internado e estudou neste local por longos três anos. Até que certa madrugada, levantou silenciosamente de sua cama, colocou sua batina em total silêncio, alçou voo e fugiu daquele lugar.
O então jovem de 15 anos seguiu viagem na completa escuridão da noite. Seguia em direção ao único lugar que conhecia e achava seguro, onde acha que poderia reencontrar sua felicidade. Sua antiga casa.
Ao chegar lá, foi muito mal recebido por toda sua família, inclusive seus irmãos. Seu pai não aprovou a sua fuga, e também não queria mais a sua permanência naquela casa. Alguns dias depois, o pequeno jovem fez sua mala e seguiu viagem a procura de um futuro, que naquele momento, lhe era muito distante. Pouco tempo depois conseguiu seu primeiro emprego, como vendedor em um armazém, no interior da cidade de Porto Lucena, na qual, sozinho, ficou até completar 18 anos. Ao completar esta idade, o jovem teve que abandonar o emprego para servir a sua pátria. Serviu por um ano na cavalaria do quartel da cidade de São Borja RS. No qual , um ano depois, saiu como sargento.
Foto tirada pelos amigos do quartel |
Lembrança dos amigos do quartél |
Baixa, do Exército |
Fazendo a guarda do quartel. |
Mas seus sonhos eram grandes, almejava uma vida melhor. Foi aí então que apareceu um antigo vendedor da capital, que vendo a qualidade do homem que se formava a sua frente, o convidou para seguir viajem junto a ele, rumo a distante capital Gaúcha.
Chegando lá, este vendedor o indicou a um amigo, dono de uma grande empresa. Um grande atacado que vendia tecidos em metro. Conseguiu então um novo emprego na capital. O novo patrão lhe indicou uma pensão, ficava na rua D.Pedro. Foi até lá, mas tinha muito pouco dinheiro, então conseguiu um quarto nos fundos do local. Em pouco tempo, começou a fazer amigos, um deles, que muito lhe marcou, foi um rapaz também vindo do interior, morava em uma outra pensão que ficava em frente a sua. Este novo amigo também havia vindo do interior em busca de uma vida melhor. Acreditem, o novo amigo também estava predestinado a ser alguém, alguns anos após se tornou um grande radialista. .
Após trabalhar por alguns meses no balcão, reinventou e triplicou as vendas no lugar. O astuto patrão logo viu, aquele não era o melhor lugar para o predestinado jovem, logo chegou a conclusão que este homem estava sendo um desperdício atrás de um balcão. Alguns dias depois o jovem foi chamado pelo patrão, este lhe entregou uma camioneta da empresa, e mandou que o jovem saísse pelo mundo vendendo os seus produtos.
Pegou a pick-up e saiu a vender. Trabalhava todos os dias , muitas vezes sábados e domingos. Em pouco tempo se tornou o melhor vendedor de uma equipe de vinte vendedores. Até o dia em que seu patrão resolveu terminar com a empresa. Fechou as portas. Novamente este homem estava desempregado, mas agora já com uma considerável bagagem de vida. Alguns dias após, seu antigo patrão lhe chamou. Lhe disse que quase todos os antigos vendedores tinham lhe colocado na justiça, pedindo indenizações. Como ele não tinha sido um deles, lhe presenteou com a pick-up, que por alguns anos usou para vender. Quando se é justo e honesto, sempre se é recompensado.
Logo em seguida foi procurado por outra grande empresa, na qual trabalhou a vida inteira como viajante, se tornou um homem rico e respeitado por toda sociedade onde mora. Amealhou um sólido patrimônio durante sua carreira, até chegar o dia de sua aposentadoria.
Certa altura da sua vida, já tinha se tornado um homem estabilizado, já possuía algumas posses, ficou sabendo que seus pais não tinham mais casa, estavam velhos, doentes e passando por sérias dificuldades. Pegou seu carro e fez uma longa viajem para reencontrar sua antiga família. Chegando lá, vendo a miséria em que se encontravam, lhes comprou uma nova casa, mobiliou e deu um bom dinheiro a sua mãe e seus irmãos.
Ao longo de sua vida, este homem casou com uma maravilhosa mulher, não menos brilhante que ele. Teve cinco filhos, os quais criou com todo o amor e carinho, o que tanto lhe faltou quando menino. Deu aos seus cinco filhos estudo nos melhores colégios particulares, pagou faculdade para todos eles. Hoje, são quase todos doutores em alguma coisa, tiveram uma infância bem diferente do seu pai! Espero que nunca esqueçam, a que custo! Todos os natais, páscoas, aniversários e festas foram fartamente presenteados por ele. Nunca, sequer um dia, faltou alguma coisa para estes cinco filhos. Nunca souberam o que foi passar necessidades, tiveram tudo do bom e do melhor! Não conheço homem mais digno e merecedor de levar uma vida maravilhosa.
Este homem vive até hoje em uma grande casa na cidade de Taquara. Fruto do seu trabalho e dedicação, mas principalmente de sua honestidade, integridade, entre as inúmeras outras qualidades que só são encontradas nos grandes homens. Este homem me ensinou tudo o que sou, tudo que sei, devo a ele tudo que tenho. Inclusive minha vida devo a ele:
Meu PAI. Te amo.
Apesar de meu pai ter tido inúmeros Opalas, nossa família sempre foi muito ligada na marca Dodge. No início da carreira de viajante, lá pelo ano de 1950, como relatei acima, ele trabalhava para uma firma em Porto Alegre. Quando esta empresa encerrou suas atividades, no início da década de cinquenta, lhe foi dado, como pagamento pelas indenizações trabalhistas, a pick-up em que ele viajava. Uma pick-up Dodge , verde.
Evento de nome "Ciranda Musical Teuto Riograndense". Quem patrocinou este concurso, foi a agência Chrysler aqui da cidade. Sul Peças veiculos. Como minha irmã ficou a rainha, desfilou pelas ruas da cidade no capô de um Gran Sedan 1978 zero quilometro. As princesas desfilaram em dodges Polara. Como mostram as fotos a seguir.
Desfile na rua principal de Taquara, no dia após minha irmã Denise ter ganho o concurso de beleza |
Dodge Gran Cupe
Comprei este carro de um picareta de automóveis da cidade de Parobé. Tinha ido até esta revenda para entregar uma máquina de vidro da porta dianteira esquerda de um Galaxie, que o dono tinha me encomendado. Chegando lá, entreguei a peça e o dono da revenda me pediu para instalar a máquina. Serviço feito, fui dar uma olhada nos carros que ele tinha à venda. Atirado em um canto, vi o Dodge Gran Cupe. Perguntei sobre o carro e o sujeito me disse que ele estava estragado, o motor não pegava mais já a algum tempo. Estava lá na revenda já faziam uns seis meses.
O carro me agradou bastante, pois até para a época, era um modelo bem incomum, tinha uma lataria muito lisa e um interior original. Em contra-partida, tinha um visual aparente bem feio, pela pintura gasta, parachoques ruins. Então resolvi lhe fazer uma proposta indecente e... ele aceitou.
Depois de o negócio feito, fui então examinar o porque de o motor não funcionar, logo diagnostiquei que havia pulado a corrente do comando de válvulas. Voltei a minha oficina, peguei o que precisava e voltei lá para consertar o motor. Duas horas depois fiz o motor funcionar. Sereninho e sem batidas, o 318 mantinha-se funcionando em uma marcha lenta maravilhosa. Agradeci ao vendedor pela barbada e saí com ele rodando faceiro!! Até senti que o pessoal da revenda gostaria de desfazer o negócio, mas , já era tarde.
Este Gran Cupe estava super alinhado, tinha uma lataria muito boa, teto de vinil preto, muito bom e todos os cromados em perfeito estado. A pintura era um tanto judiada, mas de resto muito bom. Tanto que fiquei andando por alguns dias e já prevendo uma grande roforma geral no carro. O motor estava queimando um pouco de óleo, mas não se notavam batidas. Mas, o tempo foi passando e eu tinha outros carros muito bons para andar que acabei deixando ele parado por muito tempo.
Este carro me acompanhou por todos os quatro dos cinco endereços que tive oficina. Na minha cabeça não tinha a mínima chance de desmonta-lo, pois eu gostava do carro. Mas... a vida anda.
Este foi um dos carros que citei em uma postagem passada, que me arrependi de desmanchar. Haja visto o tempo em que ficou comigo. Comprei ele em 1989 e fiquei até o ano 2000,com ele intácto!
Este foi um dos carros que citei em uma postagem passada, que me arrependi de desmanchar. Haja visto o tempo em que ficou comigo. Comprei ele em 1989 e fiquei até o ano 2000,com ele intácto!
Esta foi uma dupla de Dodges que muito me arrependo de ter desmanchado. Com toda certeza poderiam estar rodando hoje. A foto foi tirada em um galpão que eu tinha para guardar dodges. |
No final do ano de 1998 eu comprei o serviço de guincho de Taquara, não imaginava que se guinchava tanto carro na minha cidade, então precisava de muito espaço para guardar os carros apreendidos pela polícia. Com isto, cada vez mais eu colocava o Gran Cupe para o fundo do depósito. Até que chegou o dia que ficou insustentável. Não tinha mais lugar para guardar carros.
No ano de 2000 resolvi, sem querer mas precisando, desmancha-lo.
Na minha proxima postagem conto a história do Charger Vermelho Riviera 77 , que troquei pela Veraneio 67
Linda a homenagem que vc fez a seu pai e a história dele!!! Vc realmente deve ter muito orgulho dele...
ResponderExcluirAchei d+++++++++ a foto dos Dodges enfileirados!!!!!!!!!!
Fiquei com muita pena do Gran Coupé tbm ...
Abração.
http://dodgefever.blogspot.com/
Marcos
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, nossos pais merecem tudo!! Se pensarmos no que deixaram de fazer e aproveitar suas jovens vidas por nossa causa, não tem preço!
A foto dos dodges é realmente sensacional.
Abração
Cuti
Grande Cuti!
ResponderExcluirPrimeiramente quero lhe dar os parabéns pela conquista do título de tiro ao prato e dizer que a homenagem ao seu pai também foi muito bonita. É muito importante reconhecermos a história dos nossos pais e também saber valorizar isto.
As fotos da sua irmã andando sobre o capô do GS é algo impagável, uma verdadeira relíquia da história dos Dodges, maravilhosas fotografias.
Agora! Cuti, pelo amor de Deus cara.
Ve se tem cabimento tu desmontar dois Dodges, nas portas do século 21 meu velho?
Com certeza eles poderiam estar com você ainda aí no seu escritório oficina.
Forte abraço Cuti!
Att: Mauricio
http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/
Maurício
ResponderExcluirObrigado pelo título conquistado do tiro.
É, pai e mãe não tem preço, pena que as vezes não damos o devido valor a quem nos deu a vida em tempo hábil, mas, é assim!
Sem comentários as fotos da minha irmã no Gran Sedan, totalmente históricas!!
Quanto aos dois dodges desmanchados, eu mereço um surra mesmo. Mas naquela época eu estava vivendo sob pressão total. Tu não imagina o que seja trabalhar com um serviço de recolhimento e depósito de veículos. A responsabilidade é muito grande, eu era fiél depositário de centenas de veículos. Chegou ao ponto de eu ter de colocar carros na casa dos meus pais, na casa da minha irmã aqui em Taquara, ali no escritório, eu estava ficando meio louco, sem saber onde colocar carros apreendidos. Era uma pressaão enorme de todos os lados. Tinham fins de semana que não tinha lugar para guardar um moto!! Tanto é que se não tivesse largado tudo aquilo, não sei se estaria vivo hoje!
Grande abraço
Cuti
Cuti,
ResponderExcluirparabens pelo primeiro lugar de tiro ao Prato!
Simplesmente Magnifica a homenagem ao seu pai, que bela historia de vida e força de vontade a dele...
Eu tambem tenho meu Pai como um exelente exemplo de vida e carater para min, se hoje eu tenho dodge foi graças a ele, com certeza ele me deu bons exemplos de ser um homem forjado...
Meu pai este na antiga Escola Preparatoria de Porto Alegre nos anos de 45 a 48. Hoje este e o famoso Colegio Militar de Porto Alegre.
Abraços.
Lucas
ResponderExcluirObrigado por tudo, pelos comentários, visitas, enfim, tudo! É gratificante ter ótimos leitores como todos vocês, engrandece o blog!
Grande abraço
Cuti
Cara, que história linda e que homenagem linda.
ResponderExcluirCuti, tu és um Mecânico que escreve belas histórias ou és um Escritor nato, que resolveu ser Mecânico...?
Abraços
Grande Jacson!
ResponderExcluirO Cuti, antes de mais nada é uma daquelas pessoas que teve a sorte de fazer o que sempre gostou.
Quem faz o que gosta, guarda as lembranças e os fatos que fizeram parte da sua história.
Mas se pararmos para pensar, é mecânico, gosta de escrever, já foi o terror da gurizada de Taquara, guinchando os carros e agora treinando tiro ao prato.
Daqui alguns dias ele larga tudo e vai virar delegado de Taquara.
Forte Abraço Cuti.
Att: Mauricio.
http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/
Jacson
ResponderExcluirObrigado pelos elogios. Na verdade não me considero nem uma coisa nem outra, durante a nossa passagem por esta vida estamos em um constante aprendizado. Na vida ninguém é perfeito, melhor ou pior do que outro, eu muito menos. O que nos faz sentirmos grandes são palavras como as tuas, aí sim a gente vê que somos importantes para determinadas pessoas.
A minha mãe me ligou a poucos instantes, em prantos de choro, me disse estar prufundamente emocionada com meu relato. Que bom poder proporcionar momentos felizes e emocionantes para as pessoas que amamos
Grande abraço
Do amigo
Cuti
Mauricio
ResponderExcluirUsou bem a palavra! É exatamente assim que me sinto, um felizardo por poder ter trabalhado com prazer em praticamente toda a minha vida. Tudo o que fiz até hoje,muitas vezes errando ou acertando, foi prazeiroso!
Quanto a ser delegado, hoje seria impossível, mas houve uma época no passado, quando para entra na polícia precisava apenas de uma indicação, fui convidado para tal. Tinha um cliente em Porto Alegre, delegado de polícia, acabamos ficando amigos. Naquela época eu era bem mais novo e tinha muita força, carregava diferencial de dodge nas costas. Este amigo delegado me disse: Com esta cara de ruim que tu tens, e com tua força, não precisa de arma!!Larga tudo e vem trabalhar comigo!! Te coloco dentro da polícia hoje mesmo. Mas , eu não queria ser naquela época e muito menos hoje. Adoro o que eu sou!
Obrigado por participar do nosso blog!
Grande abraço do amigo
Cuti
Cuti, tuas estórias são excelentes, acompanho desde a primeira, emocionante tua homenagem ao teu pai, sou de são borja, e também servi no 2º RCMEC,muito legal ver essas fotos do quartel a quase 60 anos atrás, parabéns.
ResponderExcluirPrezado Souza
ResponderExcluirObrigado por comentar, tu não imaginas a satisfação que tenho em ler os comentários. Para mim é a melhor parte do blog! Obrigado!
Abração
Cuti
Cuti, sou obrigado a confessar que este post quase me arrancou lagrimas, juro pra vc !!! Também tenho a mesma admiração pelo meu pai, que teve da mesma forma uma história dificil, vivia no interior de familia muito pobre, sem estudos nunca conseguiu uma prosperidade financeira grande, mas o principal ele conseguiu, fazer do seu unico filho um homem, me ensinou desde pequeno o significado da palavra honestidade, realmente tenho um orgulho enorme do meu pai, quem o conhece nunca esquece !!! E voce conseguiu com sua historia me deixar com saudades do meu velhinho, isso porque vejo ele todo fim de semana hehe !!!
ResponderExcluirCara, voce acabou de me esclarecer algo que eu não sabia, a cor castanho araguaia foi usada em 3 anos, 76, 77 e 78 ! Eu achava que tinha sido apenas em 76 e 77 pois nunca vi nenhum carro 78 com esta cor !!! ou esse GS é ouro toledo? é que pela foto ser antiga não da pra identificar exatamente a tonalidade da cor !!! Mas muito bacana o evento, sua irmã deve ter ficado toda orgulhosa !! hehehe !!! Agora a ultma parte doeu... um Charger 77 Vermelho Riviera ?? Uuuhhh... foi o primeiro dodge que vi na vida !!! pra mim o mais maravilhoso junto com o 75 montego !!! kkkk !!
Um grande abraço e PARABÉNS pelo post, esse foi o mais emocionante até hoje !!
Edu Coxinha
Edu Coxinha
ResponderExcluirCara, enquanto eu estava escrevendo não senti uma sensação tão forte, talvez porque a gente escreve tudo em partes, mas quando terminei e li do início ao fim, chorei várias vezes. Modéstia a parte, acho que ficou muito bonito.
Quanto a cor do carro, quase com certeza é Ouro Toledo, se não for, é Castanho Tripoli.
O Charger Riviera vai ser o da próxima postagem, já estou ensaiando o texto, acho que vai ficar sensacional!!
Obrigado pelo comentário
Grande abraço
Cuti
Guri, tinha certeza que hoje ia ter post novo! Agora vou começar a ler. Um forte abraço para vcs todos e depois eu comento.
ResponderExcluirVital
Cuti
ResponderExcluirEu aprendi que a felicidade esta nas coisas simples da vida... hoje dou muito valor as coisas simples, voce compartilhando com amigos suas fantasticas experiencias, prova que com muita simplicidade e determinaçao, se vai longe, nesta passagem pela vida...
Abraços,
Lucas.
Cuti, legal a história do teu pai, ele é um grande lutador. Meu avô era assim. Eu estou escrevendo um pouco sobre ele, vou acabar contando a história no blog. Suas histórias são tão boas que já já não vão precisar de um carro como protagonista.
ResponderExcluirGrande abraço e parabéns pela excelente narrativa!
Vital
Lucas
ResponderExcluirÉ isto aí meu amigo, simplicidade é tudo de bom. Eu sempre digo que um pobre, lá no fundo de uma vila, é bem mais feliz do que um milionário na sua cobertura de luxo. Não quero dizer com isto que não devemos lutar nesta vida, mas nunca esquecer que dinheiro demais atrapalha, e muito
Abração
Cuti
Amigo Vital
ResponderExcluirHoje estava comentando sobre isto com minha mulher, as minha historias são até boas, mas o fóco do blog são os dodges. Todas as postagens giram em torno, acho que este é o grande barato da coisa.
Cara, obrigado pelo comentário
Abração
Cuti
Vital
ResponderExcluirIa esquecendo, que negócio é este de "guri"??? Coisa de gaúcho tche!!
Abração
É que tenho um Dodge gaúcho, tchê! Estou pegando o sotaque dele! Aliás, descobri a placa dele:
ResponderExcluirExercício: 1997
Placa: EC3218 UF: RS
Renavam:
Banco: 41
Data Proc.: 31/10/1997
Data Pag.: 15/10/1997
Proprietário: ANADYR FERNANDES LIMA
Olha, Derba(Cuti) tive que secar meus olhos pois tava ficando dificil de continuar lendo. A vontade que eu tenho de abracar o Vo, a Voh, tu e todos eh imensa. Eu sabia da historia do vo, mas apenas por cima. que historia linda e que veio num momento muito importante pra mim e tu sabe pq ;) amo, amo vcs demais, muito. sei que com palavras apenas nao consigo demonstrar o que eu to sentindo, mas , tu me conhece e deves imaginar :*) Um abraco, beijo no coracao e ah.. Parabens pelo 1 lugar no tiro ao prato! ; ) me deixou com gostinho na boca :D
ResponderExcluirte amo ( ganhei a noite ; )
Tati
Vital
ResponderExcluirBom saber que tu é um pouquinho gaúcho também, hehehe.
Estou aguardando o meu amigo que ficou de descobrir o paradeiro dos dois do teu avô. Em alguns dias eu descubro
Abração
Oi Tati, minha linda!!
ResponderExcluirO Vô é um exemplo a ser seguido, se nós pensarmos o que ele passou quando guri, vamosperceber que a nossas vidas são maravilhosas. Imagina sozinho no mundo!! Também te amo demais, quero só a tua felicidade, também estou morrendo de saudades tua. Te amo, te amo, te amo!!!!
Beijão
Cuti/Derba
Caramba Cuti! que bela homenagem!e parabéns pelo premio, primeiro lugar na primeira prova, se deve atirar mais ou menos heim kkkkkkkk!
ResponderExcluirÉ muito bom ter orgulho de nossos pais, quando era muleque e algum familiar perguntava o que eu queria ser eu respodia que queria ser como meu pai! Logo falavam "Há então você vai ser um bom dentista" eu ficava bravo e retrucava "NÃO EU QUERO SER FERRAMENTEIRO IGUAL MEU PAI"!
Meu pai trabalhou muitos anos como ferramenteiro ai injuriou e fez odontologia trabalhou muitos anos, mais como ele optou em ser feliz ao invés de ganhar dinheiro voltou a trabalhar com usinagem!
Graças a ele eu me tornei! o profissiona que sou hoje, não me esqueço dos cascudos que ele me dava quando matava alguma peça!
Tenho muito orgulho em dizer que sou um fresador top na empresa em que trabalho e devo isso a ele!
Hoje meu velho está aposentado só bate perna o dia todo com sua bicicleta qué acha ele durante o dia não vai na casa dele procura ele no bairro ou nos ferro velho que tem aqui por perto!
até mais!!!
Fabrício
ResponderExcluirTeu pai é um cara gente boa, trabalhador, teve garra para se formar em odonto, e também, muito peito para abandonar o canudo e voltar a fazer o que gostava. Mas como todos nós, que temos filhos, ou somos filhos, ou somos pais, sempre vamos querer a felicidade para seu familiar, claro todos a seu modo. Por isto as divergências. As vezes a gente acha o pai rezinguento, ele por sua vez acha a gente cabeça oca, mas é tudo por amor, tudo por querer o melhor para quem a gente ama.
Obrigado pelo comentário
Abração
Do amigo Cuti
Grande mestre australopitecus dodgustus!
ResponderExcluirbá saudade dos rango de terça feira, regados a muita sabedoria automobilistica...
muito legal teu blog... sem palavras. desculpa ter sumido, quando passo por taquara sempre ou é em situaçoes de transito ou horários ruins, coisas da vida, trabalho de violineiro não anda facil ...troquei uns emails com o diogo esporadicamente.
não me esqueci da grade da f100 que deixei contigo pra endireitar, alías me fala o preço que dou um jeito de te pagar.
abraço pra val e pro diogo vou levar uns fumos de cachimbo quando eu aparecer.
Iran
iranjorge@gmail.com
iranjorge@hotmail.com
Cuti,
ResponderExcluirAcho que de tantos papos contigo eu não devo ter comentado a primeira impressão que tive de ti, logo no primeiro momento que começamos a conversar...Pensei: "taí um cara bem criado na vida"...E tudo o que tu escreveste sobre teu querido pai só vem a confirmar a minha sensação daquele primeiro dia !!
A gente tem de aproveitar exatamente isso, e homenagear as pessoas quando elas ainda estão aqui, no "nosso andar"...
Infelizmente não tive a mesma sorte, pois o meu herói e ídolo número 1 partiu muito cedo, aos 51 anos de idade, mas os 27 anos que eu convivi com ele foram tão intensos e me ensinaram tanto que eu me conforto muito com isso...Aproveita e exalte, curta bastante o teu "coroa", ele merece tudo e muito mais !!!
Meus parabéns pelo caneco no concurso de tiro, tu mereces mesmo !!!
E a pergunta que não quer calar: vendeu ou guardou os frisos do teto e os cartões de porta do Gran Coupé desmanchado ???
Se guardou poderá ter um bom comprador uma hora dessas...
Forte quebra-costelas e muito obrigado pela grande emoção que eu senti ao ler esse relato !
Cuti, parabéns pelo troféu! Que histária de vida maravilhosa do seu pai. A vida antigamente era muito mais dura, para vc ter uma idéia, a minha avó por parte de pai, ao chegar da Lituânia com 9 anos de idade, foi "vendida" no centro de São Paulo a uma família rica para trabalhar como empregada e só podia ver a mãe uma vez ao mês durante o fim de semana. Essa geração que veio da europa, leste europeu, fujindo da guerra, passou por muitas dificuldades e justamente por isso tornaram-se pessoas tão especiais e com tanta coisa para nos ensinar.
ResponderExcluirMeu pai mesmo, vindo de uma família muito simples, conseguiu fazer USP e montar seu consultório sem a ajuda de ninguém. Para mim é meu herói também.
Achei este post um dos melhores sem dúvida.
grande abraço.
Lindo post!!!
ResponderExcluirMami quem me mostrou!
Bjus
Tua palavras dizem uma coisa: o José Inácio pai é um lutador maravilhoso e honrado (difícil mesmo é encontrar adjetivos para ele) que criou, entre outros 4, um José Inácio filho sensível e forte ao mesmo tempo... Não esqueço, dia sequer, o momento em que carregavas o Lucas em teus braços logo após a cirurgia no hospital de Taquara. Que o anjo Gabriel esteja sempre contigo. Nequi
ResponderExcluirIran
ResponderExcluirCara, achei que fosse australopitecus robustus!!! ou talvez "degustus" Rarararara!!
Tche, também tenho saudade das jantas das terças, sabe ~paramos com elas já faz algum tempo. Vamos repeti-las uma hora dessas
Sabe quando um amigo some não tem perdão!!! tem que aparecer.
Quanto a grade da F100 , já tinha dito para o Geraldo que não valia a pena fazer, pois o aluminio estava todo rachado e poroso, tiriam que ser feitas muitas soldas e ainda assim nãio valeria a pena.
Obrigado pela visita ao blog, vou ficar contando com a tua visita daqui pra frente
Abração
Cuti
Mario
ResponderExcluirCara , da mesma forma, tu é um cara muito especial. Também gostei muito do teu geito simples de ser e ver as coisas.
Quanto aos frisos do teto e os forros das portas estão bem guardados, mas acho difícil eles me abandonarem! Hehehehe
Abração
Cuti
Max
ResponderExcluirCom certeza, a nossa geração e principalmente as futuras, nunca, nem de longe chegarão perto da dos nosso pais em termos de sofrimento e também crescimento por conta própria. Não sei se isto é bom ou ruim, é a vida em eterna mudança.
A tua avó deve ter passado por coisas terríveis hein? Ser vendida?
Cara, obrigado pelo comentário
Grande abraço
Querida Paula
ResponderExcluirEsta postagem do meu blog faz parte da nossa história. Escrevi pensando em todos nós!
Obrigado pelo comentário, esporo que tu continue olhando
Beijo
Cuti
Minha irmã Neca
ResponderExcluirTambém nunca esqueço das inúmeras coisas que passaram por nossas vidas, sejam elas boas ou não. Mas a vida é assim, cheia de percalços.
Certamente, quando chegar o dia em que o nosso julgamento for feito por nós mesmos, iremos ter a noção exata dos nossos erros e acertos. Enquanto este dia não chega, procuro apenas me policiar e tentar compreender as pessoas que me rodeiam.
Te amo e obrigado por deixar divugar tua foto em cima do Gran Sedan
Beijo do teu irmao
Cuti, outro comentário! Que legal essa sua foto do campeonato de tiro! Faltou só uma Cherokee V8 erguida, verde fosca! abraços!
ResponderExcluirVital
ResponderExcluirTu sabes que eu não dou a minima para os carros novos, até pouco tempo atrás minha mulher andava com um Charger que eu dei a ela a alguns anos. Mas em 2006 eu comprei um gol pra ela e tomei o dodge de volta! Rarararara!
Mas este ano , sem falta, vou trocar o gol dela por uma Cherokee. Vai ser meu último carro mais novo que vou comprar nos próximos 20 anos, isso se eu viver até lá.
Abração
Cuti
Boa Noite,descobri seu blog por acaso ,peguei na postagem do Lebaron prata 80,desde então todos os dias dou uma passadinha por aqui,já li todas postagens e sua histórias são muito boas,em primeiro quero dar parabêns pelo caneco do tiro ao prato, gosto muito de caçar também,sempre que posso saio pelos pampas,essa história do seu pai é admiradora,é um orgulho que graças a Deus carrego também... e o Gran Cupe é uma pena ter desmanchado,tenho um Gran Sedam 73,se quiser te mando umas fotos,gostaria muito de te conhecer pessoalmente,moro em Caxias do Sul, sou natural de STO Antonio da Patrulha,passo por Taquara no minimo uma vez por mês quando visito a familia,quem sabe um dia marcamos uma caçada ou um churrasquinho e uma prosa de dodge.Abraços
ResponderExcluirPrezado marcelo
ResponderExcluirAgradeço as tuas visitas ao blog,ao mesmo tempo em que fico feliz em saber que tu gostou da leitura, também fico imensamente feliz com os comentarios dos leitores, então, continue lendo e comentando!
Claro que quero ver as fotos do teu Gran Sedan, se quiser pode mandar para meu e-mail cuti70@bol.com.br
Quando passares por Taquara me manda um e-mail antes, será um prazer te conhecer. Aos Domingos é muito difícli me encontrar, mas aos sábados quase sempre estou por Taquara. Se for durante a semana é só marcar. Vamos fazer aquele churrasco! Nas fazendas dos arrozeiros de Sto Antonio tem muita caça, muita traíra nos banhados e açudes.
Lembro quando viajava com meu pai, década de 70, na cidade alta, na avenida que desce para a rodoviaria, tinha um Charger 72 branco, muito inteiro. Estava sempre parado ns rua. Nunca vou esquecer desta cena!
Gosto muito de Sto Antonio. Um dos Lugares que tem as mulheres mais bonitas que já vi. Parabéns
Abração
Cuti
Querido Derba, aprendi com a vida que nada acontece por acaso. Os percalços servem até para que aprendamos a dar mais valor para nós mesmos. Afinal, como dar amor, dedicação e carinho aos outros se não gostamos de nós mesmos.
ResponderExcluirSem essa de agradecer pelas fotos: não assinamos Preussler somente para termos uma identificação. Somo uma família! Uma família que, bem ou mal (com percalços ou não) nasceu do amor e dedicação do Inácio de da Marlise. O nosso dever é preservar e vivenciar esse amor e dedicação em cada e momento das nossas vidas. Dessa forma, entendo, que valorizamos o que nos foi dado com tanto carinho. Te amo. Seja feliz, assim sou feliz, também, por te ver feliz!
Cuti,
ResponderExcluirMuito bacana o teu post, a história do teu pai ...
Uma frase atribuída a Bill Gates, não sei se verídica, é que ele teria dito que sendo o homem mais rico do mundo ele não poderia dar para os filhos dele o mais importante na formação de uma pessoa: uma infância pobre !
Eu sempre deu muito valor ao meus pai, mas só dei o valor devido depois que tive o meu filho, e vi o trabalho que dá ! Mas por outro lado nunca me preocupei de agradecer, pois se por um lado dá um trabalho imenso, por outro lado é o maior prazer que pode existir no mundo ... Ou seja, uma troca justa e intensa !
Quanto ao Gran coupé, fazer o que né ? Foi o destino da maioria deles ...
Abraços,
Badolato
Badolato
ResponderExcluirNão sei se esta frase do Bill Gates é a mais correta, mas cada um tem o direito de pensar como quiser. Acho eu que a educação de uma criança não está no fato de ter ou não dinheiro, mas sim nos limites impostos pelos pais. Hoje em dia a grande maioria dos pais deveriam ser chamados de "paiaços". (palhaços) Porque quem da as regras na familia hoje são os filhos. A educação está muito aquém do correto.
Mas como eu não tenho filhos e não terei, não sou eu que vou querer corrigir. Tem um ditado antigo que diz assim: "Filhos pequenos, pequenos problemas, filhos grandes grandes problemas." Claro que é um ditado, não é regra!Tudo depende, fundamentalmente de educação!
Obrigado pelo comentario
Abração
Cuti
Grande Cuti,
ResponderExcluirbelo post, homenagear o pai sempre faz bem. Aliás, tratei do meu pai na reportagem do Maverick GT no site da Auto Esporte.
Grande abraço.
Reinaldo.
Prezado Reinaldo
ResponderExcluirObrigado pelo comentário
Abração
Cuti
olá cuti meu nome é jair, sou de uruguaiana-rs,gostei muito das suas histórias, como vc é um apaixonado por dodges e eu também sou, gostaria de perguntar se vc sabe a calibragem certa do carburador duplo do dodge polara gls!
ResponderExcluirestou aguardando sua resposta,desde já grato!
Boa tarde Jair, do Polara vou ficar te devendo, mas te indico dois blogs que vão dar a resposta que tu precisas. O primeiro é do meu amigo Marcos Jr http://dodgefever.blogspot.com o outro é http://dodgepolara.blogspot.com
ResponderExcluirAcho até que já vi em alguma postagens destes, alguma coisa sobre a calibragem certa do carburador do Polara.
Obrigado pela visita
Abração
Cuti