Hoje narro a história do meu vigésimo carro, décimo terceiro dodge.
Dedico esta postagem aos amigos da turma do V8, época mágica da minha juventude: Tiago Seger, Carlos Alberto de Oliveira (Ganso), Eraldo Cananni e Alnei Max Badermann. Escolhi esta postagem para falar um pouco mais deles porque este Dart sedan, foi também, do irmão do Eraldo, então é mais uma coisa em comum entre nós.
Conheci o Alnei e o Eraldo no ano de 1970, quando todos nós entramos no jardim da infância. Foi no Grupo Escolar Rodolfo Von Ihering. Esta escola fica bem em frente onde tenho meu escritório/oficina hoje. Depois nos afastamos, pois eles foram estudar em colégios diferentes dos quais eu estudei. Sei que os dois sempre andaram juntos. Eram amigos muito unidos, com toda certeza, da nossa turma da época eram os mais ligados.
Dedico esta postagem aos amigos da turma do V8, época mágica da minha juventude: Tiago Seger, Carlos Alberto de Oliveira (Ganso), Eraldo Cananni e Alnei Max Badermann. Escolhi esta postagem para falar um pouco mais deles porque este Dart sedan, foi também, do irmão do Eraldo, então é mais uma coisa em comum entre nós.
Conheci o Alnei e o Eraldo no ano de 1970, quando todos nós entramos no jardim da infância. Foi no Grupo Escolar Rodolfo Von Ihering. Esta escola fica bem em frente onde tenho meu escritório/oficina hoje. Depois nos afastamos, pois eles foram estudar em colégios diferentes dos quais eu estudei. Sei que os dois sempre andaram juntos. Eram amigos muito unidos, com toda certeza, da nossa turma da época eram os mais ligados.
Muitos anos mais tarde nos reaproximamos, foi lá pelo ano de 1978 ou 79,acho eu. Quando isto aconteceu, a dupla já tinham se juntado a mais dois amigos. Então conheci o Tiago e o Ganso. Foi uma fase da minha vida muito boa. Talvez nem eles saibam o quanto.
O tempo foi passando e a nossa turma ficando cada vez mais unida, nos encontrávamos todos os dias, ou quase, e ficavamos até alta madrugada trovando nas esquinas de Taquara. Época que existiam três boates famosas em nossa cidade, duas convencionais e uma não. As duas convencionais ficavam no centro da cidade, uma era no Clube comercial, se chamava Gota D'agua. A outra era no clube GEU. Bem diferente dos dias atuais, estas duas eram famosas por toda região. Taquara era uma cidade referência, tinha um enorme comércio, restaurantes, cinema, bares, entre tantas outras coisas, o que fazia da nossa cidade um grande centro regional.
As duas boates ficavam dentro dos clubes mais tradicionais da região. A outra, bem menos comentada, mas muito mais famosa e badalada, servia a classe masculina. Era conhecida no estado inteiro, na época nem eu sabia disto. Muitos anos mais tarde, fiquei sabendo nas minhas andanças por Porto Alegre e região metropolitana, que a boate Apolo 11 era referência estadual, trouxe cantores famosos do Brasil e até do exterior para animarem as grandes noitadas.
Portanto, nos sábados à noite vinham pessoas de várias cidades e consequëntemente apareciam muitos Dodges estranhos por aqui. E nós ficávamos vagando pelas ruas observando atentamente esta legião de carros e pessoas diferentes. Dificilmente um de nós cinco tinha um programa separado. Tem um outro camarada, mas este, não se juntava a nós com uma frequência assídua, o Kaka. Carlinhos.
O tempo foi passando e a nossa turma ficando cada vez mais unida, nos encontrávamos todos os dias, ou quase, e ficavamos até alta madrugada trovando nas esquinas de Taquara. Época que existiam três boates famosas em nossa cidade, duas convencionais e uma não. As duas convencionais ficavam no centro da cidade, uma era no Clube comercial, se chamava Gota D'agua. A outra era no clube GEU. Bem diferente dos dias atuais, estas duas eram famosas por toda região. Taquara era uma cidade referência, tinha um enorme comércio, restaurantes, cinema, bares, entre tantas outras coisas, o que fazia da nossa cidade um grande centro regional.
As duas boates ficavam dentro dos clubes mais tradicionais da região. A outra, bem menos comentada, mas muito mais famosa e badalada, servia a classe masculina. Era conhecida no estado inteiro, na época nem eu sabia disto. Muitos anos mais tarde, fiquei sabendo nas minhas andanças por Porto Alegre e região metropolitana, que a boate Apolo 11 era referência estadual, trouxe cantores famosos do Brasil e até do exterior para animarem as grandes noitadas.
Portanto, nos sábados à noite vinham pessoas de várias cidades e consequëntemente apareciam muitos Dodges estranhos por aqui. E nós ficávamos vagando pelas ruas observando atentamente esta legião de carros e pessoas diferentes. Dificilmente um de nós cinco tinha um programa separado. Tem um outro camarada, mas este, não se juntava a nós com uma frequência assídua, o Kaka. Carlinhos.
Dos cinco, o único que sempre estava de carro era o Alnei, sempre teve muita liberdade dos pais, gente rica. Já contei isto aqui no blog antes, mas vale lembrar, o pai do Alnei foi quem comprou o primeiro Maverick GT 302-V8 novo da cidade, ano 1974, vermelho Cadmiun. Lembro como se fosse hoje, na vitrine da agência Ford, Carluf ltda, estavam expostos dois Mavericks GT, um vermelho e um amarelo . O outro Maverick GT, o amarelo, foi vendido para um senhor, também conhecido nosso, do interior do município.
Neste Maverick do pai do meu amigo, nunca andei. Já tinham vendido quando me reaprocimei. Sei que algum tempo depois de compra-lo, o sr Hari, pai do Alnei, emprestou o Maverick GT para um cliente da fábrica e este caiu de uma ponte com o carro, então o venderam como estava. Foi consertado pelo novo dono. Posteriormente vi este GT por muitos anos andando em Taquara. O cara que comprou não tinha garagem, o carro dormia na rua , em frente a um edifício. Por fim, o dono dele foi morar nos EUA, e o Maverick também sumiu.
Neste Maverick do pai do meu amigo, nunca andei. Já tinham vendido quando me reaprocimei. Sei que algum tempo depois de compra-lo, o sr Hari, pai do Alnei, emprestou o Maverick GT para um cliente da fábrica e este caiu de uma ponte com o carro, então o venderam como estava. Foi consertado pelo novo dono. Posteriormente vi este GT por muitos anos andando em Taquara. O cara que comprou não tinha garagem, o carro dormia na rua , em frente a um edifício. Por fim, o dono dele foi morar nos EUA, e o Maverick também sumiu.
O avô do Alnei, sr Max, comprou o último Maverick 1979 LDO V8 que foi vendido na agência Ford de Taquara, que também durou pouco na família, pois foi abalrroado por um Fuca e destruiram a frente do carro. Mas antes de terem destruido o carro, houve muitas saidas nossas com ele. O sr Max morava em um apartamento no centro de Taquara, que dava para os fundos da fábrica. Por várias vezes pegamos o carro "emprestado" nas noites e madrugadas.
Certa vez escutamos uma conversa da avó do Alnei, dona Osmilda, com o marido, sr. Max. Ela disse, em tom bem alemoado: -"Max, este carro (Maverick) tem algum problema, é novo, tem só cinco mil quilometros, tem três pneus novos ainda, mas o pneu traseiro direito está completamente careca!!"
Para quem conhece, os Mavericks 79 sairam com os famosos pneus goodyear G800 205/70-14. Além de serem bem largos, eram os pneus mais bonitos que eu já vi na vida. Certa vez a dona Osmilda bateu em um cordão de calçada com o Maverick e cortou um dos pneus, deu um talho na banda. Eles colocaram o pneu fora e eu guardei de lembrança.
O pai do Ganso, seu Joel, também teve um Maverick Super V8, muito bonito. Era vermelho e tinha teto de vinil preto. Várias vezes fui junto com eles passear em Gramado nos finais de semana. Tenho boas lembranças das nossas conversas, quando nos encontravamos todos os sábados, em frente a casa dele. O Maverickão parado na rua e nós apreciando. Que tempo aquele!!!
No início da década de oitenta o Tiago tinha ganho do pai, senhor Rudi, uma Honda CB200 linda, que algum tempo depois trocaram, quando lançaram a CB400. Fato que lembro bem eram os nossos encontros no centro de Taquara, todos reunidos e tagarelando. Eu e o Ganso é que ficavamos até mais tarde da madrugada, os outros iam dormir. Nos domingos de manhã, eu dormia até meio dia, e seguidamente o Tiago que levantava cedo, passava lá em casa com a Honda CB400. Ia lá só para me tirar da cama as 9 ou 10 da manhã. Ula que eu tinha raiva daquilo!!! Tu era um xaropão cara!!! Mas amigo a gente releva.
Certa vez, estávamos eu e o Ganso na cidade de Igrejinha com o Opala de Luxo, 1978 do meu pai. Nesta época, eu ainda não tinha carteira de motorista. Mas, era outra época, então seguido nós iamos até esta cidade para dar umas voltas. Naquela noite, casualmente, estavam inaugurando uma boate no centro da cidade, a calçada em frente ao prédio estava lotada de gente, todos aguardando na bilheteria. Parei em frente a boate e comecei a fazer zeros com o Opalão, foi uma sequência de várias voltas, pé no fundo. Até hoje deve ter fumaça daqueles pneus voando pelos ares da região. Fazia uma sequência alternada, dando primeira no fundo, passando para segunda e retornando para primeira, alternando as marchas conforme a rotação do motor ia exigindo. Se o meu pai ler isto me mata!!! Até que em uma destas trocas de marcha, de primeira para segunda, a nojenta da caixa de 4 marchas do Opala, entrou ré. Quer dizer, claro que não chegou a entrar, mas acavalou as marchas. Tudo trancado, não ia nem para frente nem para trás. Entrei em pânico, pensei: to Fud...., enrolado, que vou fazer meu Deus do céu!!!!Nunca mais vou poder voltar para casa!!!
Já passava das duas da manhã, entramos desesperados na boate atrás de um amigo taquarense, que minutos antes, tinhamos visto entrar. Seu apelido é Fet Boy. Depois de alguns minutos lá dentro, encontramos o Fet, ele estava completamente mamado de cerveja. Contamos o que tinha acontecido e ele disse categórico:-"Vou resolver o teu problema". (Já viram algum bebado resolver problema de alguém????) Disse que conhecia um ótimo mecânico na cidade, que este era seu amigo, e que iria desacavalar as marchas do Opala. E eu acreditei!!!!!!!!!!
Bom, saímos da boate e entramos todos no Fuca do Fet. Ele durinho da manguaça, mas... saímos em busca do tal mecânico. O Fet Boy dirigia alucinadamente pelas ruas desertas da cidade, parecia que iria terminar o mundo!Acreditem, após andarmos algumas quadras ele entrou em uma rua na contramão, e não deu outra, tinha um enorme de um Galaxie estacionado em frente a um hotel, Galaxie novinho, novinho!! E..., nós batemos de frente no Galaxie!!! Eu estava sentado atrás, o Ganso na frente, lado carona e o Fet na boleia. No momento da batida, eu não esperava, voei para frente empurrando o banco dianteiro. Como o fuca não tem trava do banco, empurrei o Ganso contra o parabrisa. Imediatamente a nossa busca foi interrompida por aquela "parede".
No momento da batida o Fet disse: Vamos fugir, vamos fugir!!! Bebado é sem noção mesmo!! Não viu que o fuquinha não andava mais!!! O Ganso abriu a porta e voou para fora segurando a boca e berrando: Quebrei os dentes , quebrei os dentes...!!! Neste exato momento apareceu o porteiro do hotel, que mais parecia um General do Exército, gritando: Parem onde estão!! Tá todo mundo preso!! Se instaurou o caos na minha cabeça!!
Graças a Deus o Ganso não quebrou nenhum dente, nem ao menos se cortou. Foi só o susto. Alguns minutos depois o dono do Galaxie desceu do apartamento para o olhar o estrago no carro. Era um representante comercial que estava hospedado na cidade. Eu, neste momento, estava quase infartando! Só lembrava do meu pai, o que ele iria dizer do Opala!! Bom, fui olhar os estragos no Fuca, amassou a dianteira. Capô e paralamas. Incrivelmente o Galaxie apenas rasgou a borrachinha que tem no parachoque. Era um carro do ano, zero quilometro. O dono foi muito camarada, não chamou a polícia e não cobrou o estrago do Galaxie. A chutes e pauladas colocamos os paralamas do fuca no lugar e destravou as rodas. Eu estava totalmente desnorteado. Não quis mais entrar no fuca e voltei para onde estava o Opala a pé.
Chegando lá, entrei em um bar, pedi ao dono para dar um telefonema. Liguei para a casa do meu amigo Alnei. Eram três da manhã, seu Hari atendeu o telefone meio dormindo. Pedi desculpas e expliquei o caso a ele. Precisava urgentemente do Alnei, para me rebocar até Taquara com a Toyota. Ele me disse que o Alnei tinha ido à Porto Alegre, mas assim que chegasse, daria o recado.
Aí desanimei, fiquei sem ação, achava muito difícil o seu Hari falar com o Alnei naquela madrugada, pois estava dormindo. Caso falasse, achava quase impossível o Alnei, aquela hora da manhã, ir me socorrer. Literalmente eu estava em um mato sem cachorro!
Quando eram quase 5hr da manhã, as ruas já vazias, escutei o ronco da Toyota em alta velocidade cortando a avenida. Gritei e pulei como se tivesse ganho na megasena. Lembro muito bem do rosto dele, como sempre, estava com um belo sorriso. Ao parar a Toyota disse:"- Vocês só me dão trabalho!!!" E começou a rir. Atrelamos o Opala atrás da Toyota e fomos para Taquara. Na chegada a cidade, paramos e fui testar o Opala, para minha surpresa, a caixa continuava acavalada, mas tinha engatado a segunda, portanto o carro andava, só em segunda mas andava. Então fui para casa andando. Quando entrei portão a dentro, eram 6hr da manhã. Esperei meu pai acordar e contei que tinha acavalado as marchas do Opala, claro que omitindo alguns fatos. Levei uma bela e merecida de uma bronca e fui dormir.
A caixa do Opala/Caravan 4 marchas, a meu ver, tem um grave defeito. Uma chavetinha que segura os garfos, lá dentro, que é muito frágil. Anos depois aconteceu comigo a mesma coisa com uma Caravan 4100/250-S.
Esta foi apenas uma, entre as centenas das histórias com meus amigos. Todos foram ótimos amigos, mas o Alnei se destacava por algumas coisas. Pessoa muito boa, honesta e muito prestativo. Nunca vi ele falar de outra pessoa que não fosse para elogios. O que era dele era de todos. Nunca se negou a ajudar ninguém. Esta me fazendo falta e acredito que para meus outros amigos também.
Em seguida compramos nossos próprios carros, o Dart sedan 75 foi o primeiro deles e depois o Chevrolet Impala. O tempo foi passando, todos nós fazendo cursinho para vestibular,etc, etc. A vida ia seguindo conforme o combinado, até o dia 10 de julho de 1986, por volta das cinco horas da tarde. O Alnei estava indo a Porto Alegre para mais uma aula no cursinho pré vestibular e se envolveu em um acidente. Bateu de frente em um caminhão Chevrolet. Quando foram lá em casa me avisar do acidente, já me anteciparam que meu amigo não tinha resistido ao impacto. Lembro que passei aquela noita inteira sem dormir, fiquei andando pela cidade, a pé. Foi uma noite fria de inverno, o céu estava totalmente limpo e estrelado. Lembro bem a última vez em que eu e o Alnei conversamos, foi no domingo anterior ao acidente, em frente ao cinema Cruzeiro. Ele estava muito alegre, como sempre! Foi a nossa despedida.
Alguns dias depois , ganhei da dona Loiri, mãe do Alnei, a caixa de ferramentas do meu amigo. Ela estava atrás do banco do carro acidentado, totalmente amassada. Guardo ela até hoje.
Após a morte do meu amigo, a nossa turma ficou bem abalada, e tenho certeza absoluta, quem mais sofreu foi o Eraldo. O Tiago logo foi morar em Porto Alegre, eu e os outros dois ficamos em Taquara, mas não nos viamos mais com muita frequência.
O Eraldo tem dois irmãos, Duda e o Aldo. O Aldo comprou este Dart, mas quem andava muito com ele era o Eraldo. E este Dodge sedan era ótimo de andar, macio e silencioso. E com uma mecânica talmente confiável. O carro éra muito inteiro, não tinha massa plástica, tinha os estofamentos originais, câmbio de 3 marchas na coluna. Conforme saiu do forno! Logo que foi comprado foi feita uma revisão geral, e o que se constatou foi de que havia sido uma ótima aquisição.
Teve uma época em que eu e o Eraldo iamos com o carro quase todas as sextas à noite para Porto Alegre. Eu ficava com o Dodge já nas quintas feiras ou as vezes nas sextas pela manhã. O Eraldo trabalhava em Parobé, em uma fábrica de sapatos. Ao fim da tarde, eu ia a Parobé , pegava o Eraldo, e iamos direto a Porto Alegre.
O nosso amigo Tiago já morava lá, na rua Duque de Caxias. Por algumas vezes passamos no apartamento e ele ia junto nas nossas festas. Iamos em bares ou boates e ficavamos até o fim da madrugada. Por algumas vezes encostavamos o carro em uma rua qualquer e dormiamos dentro. Não digo que passavamos uma ótima noite de sono, mas com um pouco de trago na cabeça, vai bem.
Algum tempo depois, apareceu um cliente desesperado atras de uma caixa de 4 marchas do Dodge, e eu não tinha mais nenhuma em meu estoque. Fui até Canela e falei com o corvão, ele tinha duas e me vendeu uma. Passou mais algum tempo, o Corvão me ligou oferecendo a outra caixa, então, combinei com ele que nos dias seguintes iria busca-la.
Na semana seguinte, acho que foi uma quinta feira, bem cedo por volta das 6hr, estava eu subindo a serra para buscar a outra caixa do Corvão, cheguei na cidade de Gramado e peguei a estrada para Canela. Logo na saida da cidade de Gramado, existe um paradouro (Belvedere). A vista é muito linda, é um penhasco, de uns... sei lá, mil metros, é muito alto! É muito profundo, é bonito e assustador ao mesmo tempo. Quando eu estava passando bem em frente a este paradouro, olho para a murada de concreto e vejo o Corvão parado, meio descabelado! Parei e ele me disse, olha onde está o meu Dart preto. Olhei lá para baixo, só se via umas latarias amassadas, de cores pretas. O carro estava pendurado em galhos de árvores. Acho que o carro despencou uns duzentos metros morro abaixo e ficou grudado em árvores. Foi a sorte dele, um pouco mais abaixo não tinham mais árvores, iria ser uma queda livre.
Perguntei: -Que houve?? E ele: -Fui em uma festa em Gramado, tomei todas, quando estava voltando para casa nesta madrugada, dormi no volante e caí lá em baixo.
Eu que tinha ido lá para comprar a outra caixa de dodge, acabei comprando a caixa e o Dodge Sedan novamente. Dois dias depois fui lá buscar o carro. Como ele estava funcionando, fiz a viagem de Canela a Taquara rodando. Já conhecia uma boa rota alternativa, a mesma que tinha feito com o Dart azul Capri. A viagem foi bem engraça, cruzei por algumas pessoas e carros no caminho. Todos tinham uma visão diferente e inusitada. Faziam caras de pavor ao olhar para o carro. Eu tinha levado um capacete para usar, pois tinham muitos cacos de vidro dentro do carro, sem contar o vento gelado. Parecia um carro de rali, que participava de uma prova e capotou.
Cheguei em Taquara estava anoitecendo. No dia seguinte comecei a desmanchar o carro. De todos os dodges que desmanchei, este foi o mais rápido que vendi todas as peças. Do dia em que comprei ele, não levaram dois meses, vendi tudo em peças. Tive um lucro fenomenal. Até porque, era um carro de uso diário, não estava abandonado. Então as peças que não estragaram no acidente, eram todas boas.
Houve uma época, em que quase todos os sábados, eu e alguns amigos faziamos churrasco na minha oficina, como eu não tinha churrasqueira, tive a idéia improvisar uma no porta malas deste Dartão!! Tirei a tampa do porta malas e fazia o fogo no assoalho. Os espetos eram escorados no lugar da tampa. A carne tinha um gosto todo especial, sabor Dodge Dart!! Foram vários e vários churrascos ali dentro, até que certo dia o assoalho caiu!! Foram tiradas algumas fotos destes eventos, mas infelizmente não achei.
Na proxima postagem falo sobre um Dodge Le Baron 1980, prata
Certa vez escutamos uma conversa da avó do Alnei, dona Osmilda, com o marido, sr. Max. Ela disse, em tom bem alemoado: -"Max, este carro (Maverick) tem algum problema, é novo, tem só cinco mil quilometros, tem três pneus novos ainda, mas o pneu traseiro direito está completamente careca!!"
Para quem conhece, os Mavericks 79 sairam com os famosos pneus goodyear G800 205/70-14. Além de serem bem largos, eram os pneus mais bonitos que eu já vi na vida. Certa vez a dona Osmilda bateu em um cordão de calçada com o Maverick e cortou um dos pneus, deu um talho na banda. Eles colocaram o pneu fora e eu guardei de lembrança.
O pai do Ganso, seu Joel, também teve um Maverick Super V8, muito bonito. Era vermelho e tinha teto de vinil preto. Várias vezes fui junto com eles passear em Gramado nos finais de semana. Tenho boas lembranças das nossas conversas, quando nos encontravamos todos os sábados, em frente a casa dele. O Maverickão parado na rua e nós apreciando. Que tempo aquele!!!
No início da década de oitenta o Tiago tinha ganho do pai, senhor Rudi, uma Honda CB200 linda, que algum tempo depois trocaram, quando lançaram a CB400. Fato que lembro bem eram os nossos encontros no centro de Taquara, todos reunidos e tagarelando. Eu e o Ganso é que ficavamos até mais tarde da madrugada, os outros iam dormir. Nos domingos de manhã, eu dormia até meio dia, e seguidamente o Tiago que levantava cedo, passava lá em casa com a Honda CB400. Ia lá só para me tirar da cama as 9 ou 10 da manhã. Ula que eu tinha raiva daquilo!!! Tu era um xaropão cara!!! Mas amigo a gente releva.
Certa vez, estávamos eu e o Ganso na cidade de Igrejinha com o Opala de Luxo, 1978 do meu pai. Nesta época, eu ainda não tinha carteira de motorista. Mas, era outra época, então seguido nós iamos até esta cidade para dar umas voltas. Naquela noite, casualmente, estavam inaugurando uma boate no centro da cidade, a calçada em frente ao prédio estava lotada de gente, todos aguardando na bilheteria. Parei em frente a boate e comecei a fazer zeros com o Opalão, foi uma sequência de várias voltas, pé no fundo. Até hoje deve ter fumaça daqueles pneus voando pelos ares da região. Fazia uma sequência alternada, dando primeira no fundo, passando para segunda e retornando para primeira, alternando as marchas conforme a rotação do motor ia exigindo. Se o meu pai ler isto me mata!!! Até que em uma destas trocas de marcha, de primeira para segunda, a nojenta da caixa de 4 marchas do Opala, entrou ré. Quer dizer, claro que não chegou a entrar, mas acavalou as marchas. Tudo trancado, não ia nem para frente nem para trás. Entrei em pânico, pensei: to Fud...., enrolado, que vou fazer meu Deus do céu!!!!Nunca mais vou poder voltar para casa!!!
Já passava das duas da manhã, entramos desesperados na boate atrás de um amigo taquarense, que minutos antes, tinhamos visto entrar. Seu apelido é Fet Boy. Depois de alguns minutos lá dentro, encontramos o Fet, ele estava completamente mamado de cerveja. Contamos o que tinha acontecido e ele disse categórico:-"Vou resolver o teu problema". (Já viram algum bebado resolver problema de alguém????) Disse que conhecia um ótimo mecânico na cidade, que este era seu amigo, e que iria desacavalar as marchas do Opala. E eu acreditei!!!!!!!!!!
Bom, saímos da boate e entramos todos no Fuca do Fet. Ele durinho da manguaça, mas... saímos em busca do tal mecânico. O Fet Boy dirigia alucinadamente pelas ruas desertas da cidade, parecia que iria terminar o mundo!Acreditem, após andarmos algumas quadras ele entrou em uma rua na contramão, e não deu outra, tinha um enorme de um Galaxie estacionado em frente a um hotel, Galaxie novinho, novinho!! E..., nós batemos de frente no Galaxie!!! Eu estava sentado atrás, o Ganso na frente, lado carona e o Fet na boleia. No momento da batida, eu não esperava, voei para frente empurrando o banco dianteiro. Como o fuca não tem trava do banco, empurrei o Ganso contra o parabrisa. Imediatamente a nossa busca foi interrompida por aquela "parede".
No momento da batida o Fet disse: Vamos fugir, vamos fugir!!! Bebado é sem noção mesmo!! Não viu que o fuquinha não andava mais!!! O Ganso abriu a porta e voou para fora segurando a boca e berrando: Quebrei os dentes , quebrei os dentes...!!! Neste exato momento apareceu o porteiro do hotel, que mais parecia um General do Exército, gritando: Parem onde estão!! Tá todo mundo preso!! Se instaurou o caos na minha cabeça!!
Graças a Deus o Ganso não quebrou nenhum dente, nem ao menos se cortou. Foi só o susto. Alguns minutos depois o dono do Galaxie desceu do apartamento para o olhar o estrago no carro. Era um representante comercial que estava hospedado na cidade. Eu, neste momento, estava quase infartando! Só lembrava do meu pai, o que ele iria dizer do Opala!! Bom, fui olhar os estragos no Fuca, amassou a dianteira. Capô e paralamas. Incrivelmente o Galaxie apenas rasgou a borrachinha que tem no parachoque. Era um carro do ano, zero quilometro. O dono foi muito camarada, não chamou a polícia e não cobrou o estrago do Galaxie. A chutes e pauladas colocamos os paralamas do fuca no lugar e destravou as rodas. Eu estava totalmente desnorteado. Não quis mais entrar no fuca e voltei para onde estava o Opala a pé.
Chegando lá, entrei em um bar, pedi ao dono para dar um telefonema. Liguei para a casa do meu amigo Alnei. Eram três da manhã, seu Hari atendeu o telefone meio dormindo. Pedi desculpas e expliquei o caso a ele. Precisava urgentemente do Alnei, para me rebocar até Taquara com a Toyota. Ele me disse que o Alnei tinha ido à Porto Alegre, mas assim que chegasse, daria o recado.
Aí desanimei, fiquei sem ação, achava muito difícil o seu Hari falar com o Alnei naquela madrugada, pois estava dormindo. Caso falasse, achava quase impossível o Alnei, aquela hora da manhã, ir me socorrer. Literalmente eu estava em um mato sem cachorro!
Quando eram quase 5hr da manhã, as ruas já vazias, escutei o ronco da Toyota em alta velocidade cortando a avenida. Gritei e pulei como se tivesse ganho na megasena. Lembro muito bem do rosto dele, como sempre, estava com um belo sorriso. Ao parar a Toyota disse:"- Vocês só me dão trabalho!!!" E começou a rir. Atrelamos o Opala atrás da Toyota e fomos para Taquara. Na chegada a cidade, paramos e fui testar o Opala, para minha surpresa, a caixa continuava acavalada, mas tinha engatado a segunda, portanto o carro andava, só em segunda mas andava. Então fui para casa andando. Quando entrei portão a dentro, eram 6hr da manhã. Esperei meu pai acordar e contei que tinha acavalado as marchas do Opala, claro que omitindo alguns fatos. Levei uma bela e merecida de uma bronca e fui dormir.
A caixa do Opala/Caravan 4 marchas, a meu ver, tem um grave defeito. Uma chavetinha que segura os garfos, lá dentro, que é muito frágil. Anos depois aconteceu comigo a mesma coisa com uma Caravan 4100/250-S.
Esta foi apenas uma, entre as centenas das histórias com meus amigos. Todos foram ótimos amigos, mas o Alnei se destacava por algumas coisas. Pessoa muito boa, honesta e muito prestativo. Nunca vi ele falar de outra pessoa que não fosse para elogios. O que era dele era de todos. Nunca se negou a ajudar ninguém. Esta me fazendo falta e acredito que para meus outros amigos também.
Em seguida compramos nossos próprios carros, o Dart sedan 75 foi o primeiro deles e depois o Chevrolet Impala. O tempo foi passando, todos nós fazendo cursinho para vestibular,etc, etc. A vida ia seguindo conforme o combinado, até o dia 10 de julho de 1986, por volta das cinco horas da tarde. O Alnei estava indo a Porto Alegre para mais uma aula no cursinho pré vestibular e se envolveu em um acidente. Bateu de frente em um caminhão Chevrolet. Quando foram lá em casa me avisar do acidente, já me anteciparam que meu amigo não tinha resistido ao impacto. Lembro que passei aquela noita inteira sem dormir, fiquei andando pela cidade, a pé. Foi uma noite fria de inverno, o céu estava totalmente limpo e estrelado. Lembro bem a última vez em que eu e o Alnei conversamos, foi no domingo anterior ao acidente, em frente ao cinema Cruzeiro. Ele estava muito alegre, como sempre! Foi a nossa despedida.
Alguns dias depois , ganhei da dona Loiri, mãe do Alnei, a caixa de ferramentas do meu amigo. Ela estava atrás do banco do carro acidentado, totalmente amassada. Guardo ela até hoje.
Após a morte do meu amigo, a nossa turma ficou bem abalada, e tenho certeza absoluta, quem mais sofreu foi o Eraldo. O Tiago logo foi morar em Porto Alegre, eu e os outros dois ficamos em Taquara, mas não nos viamos mais com muita frequência.
Esta foto do meu amigo Alnei Max badermann foi me entregue pela mãe dele, dona Loiri, alguns dias depois da trágica morte do meu amigo |
Nesta foto, nós estavamos no interior da fábrica. O Alnei tinha tirado o motor de uma DKW que ele tinha comprado recentemente, para reforma. Ao fundo o motor. |
O Eraldo tem dois irmãos, Duda e o Aldo. O Aldo comprou este Dart, mas quem andava muito com ele era o Eraldo. E este Dodge sedan era ótimo de andar, macio e silencioso. E com uma mecânica talmente confiável. O carro éra muito inteiro, não tinha massa plástica, tinha os estofamentos originais, câmbio de 3 marchas na coluna. Conforme saiu do forno! Logo que foi comprado foi feita uma revisão geral, e o que se constatou foi de que havia sido uma ótima aquisição.
Teve uma época em que eu e o Eraldo iamos com o carro quase todas as sextas à noite para Porto Alegre. Eu ficava com o Dodge já nas quintas feiras ou as vezes nas sextas pela manhã. O Eraldo trabalhava em Parobé, em uma fábrica de sapatos. Ao fim da tarde, eu ia a Parobé , pegava o Eraldo, e iamos direto a Porto Alegre.
O nosso amigo Tiago já morava lá, na rua Duque de Caxias. Por algumas vezes passamos no apartamento e ele ia junto nas nossas festas. Iamos em bares ou boates e ficavamos até o fim da madrugada. Por algumas vezes encostavamos o carro em uma rua qualquer e dormiamos dentro. Não digo que passavamos uma ótima noite de sono, mas com um pouco de trago na cabeça, vai bem.
Algum tempo depois, apareceu um cliente desesperado atras de uma caixa de 4 marchas do Dodge, e eu não tinha mais nenhuma em meu estoque. Fui até Canela e falei com o corvão, ele tinha duas e me vendeu uma. Passou mais algum tempo, o Corvão me ligou oferecendo a outra caixa, então, combinei com ele que nos dias seguintes iria busca-la.
Na semana seguinte, acho que foi uma quinta feira, bem cedo por volta das 6hr, estava eu subindo a serra para buscar a outra caixa do Corvão, cheguei na cidade de Gramado e peguei a estrada para Canela. Logo na saida da cidade de Gramado, existe um paradouro (Belvedere). A vista é muito linda, é um penhasco, de uns... sei lá, mil metros, é muito alto! É muito profundo, é bonito e assustador ao mesmo tempo. Quando eu estava passando bem em frente a este paradouro, olho para a murada de concreto e vejo o Corvão parado, meio descabelado! Parei e ele me disse, olha onde está o meu Dart preto. Olhei lá para baixo, só se via umas latarias amassadas, de cores pretas. O carro estava pendurado em galhos de árvores. Acho que o carro despencou uns duzentos metros morro abaixo e ficou grudado em árvores. Foi a sorte dele, um pouco mais abaixo não tinham mais árvores, iria ser uma queda livre.
Perguntei: -Que houve?? E ele: -Fui em uma festa em Gramado, tomei todas, quando estava voltando para casa nesta madrugada, dormi no volante e caí lá em baixo.
Eu que tinha ido lá para comprar a outra caixa de dodge, acabei comprando a caixa e o Dodge Sedan novamente. Dois dias depois fui lá buscar o carro. Como ele estava funcionando, fiz a viagem de Canela a Taquara rodando. Já conhecia uma boa rota alternativa, a mesma que tinha feito com o Dart azul Capri. A viagem foi bem engraça, cruzei por algumas pessoas e carros no caminho. Todos tinham uma visão diferente e inusitada. Faziam caras de pavor ao olhar para o carro. Eu tinha levado um capacete para usar, pois tinham muitos cacos de vidro dentro do carro, sem contar o vento gelado. Parecia um carro de rali, que participava de uma prova e capotou.
Cheguei em Taquara estava anoitecendo. No dia seguinte comecei a desmanchar o carro. De todos os dodges que desmanchei, este foi o mais rápido que vendi todas as peças. Do dia em que comprei ele, não levaram dois meses, vendi tudo em peças. Tive um lucro fenomenal. Até porque, era um carro de uso diário, não estava abandonado. Então as peças que não estragaram no acidente, eram todas boas.
Houve uma época, em que quase todos os sábados, eu e alguns amigos faziamos churrasco na minha oficina, como eu não tinha churrasqueira, tive a idéia improvisar uma no porta malas deste Dartão!! Tirei a tampa do porta malas e fazia o fogo no assoalho. Os espetos eram escorados no lugar da tampa. A carne tinha um gosto todo especial, sabor Dodge Dart!! Foram vários e vários churrascos ali dentro, até que certo dia o assoalho caiu!! Foram tiradas algumas fotos destes eventos, mas infelizmente não achei.
Na proxima postagem falo sobre um Dodge Le Baron 1980, prata
Cuti tudo bem?
ResponderExcluirQue época heim!!!
Sinto muito pelo seu amigo!
Esse post me deu uma ideia:
Vou tentar reunir a minha turma, faz uns 10 anos que não tomamos umas juntos!!!!!
Até mais!!!!!!
Opa !!! História nova !!! Vou buscar um café e ler !!! Grande abraço !!!
ResponderExcluirFabricio
ResponderExcluirÉ uma ótima idéia, o tempo passa muito rapido. Abraço
Cuti
Vital, vou ficar no aguardo
ResponderExcluirAbração
Cuti, essa história tem vários momentos. Um que rolei de rir, imaginando vocês concertando o Fusca no chute. Isso deve ter sido impagável! Eu andei muito com o 1300L do meu pai, e lembro que quando batia, desentortávamos de qualquer jeito no martelo! E o Fuca continuava!
ResponderExcluirO segundo momento é muito difícil de ler. Perder um amigo, no auge da juventude dá um vazio muito grande, e não deve ter sido fácil. Nunca perdi um amigo próximo, mas lembro de certa ocasião na escola de engenharia, quando três colegas se envolveram num acidente. Dois morreram e o outro ficou com seqüelas bem graves. Andava de cadeira de rodas no campus. Teve também perda de coordenação. Não sei se ele conseguiu acabar a escola, mas era uma situação muito triste.
Já a parte do Dart preto é fantástica. Como seu amigo não se machucou? Como o carro andava ainda?
Excelente história! Vou reler.
Grande abraço!!!
Vital
Vital
ResponderExcluirA do fuca é mesmo impagável, quando estava escrevendo , ria a todo momento.
Quanto ao amigo, é difícil! Um parceirão é sempre insubstituível.
Agora, sobre o sedan preto, não me pergunta como andou depois, só dodge mesmo. Depois do acidente fez uma viagem de 100km numa boa! Tu já viu bebado se machucar?? O santo protetor dos borrachos é muito forte!
Abração
Cuti
Grande Cuti !!! Novamente surpreendendo seus amigos com mais uma história excelente !!! Esta história me pareceu muito especial, pois ela relata momentos engraçadíssimos onde voces provavelmente voces se divertiram muito e momentos difíceis como perder 2 amigos... Ja perdi familiares, mas nunca um amigo próximo como era o seu, mas imagino o vazio e a tristeza que não se deve sentir... Mas com certeza de onde ele está ele deve ficar é muito feliz de ver que seus amigos se lembram dele até hoje e lembram com tantos detalhes tudo que voces passaram juntos !!! Isso é o mais importante de tudo !!!
ResponderExcluirAgora a parte do "E eu acreditei !!!" cara, minha patroa veio ver porque eu ria tanto alto na frente do computador pq eu poderia acordar os meus filhos !!! kkkkkkkk !!! excelente !!!
Parabéns meu amigo mais uma vez por nos presentear com suas histórias !!!eu ja tava ansioso pela próxima hehehe !!!
Um abração
Edu Coxinha
E cada historia que fico ate arrepiado, tempo bom que se tinha dodge com mais fartura...
ResponderExcluirLamento pelo seu amigo, da pra imaginar a sensaçao do vazio no peito.
Qual foi o carro que ele estava dirigindo neste acidente?
Abraços,
Lucas.
Edu Coxinha. Concordo contigo, acho que o lugar em que meu amigo Alnei está, seja onde for, gostou da homenagem.
ResponderExcluirNos divertiamos muito naquela época, tempo bom aquele. Muito obrigado pelo comentario
Abração
Cuti
Lucas
ResponderExcluirEstava em um Passat, tenho a foto do acidente, mas achei meio pesada para colocar aqui no blog.
Obrigado pelo comentário
Abração
Cuti
Cara, só 1 comentário sobre o post: EMOCIONANTE
ResponderExcluirP.s.: Apesar de escrever pouco sempre visito o blog pelo menos 1 vez por dia, obrigado por nos honrar com verdadeiros momentos de prazer Cuti...
Grande Cuti!
ResponderExcluirAs suas postagens sempre são uma grande surpresa.
É muito bom saber, que ainda existem pessoas como você, que levam os grandes momentos da vida guardados no peito.
Perder dois grandes amigos assim como eram os seus, realmente é algo muito triste.
Acho muito legal da sua parte também, guardar pequenos amuletos que lembrem seus amigos,seja uma antiga caixa de ferramentas ou um pneu que pertenceu ao carro da família.
Um forte abraço Cuti!
Continue nos brindando com estas grandes histórias.
Mauricio
http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/
Graande Cuti,
ResponderExcluirGrandes histórias!!!! Bela homenagem...os verdadeiros amigos estão guardados no nosso peito onde quer que estejam....
Meu grupo de amigos aqui em SP são todos desde a época de colégio (mais de 20 anos), dinheiro nenhum paga isso....muitas histórias!!
Dei muitas risadas com a "panca" do Fusca kkkkkkkk
Abração
Edu Silva
Binho. Obrigado meu amigo!A questão não é o quanto escreves, mas sim, a qualidade das palavras. O meu prazer é ler os comentários de vocês.
ResponderExcluirAbração
Maurício. Realmente o costume de guardar coisas, principalmente aquelas que fazem parte da minha história. De certo o dia em que eu me for desta vida, alguém vai achar tudo e dizer: Porque que esse cara guardava todo este lixo??? mas, fazer o que?? Eu gosto
Obrigado pelo comentário, é um prazer para mim le-los
Abração
Eduardo Silva
Fico gratificado quando sei que minhas postagens levam alegria, que fazem as pessoas viajarem. Obrigado!
Abração
Cuti
Realmente um amigo destes é coisa pra se guardar pra sempre do lado esquerdo do peito dentro do coração. Sinto pela sua perda.
ResponderExcluirE graças a Deus o Corvão não se foi no penhasco.
Mais um post magnífico.
Parabéns.
Eliézer
ResponderExcluirObrigado
Abração
Atesto a todos os leitores e amigos do Blog que o lugar onde o Corvão quis aprender a voar é alto por demais, passei ontem por lá...Mais uma prova viva que o santo dos borrachos é forte. Abraços
ResponderExcluirFala Jacson
ResponderExcluirEste de aprender a voar é uma boa, pena não lembrei, hehehehe
Abração
Cuti
Cuti,
ResponderExcluirMuito bom o post ! Meio triste, mas muito bom ...
Vale dizer que estes Darts Sedan 79 pretos foram feitos para uso do Senado Federal ... Ao que tudo indica foram cerca de 50 carros comprados pelo Senado, encomendados na cor preta (que só era feita por encomenda) ...
Em algum momento da décade de 80 os carros foram leiloados ...
A grade maioria já se foi, como este do teu amigo ...
Um recentemente morreu em Poços de Caldas, no desmanche de Formosa tem restos de um que ainda tem o número da frota pintado no cofre ...
Em Brasília tem um muito bom, que recentemente foi repintado ... Eu tenho um para restauração completa, que comprei em Brasilia há uns 5 anos atrás ...
Abração,
Badolato
Badolato
ResponderExcluirRealmente estes dodges sedans são sensacionais. Este preto, não sei se por causa do governo, mas que carro gostoso de andar. Com toda certeza, pelo menos para mim, os sedans 79/ são os melhores dodges de dirigir, disparado!
Obrigado pelo comentário
Abração
Cuti
Cuti, muito legais essas histórias, como sempre. A ressalva fica por conta da perda dos amigos.
ResponderExcluirPra mim não tem Dodge 79-81 mais legal que um Dart preto, coupe ou sedan, são lindos mesmo!
Falando nos Maverick, creio que o amarelo GT que citaste no início do post, seja de um amigo aqui de Garibaldi - pelo menos lembro que o carro veio de Taquara, lá pelos idos de 1993, e está excelente até hoje. Abraço!
JAmes
Prezado James
ResponderExcluirAchos os dodges 79 pretos muito bonitos, os antigos até não gosto muito nesta cor.
Sobre o Maverick, deve ser este mesmo, pois foi nesta época em que venderam ele, e foi para a serra. Me parece que tinham tirado as listas laterais do GT, mas o carro era muito novo
Obrigado pelo comentário
Abração
Cuti
Cuti, sinto muito pelo seu amigo, eu perdi um primo com 17 anos em um acidente de moto dentro de um condomínio do Guarujá e sei como é difícil superar uma perda assim. Ele era uma pessoa especial como seu amigo, e acredito que pessoas assim, são tão queridas, que por vezes são chamadas mais cedo para o andar de cima, pois ja tinham evoluído muito para continuar por aqui.
ResponderExcluirGrande abraço!
Max, tem razão, as melhores pessoas são as que vão primeiro, provavelmente por terem comprido sua missão
ResponderExcluirObrigado pelo comentário
Abração
Cuti
Então é por isso que o Sarney não vai nunca ?????
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Badola
ResponderExcluirSó o sarney???? Acho que a camarilha toda não vai por isto!!!!!!!!!!!
Cuti,
ResponderExcluirSó agora eu li a tua última postagem...Rapaz, eu sei muito bem o que é perder amigos em acidentes, aconteceu algumas vezes comigo, a dor nossa e da família é muito forte. Uma sensação irreparável, e como foi dito acima, os bons vão antes para nos vigiar...
E quanto ao Sedan bicudo 79, muito legal, hein ??? Pena que ele tenha se acabado num precipício...Foi resgatado do buraco e ainda veio rodando...Coisas de Dodge, só quem teve ou ainda tem consegue entender...
Só imagino os espetos na "Dartsqueira", deve ter sido coisa de louco !!!
Quem sabe um dia eu acabe achando uma traseira de Dodge irrecuperável e a gente faça uma dessas...Uma ótima idéia pra reunir a turma, hehehehhe !!
Abração, meu amigo !!!
Mário
ResponderExcluirTem passagens na vida da gente que ficam eternizadas. Mas acho que é tudo é para o melhor.
Quem sabe uma hora destas vamos repetir o churrasco no Dodge, hein? Seria ótimo!!
Abração
Cuti
Lí assim que vc postou mas acabei não comentando...
ResponderExcluirÓtima postagem! Deve ter sido um momento bem triste na sua vida a perda deste grande amigo...
O acontecimento com o Dart foi incrível! Dodge é Dodge, não para nem a pau!!! Hahaha
Abração.
http://dodgefever.blogspot.com/
Marcos
ResponderExcluirObrigado por comentar. Tens razão, dodge nem a pau!!
Abração
Cuti
cara que historia hein!!!
ResponderExcluirvou te ler toda semana agora
um abraço quebra costela para ti
Juliano
ResponderExcluirTive uma boa surpresa quando entrei no blog e te vi como seguidor. Obrigado pelo comentário! Grande abraço
Cuti
Cuti, estava aqui fuçando na net, olha o que achei ! a História do irmão do meu pai, o Neco. Tu sabes, sou filho do Lú, irmão do Alnei, não conheci meu tio, infelizmente, chorei muito lendo isso ! Lindas histórias ! Gostaria muito de ver as lembranças que vocês tem dele e desta época linda ! Maurício Max Badermann
ResponderExcluirMaurício
ResponderExcluirTive uma grata surpresa em ler teu comentário. Sabe, desde que criei o blog, à quase um ano, não contei para ninguém sobre ele, todos os comentários e seguidores que tem o blog, assim como tu,o acharam por acaso.
Quando resolvi escrever todas estas histórias, pensei em deixar um registro de como foi a minha juventude, ao qual, foi passada junto de grandes amigos como o teu amado tio.
Um grande abraço
Cuti