Hoje narro a história do meu vigésimo segundo veículo, segunda moto.
Uma das coisas que nunca tive loucura por colecionar foram os chaveirinhos, sei que tem diversas pessoas que adoram. Mas...de uns tempos para cá, comecei a juntar os que eu tenho. Vários Dodges que eu comprei durante a minha vida vieram com lindos chaveiros, alguns eu perdi, outros guardei, outros dei de presente, etc. Mas, achei alguns espalhados, em diversos pregos das paredes, aqui no escritório, lá em casa, e no meu antigo quarto da casa dos meus pais. Então resolvi junta-los em um lugar só e colocar as fotos aqui no blog, pois talvez quem goste de colecionar nunca tenha visto algum modelo que tenho. Talvez até seja um começo de uma pequena coleção.
Yamaha RD350
Uma das coisas que nunca tive loucura por colecionar foram os chaveirinhos, sei que tem diversas pessoas que adoram. Mas...de uns tempos para cá, comecei a juntar os que eu tenho. Vários Dodges que eu comprei durante a minha vida vieram com lindos chaveiros, alguns eu perdi, outros guardei, outros dei de presente, etc. Mas, achei alguns espalhados, em diversos pregos das paredes, aqui no escritório, lá em casa, e no meu antigo quarto da casa dos meus pais. Então resolvi junta-los em um lugar só e colocar as fotos aqui no blog, pois talvez quem goste de colecionar nunca tenha visto algum modelo que tenho. Talvez até seja um começo de uma pequena coleção.
Chaveiros e chaves de Dodge, tenho mais alguns, mas não sei onde estão!!. |
Estes dois aí estavam perdidos lá em casa, minha mulher achou dentro de um jarro antigo. Provavelmente vão aparecer outros em breve. |
Este de plástico azul, é da agência aqui de Taquara - Sul Peças - O de couro não sei de onde veio. |
Chaveiros Ford |
Chaveiros Chevrolet, a grande maioria veio nos Opalas que meu pai comprou. Os de Chevette ganhei nas agências. |
A lembrança mais gostosa e agradável que tenho desta Yamaha RD350, foi bem antes de eu te-la comprado. Ela pertencia ainda ao Aldo, irmão do meu amigo Eraldo. Pelo menos uma vez por semana eu e o Eraldo tinhamos o costume de jogar uma sinuca. Só que os nossos jogos não eram em um lugar convencional, sempre fomos em uma localidade do interior de Taquara, onde até hoje existe um antigo salão de bailes.
Em algum dia durante a semana, aleatoriamente, o Eraldo passava lá na oficina, sempre as tardes. Eu parava tudo que estava fazendo, fechava a oficina, subia na carona da RD350 e subiamos a serra em direção a localidade de Rochedo. Para se chegar neste lugar, nos pegavamos a RS020 em direção a São Francisco de Paula. Em certa altura, saíamos da estrada asfaltada e pegavamos uma estradinha de chão batido. Lugar lindo, de naturaza farta, de gente muito humilde e simples. Tenho quase certeza que o Eraldo vai ler isto e vai ter uma lembrança muito boa e agradavel, assim como eu estou tendo agora. Meu Deus, que saudade daquele tempo!!! Todo este percurso leva em torno de 45 min. de ida e mais 45 de volta.,
Lá existe um salão de bailes de interior, daqueles antigos mesmo! Nas últimas vezes em que fomos lá, isto no início da década de noventa, ainda existia no salão um antigo sistema de molejo do assoalho, com molas espirais. Este sistema, nos dias de baile, fazia com que as pessoas que estivessem dançando tivessem a sensação de flutuar no salão. Conforme os dançarinos pulavam em cima do tablado, as molas trabalham e faziam o assoalho inteiro se mexer, como uma onda do mar..., como uma suspensão de um carro. Pelo menos aqui no Rio Grande do Sul, antigamente existiam vários salões de bailes com este sistema, coisa implantada no inicio do século passado pelos colonizadores de origem Germanica.
Por fim, este salão ainda mantinha o bar, com um enorme balcão e algumas mesas de sinuca. Na época em que eu e o Eraldo iamos jogar, os bailes já não aconteciam mais a muitos anos, mas o proprietário, um senhor bem idoso, mantinha o bar em funcionamento.
Por fim, este salão ainda mantinha o bar, com um enorme balcão e algumas mesas de sinuca. Na época em que eu e o Eraldo iamos jogar, os bailes já não aconteciam mais a muitos anos, mas o proprietário, um senhor bem idoso, mantinha o bar em funcionamento.
Uma coisa bem simples como esta, mas de um prazer inenarrável. Tudo era gostoso, a ida, o jogo, a volta, as conversas, a simplicidade do lugar... A felicidade é a real grande fortuna do ser humano! É encontrada nas pequenas coisas agradaveis que se vive, aliada aos amigos. Eraldo, te agradeço por estes momentos, que seguidamente me vem a tona na minha lembrança.
Mas como nada nesta vida encontra a eternidade, a não ser nossa alma e espírito, este bar onde jogavamos nossa sinuca, também acabou. Esta semana quando tirei as fotos, encontrei algumas pessoas morando no salão, que agora virou casa. Tem um casal muito simpático morando lá, a senhora que falou comigo é neta do senhor que nos atendia naquela época. Disse-me ela, que o mesmo faleceu a alguns anos, então resloveram fechar o salão e usa-lo como casa de moradia. Uma pena, quando olho um lugar assim como este, viajo no tempo, e o imagino em um passado muito distante. Quantas histórias de vida aquelas sólidas paredes testemunharam? Quantas noites de festas? Quantos amores se entrelaçaram... quantos se desfizeram? Quantos momentos de intensa alegria e também palco de inúmeras tristezas! Estas histórias, das vidas do passado, me fascinam...
Certa vez fomos eu e o Eraldo com esta Yamaha a Canela, olhar um Dodge que estava à venda. Não comprei o carro, mas a viagem foi muito agradável. Esta moto é muito prazeirosa de pilotar, tem uma força enorme. Aquele dia fomos de Taquara a Canela e depois voltamos por São Francisco de Paula. Lembra disto Eraldo?.
Tirei uma tarde semana passada e fui até lá para tirar umas fotos do antigo salão, esta igualzinho como a vinte anos atrás, tive tanta sorte que até um corcelzinho estava na frente. |
Mas como nada nesta vida encontra a eternidade, a não ser nossa alma e espírito, este bar onde jogavamos nossa sinuca, também acabou. Esta semana quando tirei as fotos, encontrei algumas pessoas morando no salão, que agora virou casa. Tem um casal muito simpático morando lá, a senhora que falou comigo é neta do senhor que nos atendia naquela época. Disse-me ela, que o mesmo faleceu a alguns anos, então resloveram fechar o salão e usa-lo como casa de moradia. Uma pena, quando olho um lugar assim como este, viajo no tempo, e o imagino em um passado muito distante. Quantas histórias de vida aquelas sólidas paredes testemunharam? Quantas noites de festas? Quantos amores se entrelaçaram... quantos se desfizeram? Quantos momentos de intensa alegria e também palco de inúmeras tristezas! Estas histórias, das vidas do passado, me fascinam...
Certa vez fomos eu e o Eraldo com esta Yamaha a Canela, olhar um Dodge que estava à venda. Não comprei o carro, mas a viagem foi muito agradável. Esta moto é muito prazeirosa de pilotar, tem uma força enorme. Aquele dia fomos de Taquara a Canela e depois voltamos por São Francisco de Paula. Lembra disto Eraldo?.
Outra lembrança sensacional eramos nossos bifes na chapa, feito nas noites e lua cheia em pleno campo do interior da cidade. Isto éra uma coisa improvisada, tinha de ser noite de lua cheia. Compravamos uns bifes, colocavamos no carro um fogareiro e saíamos sem destino. Quando encontravamos um campo aberto, bonito, estacionavamos o carro e preparavamos uma janta ao luar. Que tempo aquele! Fosse hoje em dia, certamente levariamos uns tiros dos donos da terra!
Bueno, passou o tempo e acabei comprando a RD350 do Aldo. Desmontei e reformei ela toda. Não ficou um só parafuso ou pedacinho de ferro que não foi mandado cromar. Ficou linda e nova. Era uma moto muito chamativa. Só o ronco dos dois cilindros, motor dois tempos, com os escapamentos originais, vale uma fortuna!!
Andava com ela todos os finais de semana que não estivesse chovendo, fiz passeios por vários lugares. É uma moto relativamente pequena, mas um torque muito bom e uma retomada excelente, pode-se viajar tranquilamente por longas diastância, sem se cansar.
Mas sempre tive medo da fama que esta Yamaha tem: "Viuva Negra". Por este motivo nunca fiz um pega com ela, apesar de seguidamente ser provocado, na época, por proprietários de CB400 e outras motos. Mas, como sei, e sabia, que muitos caras morreram com estas motos, nunca arrisquei. Na hora sempre me vinha a cabeça o apelido maldito!
Segundo um mecânico profissional nestas RDs, que se aposentou trabalhando na agência Yamaha, na época em que trabalhava com esta motos zero quilometro, estas tem um problema crônico nos pistões dos carburadores. Podem trancar no fundo, e não aliviam mais. Pode fazer de tudo, se trancar estes pistões , ela acelera no máximo e não desliga o motor. Nem desligando a chave, ou tirando os cabos das velas resolvem. A única maneira de fazer o motor apagar é cortando a gasolina. Só que isto, não é uma tarefa nada fácil de fazer com uma moto em movimento, ainda mais com o giro absurdo que este motor desenvolve!
Segundo um mecânico profissional nestas RDs, que se aposentou trabalhando na agência Yamaha, na época em que trabalhava com esta motos zero quilometro, estas tem um problema crônico nos pistões dos carburadores. Podem trancar no fundo, e não aliviam mais. Pode fazer de tudo, se trancar estes pistões , ela acelera no máximo e não desliga o motor. Nem desligando a chave, ou tirando os cabos das velas resolvem. A única maneira de fazer o motor apagar é cortando a gasolina. Só que isto, não é uma tarefa nada fácil de fazer com uma moto em movimento, ainda mais com o giro absurdo que este motor desenvolve!
Certa vez estava na oficina dos meus amigos Leandro e Chico Pelegrinni, e nós fuçando nos carburadores dela. Mexemos por tudo, mas pouco entendíamos! Quando bati arranque, ela já pegou acelerada no fundo, giro máximo, deu um pinote, caiu no chão e ficou fazendo zerinhos por conta, sorte que logo apagou por falta de gasolina. A minha sorte que eu não estava em cima, senão sairia como se estivesse montando um bufalo desgovernado!! Estas coisas é que me deixavam cabreiro com ela, fazendo com que a minha razão sempre viesse antes da emoção.
Mas isto acontece nas RD's importadas, como era a minha. As nacionais não. Apesar de terem diversas pessoas que chamam as brasileiras, da década de oitenta, de viúva negra. Mas não são! Estas saíram de fábrica com um dispositivo de corte de corrente para evitar este travamento dos pistões. Provavelmente as brasileiras até derrubaram alguns pilotos, mas por pura imperícia dos mesmos. E ao meu ver são muito feias e o ronco do motor então? Nem se fala, não tem o charme das importadas.
Certa noite, tinha sido convidado para um churrasco com alguns amigos. Depois do bigode bem engraxado, lá pela meia noite, saí junto com uns dez motoqueiros para umas voltas pela cidade. Ao entrarmos em uma rua no centro, mais ou menos no meio da quadra, a polícia tinha feito uma grande blitz, não passava nada. Eu tranquilo! Mas quando o pessoal que estava comigo, nas outras motos, viram a enorme barreira, começaram, um a um, fazer a volta na rua e voltar na contra mão da via em alta velocidade! Eu não entendi a manobra. Mas como estavamos todos juntos, fiz o mesmo. Todos bateram em retirada, pela contra mão, fugindo da polícia! A única moto de motor um pouco maior era a minha. As outras eram todas Hondas CGs, MLs, Turunas de 125cc e também tinhamYamahas TTs, RDs, RXs 80cc,125cc ou 135cc. Nos juntamos algumas quadras depois, aí então, perguntei o porque da retirada estratégica! Noventa por cento das motos estavam com as documentações irregulares. Na época não entendi!
Coisa que comprovei anos depois, quando tive o serviço de guincho em Taquara. Ninguém, ou quase, paga imposto de moto pequena, pelo menos as motos um pouco mais velhas. São quase todas irregulares. No primeiro ano que trabalhei com o guincho, foram guinchadas quase 350 motos, sendo que deste número, noventa por cento não saiu mais do depósito, ou seja, seus donos não foram mais busca-las! No primeiro leilão que foi feito no meu depósito, foram leiloadas 700 motos, com cilindrada entre 50cc, 80cc, 125cc e 135cc. Para uma cidade do porte de Taquara, um absurdo! Uma vez um amigo meu me falou, tinha ouvido falar de um dono de oficina de moto, que por minha causa, tinham quebrado várias oficinas de moto na nossa região. Eu tinha recolhido todas as Yamahas e Hondas pequenas da região. Tive que rir da afirmação, mas até tem um pouco de verdade, não que "eu" tenha recolhido as motos, foi a polícia! Mas que estas pequenas motos sumiram do mapa, sumiram mesmo!
Certa noite, tinha sido convidado para um churrasco com alguns amigos. Depois do bigode bem engraxado, lá pela meia noite, saí junto com uns dez motoqueiros para umas voltas pela cidade. Ao entrarmos em uma rua no centro, mais ou menos no meio da quadra, a polícia tinha feito uma grande blitz, não passava nada. Eu tranquilo! Mas quando o pessoal que estava comigo, nas outras motos, viram a enorme barreira, começaram, um a um, fazer a volta na rua e voltar na contra mão da via em alta velocidade! Eu não entendi a manobra. Mas como estavamos todos juntos, fiz o mesmo. Todos bateram em retirada, pela contra mão, fugindo da polícia! A única moto de motor um pouco maior era a minha. As outras eram todas Hondas CGs, MLs, Turunas de 125cc e também tinhamYamahas TTs, RDs, RXs 80cc,125cc ou 135cc. Nos juntamos algumas quadras depois, aí então, perguntei o porque da retirada estratégica! Noventa por cento das motos estavam com as documentações irregulares. Na época não entendi!
Coisa que comprovei anos depois, quando tive o serviço de guincho em Taquara. Ninguém, ou quase, paga imposto de moto pequena, pelo menos as motos um pouco mais velhas. São quase todas irregulares. No primeiro ano que trabalhei com o guincho, foram guinchadas quase 350 motos, sendo que deste número, noventa por cento não saiu mais do depósito, ou seja, seus donos não foram mais busca-las! No primeiro leilão que foi feito no meu depósito, foram leiloadas 700 motos, com cilindrada entre 50cc, 80cc, 125cc e 135cc. Para uma cidade do porte de Taquara, um absurdo! Uma vez um amigo meu me falou, tinha ouvido falar de um dono de oficina de moto, que por minha causa, tinham quebrado várias oficinas de moto na nossa região. Eu tinha recolhido todas as Yamahas e Hondas pequenas da região. Tive que rir da afirmação, mas até tem um pouco de verdade, não que "eu" tenha recolhido as motos, foi a polícia! Mas que estas pequenas motos sumiram do mapa, sumiram mesmo!
Fiquei exatamente um ano com a Yamaha RD350, depois vendi para um conhecido da cidade de Parobé, de nome Ronei. Este também vendeu algum tempo depois e a moto retornou à Taquara. Recentemente ouvi dizer que ainda está por aqui. O dono desmontou ela toda e está guardada em uma garagem. Com toda certeza é uma raridade, que eu compraria novamente.
Na minha próxima postagem falo de outro LeBaron 1979
Cara, se tem uma coisa que eu não curto é moto... eu pago se preciso pra não precisar subir em uma !! hahahahahaha !!! mas nem de carona !!! prefiro quatro rodas bem equilibradas em cima do chão !!! kkkkkkk !!!! Mas essa de fugir do comando na contra-mão foi foda... Não sei como "os homi" não viram e não vieram atras de vcs !!! rsrsrs.... Na minha viagem a praia mes passado a policia rodoviaria me parou (lógico que devem ter pensado algo do tipo "esse cara com esse carro velho não deve estar com documentação regularizada), entreguei os documentos e a CNH pro cara, ele ainda comentou "bonito o dojão hein?", ainda acho que ele me parou so pra ver o carro rsrsr... ele foi la dentro da casinha averiguou que tava tudo OK, e me dispensou... ainda bem que ele não pediu pra testar a parte eletrica, minha luz de ré não funciona porque ta sem o interruptor no cambio !! kkkkkkkk !!!
ResponderExcluirAbraço
Edu Coxinha
Edu Coxinha
ResponderExcluirCara, realmente moto é um perigo!! Mas eu curto uma. Quanto a polícia não nos seguir aquela noite, a explicação é fácil. Aqui em Taquara a brigada tinha duas viaturas naquela época, e adivinha quais eram?? Duas Brasilias!!! E seguidamente, quando paravam no centro da cidade, tinham que ser empurradas para pegar o motor, era comico!!!
Obrigado pelo comentário
Abração
Cuti
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk !!!! Fiquei com a cena na cabeça dos caras fardados, de pistola na cintura empurrando uma Brasilia veia !!! hahahahahaha !!! muito bom !!!
ResponderExcluirGrande Cuti!
ResponderExcluirMais uma história repleta de nostalgia.
Só quem vive aqui no RS, e teve a oportunidade de conhecer as cidades do interior, principalmente as da serra e suas paisagens,sabe do que estamos falando.
Por isso eu digo que até onde puder, jamais trocarei o Rio Grande do Sul, por qualquer outro estado brasileiro.
Eu também não sou muito fã das motocicletas, apesar de achar alguns modelos muito interessantes e nostálgicos.
Eu até gostaria de ter algumas, se soubesse guiar uma pelo menos.
Falando nisso acho que o valor histórico delas precisa ser mais difundido no nosso país.
Att: Mauricio
Forte abraço Cuti!
Depois da uma olhada no e-mail que te mandei, talvez você conheça o carro ou pelo menos lembre dele.
http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/
Cuti
ResponderExcluirquando era criança lembro de um homem, que nao sei o motivo... sempre fugia da Polica a bordo de um dodge charger azul, ainda lembro de ver este carro passando na Av, Iguaçu aqui em Curitiba, tempos depois fui saber que se tratava de um charger Ls 1972 4 marchas embaixo.
As noticias que eu recebia deste carro vinham de um frentista do Posto de Gasolina na mesma avenida Iguaçu, que por sinal ere um dos palcos da fulga, eu gostava quando me falavam deste carro, mesmo sendo muito criança nesta epoca nunca esqueci... A Policia nunca pegou este dodge, diziam os frentistas que o homem era conhecido como tratorero, por ser mecanico e trabalhar com tratores, jamais esqueci tudo isto, cheguei a pençar em ter dodge e ser fugitivo, mas hoje ja com barba na cara vejo tudo ao oposto, grasas a Deus cresci e tenho muito Juizo, KKKKKKKK
Abraços,
Lucas.
Edu Coxinha
ResponderExcluirCerta vez eu estava com alguns amigos no centro, os brigadianos nos viram e nos chamaram para empurrar uma das Brasilias, nós fomos, mas tivemos ataques de risos e quase não conseguiamos empurrar. Era uma época muito divertida
Abração
Mauricio
ResponderExcluirTem toda razão, não saio do RS nem a pau!! E só me mudo de Taquara se for para ir para uma cidade BEM menor, tenho pavor de movimento. Quando era mais novo adorava ir à Porto Alegre, adorava aquele movimentão, mas hoje detesto! E quanto mais passa o tempo, fico pior!! Rsrsrsrs
Vou olhar o e-mail
Abração
Lucas
ResponderExcluirAs crianças sempre criam alguns ídolos, acho bacana isto, eu também tinha os meus, mas o tempo vai passando e o juizo chegando, até que nos tornamos nós mesmos. Que bom que com muita saúde mental!! Graças a Deus!!
Abraçào Obrigado pelo comentário
Cuti
Cuti
ResponderExcluirEu que agradeço a oportunidade e espaço.E muito bom e saldavel, dividirmos boas lembraças saja elas qual for....
Mas quando deixamos a infancia, realmente temos que ter juizo, a vida cobra muito isto de todos!
Cuti, por curiosidade, como voce usa o ponto do seu dodge? Adiantado, atrasado, pois muitos tem o costume de adiantar bastante, acompanhei algumas historias do seu dart azul capri, e ele parecia ser bem esperto pra andar...
Abraços,
Lucas.
Prezado Lucas
ResponderExcluirPonto de ignição , sempre adiantado! No caso de um motor com comando original, no máximo 10 graus adiantado (apms) Com comando não originai varia muito, podendo chegar até 15 apms. Tudo depende de vários fatores, um dos principais é altitude, acima do nivel do mar. Mas em torno de 10 é excelente. Um motor pode até estar queimando um pouco de óleo, mas se tiver válvulas, comando, tuchos e carburador em bom estado e bem regulados, fica um com um ótimo rendimento.
Abraço
Legal Cuti,
ResponderExcluirE bom saber estes segredinhos, meu mecanico, tambem sempre da uma leve adiantada no Ponto...
Eu sempre gosto de ouvir a opiniao de outras pessoas experientes e que gostem de dodge.
Ha, antes que eu esqueça, eu tambem imaginei a Policia dando um tranco na Brasuca! KKKKKK,
Abraço.
Cuti, não gosto de motos, por ser muito grande eu tenho medo de cair e me estrepar. Mas eu gostei da história do salão. Eu sou do interior. Raramente vou para minha terra natal, pois meus pais não tem mais a fábrica. Mas quando vou, lembro da minha infância, do meu avô andando na pista da contra mão com o Magnum para não passar nas lombadas, das férias de 4 meses com meus amados avós, dos amigos que nem sei onde andam. E são lembranças gostosas, alimentam a alma. Gosto muito disto.
ResponderExcluirGrande abraço!
Cuti muito bacana seu post, parabens pelo blog! Adoro dodges e gosto muito de motos tbm, e eu no auge dos meus 18 anos ainda qro ter um dodge como primeiro carro.
ResponderExcluirvenho acompanhando seu blog já faz algum tempo e sempre me maravilho com um tempo q eu mesmo nem vivi, suas histórias fazem minha mente viajar no tempo e seus carros são fantásticos.
E realmente o RS não tem igual, ainda mais quando se tem um mate na mão e um dodge no galpão ;)
Grande abraço
Gabriel
Cuti meu amigo.... viuva negra sempre quis pelo menos chegar perto de uma mais nunca tive a oportunidade!
ResponderExcluirSou fã de yamaha tive uma rd 135, uma dt 180, uma dt 200 essa era um canhão trepadera de guias ótima moto para fugas kkkkk,minha ultima foi a ténéré uma delícia de maquina mais uma yamaha que vou ter saudades,não por causa do consumo e perigo, é a rd 350 ano 89 moderna!
Fiquei pouco tempo com ela, a moto andava muito a sençação do ypvs abrindo num tem igual mais para frear.........vixi os dois discos dianteiros seguravam legal a roda mais se voce juntar um pouquinho mais no manéte a frente escorrega, ela é muito leve! eu sentia a roda dar umas escorregadinhas quando se estava em alta velocidade e se freava, mais no geral eu só andei com cuidado!
Um coléga nosso o Marcão mecânico de motos tinha uma e cansou de dar ralo em cb 500 nos rachas de sexta no posto até que um dia dando um pinote ela travou o motor e o tombo foi forte, a moto deu pt e ele teve que fazer encherto nos joelhos e cotovelo!
Lucas
ResponderExcluirQuando precisares de algumas dicas do dodge, não te acanha! Pode perguntar
Abração
Vital
ResponderExcluirMotos ou se ama ou se odeia!! Não são como carros, que muitos não dão a minima, mas tem . Moto obrigatoriamente precisa gostar para ter.
Abraço
Cuti
Gabriel
ResponderExcluirEspero que consiga realizar o sonho de, como eu consegui, ter como primeiro carro um dodge. É uma graça que poucos alcançam!!
Este teu comentário sobre o Rio greande é sensacional. "Mate na mão e Dodge no galpão" Sabe que eu sou apaixonado por um galpão, aqueles do interior. Onde sempre tem uma vaquinha dentro, umas galinhas. Não sei se no futuro não cometo uma loucura e vou morar para o interior
Obrigado por seguir o blog e por comentar!
Abração
Cuti
Fabricio
ResponderExcluirÉ o que disse acima, moto ou se ama ou se odeia. Tu é um como eu, que ama. A sensação de liberdade que uma moto dá é uma coisa que não dá pra escrever, não sei explicar o sentimento, mas é muito bom.
As RDs nacionais andavam mais que as importadas da década de setenta, como a minha. Dizem que andavam mais até que as Honda 750 , as antigas importadas. Não sei!
Obrigado pelo comentario
Abração
Cuti
Cuti,
ResponderExcluirAlém das histórias com vários "quatro patas" no decorrer da minha vida, eu tenho um apreço todo especial com as duas rodas...Comecei essa paixão com onze anos de idade, que foi quando ganhei o meu primeiro veículo motorizado a gasolina, um ciclomotor Monark MS-50, que me deu muitas alegrias, e foi a primeira coisa que negociei sozinho na vida, vindo a trocá-lo com um conhecido em uma Yamaha RD-50 azul...Depois disso, e com a supervisão do meu querido pai, que era um negociante nato, assim como o meu avô, comecei os meus "rolinhos" de moto. Em SP cheguei a ter quase dez motos guardadas no quintal de casa. A receita era simples: comprava as motocas bem judiadas e ia reformando e fuçando em casa mesmo, depois da escola...Às vezes passava as tardes inteiras mexendo nelas, que tempinho bom !!!
Eu sempre tive motos, e as importadas e nacionais dos anos 70 a 90 eu tive praticamente todas, inclusive três RD 350 "das antigas" como a tua...Assino embaixo tudo o que disseste sobre elas, relato perfeito !!!
Hoje estou mais com a turma das quatro rodinhas, mas vez em quando me pego com saudades de sentir o vento percorrendo o corpo e a adrenalina subindo...
Nunca digo que dessa cachaça nunca mais beberei, se uma hora eu tiver grana sobrando e achar um Honda CB 400 II vinho ano 82 toda original e com baixíssima quilometragem aí sou capaz de fazer besteira, rsrsrs !!!
Nem que for só pra deixar de enfeite na sala de casa...
Valeu por mais esse "causo" maravilhoso e cheio de nostalgia !!
Grande abraço, meu amigo !!
Amigo Mário
ResponderExcluirQuem já teve moto sabe o prazer que é pilota-las, mesmo as pequenas como tu relatou acima.
Poderia ter te tornado um grande revendedor de motos hein?? Pois já tinha uma pequena frota em casa!
A RD350 antiga realmente é um sonho, muito boa!
Tive também uma CB400, ano 83 vermelha, que contarei mais pra frente
A algum tempo já venho sonhando em comprar uma moto de novo, talvez compre em um futuro próximo.
Obrigado pelo comentário
Abração
Cuti
Cuti! sabe que tava pensando a uns tempos atraz comprar uma moto pra ir pra facudade, só num fiz ainda pois fiquei medrosos depois que minha filha nasceu!
ResponderExcluirMais tó pensando numa xt 600! de carro levo 40 minutos até a facu, quando entro mais tarde e num pego transito não passa de 10min!
Pra mim andar de moto é igual a andar de dodge!
muito bom!pena que nosso transito esta muito perigoso!
Fabricio
ResponderExcluirRealmente a moto tem inúmeras vantagens. Deslocamenro mais rápido, economia, estacionamento, agilidade e por aí vai!! O problemão mesmo e quanto a segurança, o transito esta cada vez pior. Mas aqui na minha cidade ainda esta bom, tirando 3 ou 4 ruas do centro, muito movimentadas. De resto, o transito vai bem.
Abraço
Cuti
Essa Viúva eu vi de perto e tenho lembrança dela, depois que foi do Ronei, foi para mão de um amigo meu...Como eu era piá, não dava muita bola pras coisas, mas era a própria.Naquela época, lembro de ter colocado 2ª marcha numa RD-135....Resumindo: Não sei andar de moto....Respeito, tenho medo pra k..r..áio. Eita interior nem bão, e daquela pé de serra depois do Mariscão, até São Chico, onde tu quebrar, retoma aquele jeito das antigas....Só o RGS mesmo.
ResponderExcluirJacson
ResponderExcluirEsta te revelando um grande conhecedor das minhas viaturas!!!
É lá mesmo o lugar!!! Muito lindo
Abração
Cuti
Eu sabia o que é uma viúva negra, mas não sabia como ela fazia para ficar viúva. Achava que era algum problema estrutural, desconhecia essa história dela acelerar sozinha e não desligar... Que loucura isso. Todas tinham esse problema?
ResponderExcluirDos 70s, lembro de uns amigos dos meus pais que tinham moto BMW, acho que 1974. Eram dois irmãos. Um mudou para os EUA e a moto ficou por muitos anos sob capa. Isso foi no início dos 80s. Eram motos lindas. Andei com 4 anos junto com eles, não me lembro como. só sei que foi a única vez que andei de moto. Eu tenho mais de 2m de altura. Além das motos serem pequenas para mim, uma queda é perda total, rsss...
abraços
Vital
ResponderExcluirA danada era, e é, uma kamikasi(não sei sé é assim que escreve)Mas todas as Japonesas (RD350, importadas) são assim. Quando eu era guri, lembro de vários caras caindo com estas motos. Tu imagina, acelerar ela no fundo, e quando menos espera ela não desacelera??
Acho que um cara alto como tu é melhor do que um baixinho, pelo menos coloca as pernas no chão na hora do tombo!!!
Abração
Cuti
Jacson
ResponderExcluirJá passei por isto algumas vezes com o meu Charger Bi-color. Na primeira que me lembro,´parei em um posto de combustível em Porto Alegre, desci do carro, o frentista abastecendo, tudo certo! Aí para um carro do lado do Charger, desce uma mulher (até bem bonita), abre a porta do motorista, senta dentro e abre o porta luvas. Ela da uma furungada lá dentro e saí. E eu só olhando, já louco para dar uns tapas nela. Ela vem e me diz que achou que conhecia o carro. O marido tinha dado um ok de prsente a ela no início de 79. O dela teria um furinho na caixa do portaluvas. Me disse: Não é o meu, virou e foi embora!! Faço o que com uma mulher dessas????
Outra vez um cara me disse: Que coisa horrivel essas venezianas que tu pendurou aí!!! Parece um carro da Susepe!!
Que que é isto???
Abração
Cuti
Em homenagem ao Edu Coxinha, 1º comentário acima: Passei pelo mesmo faz uns 03 meses, a polícia rodoviária me parou: Documento veículo + cnh: o policial olhou e disse: bonito “dojão” Jacson, e começamos a papear (eu tinha compromisso estava me deslocando para uma audiência e não queria desapontar os homi da Lei). Daqui a pouco o companheiro dele liberou o veículo que estava vistoriando e se aproximou e virou uma reunião na beira do asfalto. Após as devidas elucidações, tive que dizer: Bom gurizada, vocês me dão licença, que tenho uma audiência por fazer, ai que o Policial devolveu os documentos e me desejou uma boa viagem, e eu um bom trabalho a eles.......
ResponderExcluirE quanto aos malas: Sexta feira passada estou alimentando o Pudim no Alles Blau (um posto na ida para cidade de Igrejinha – aquela cidade onde o Cuti ia fazer barulho a noite, rsrsrs), um taxista de POA se bateu dentro do carro quando viu o dodge e não se conteve, veio até a porta do carona e meteu a mão no trinco e queria abrir,...e eu olhando de dentro do carro, quando ele viu que estava fechada, ele fez sinal para que eu abrisse. Pensei eu, vai perguntar se é 4 ou 6 cilindros. Mas não, com muita relutância, destranquei o pino e fiquei olhando pra cara do loco, ele mete o cabeção dentro do carro e dá uma panorâmica e diz: “Eu queria ver se tinha os bancos de trás”.....e completa: Bonito o carro, vira as costas e sai....PQP....vai ver que as ópera window embaralharam ele........., já estava mau humorado por causa da gasolina, que tinha subido considerável, e num tanque de 107 litros, a dor só passa quando se ouve o ronco, mas primeiro tem que pagar né, rsrsrs.......
Putz, o cara era taxista de uma capital, vive no trânsito, e numa idade que devia beirar os 60 anos, ou seja, deve ter visto tudo que foi modelo de dodge, e vem parar há mais de 70 Km da capital, INFIA OS DEDO NO MEU PUDIM, e me solta uma besteira dessas, Jesus Chrysler, onde está você?
E vamo que vamo enchendo o blog de comentários, pro Cuti não desanimar e nos brindar com mais histórias. Abraços a todos
Jacson
ResponderExcluirMas que sujeito abusado hein Tche!!
Cuti, meu tio sempre conta a história em que ele, na época menor de idade, e pilotando uma viúva negra, foi perseguido por uma verâneio da polícia pelas ruas do centro daqui de Santo André. Ele fala que esta moto realmente era um foguete, e a polícia não teve muita chance depois que ele torceu o cabo!
ResponderExcluirAbraço, Max.
Max
ResponderExcluirAssim como o teu tio, existiram vários que se deliciaram e tiveram o prazer de pilotar uma moto como esta. Ontem mesmo um amigo veio comentar comigo sobre o prazer e a sensação de liberdade que só uma moto te dá. Só quem já teve sabe.
Nunca uma Veraneio vai pegar uma RD350, só a bala!! Apesar de que as Veraneios da ROTA aí em São Paulo, na época do regime militar, eram super mexidas de motor. Dizem que andavam como loucas. Li isto no livro do Caco Barcelos (ROTA 66) Sensacional leitura!!
Abração
Cuti
obrigado pela dica do livro!
ResponderExcluirabraço.
Max
ResponderExcluirVais gostar da leitura, com certeza
Abraço
Cuti